Capítulo 38 - Vitor Parte II

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Pessoas amadas.

dividi o capitulo por medo do aplicativo dar de louco comigo de novo. 

QQ coisa me avisem por favor.

bju


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Capitulo 38 Vitor Parte II


Tomei coragem e voltei a ler em voz alta para a morena ouvir.

"" Mas as surpresas não acabam ai.

Uma semana depois de sabermos que era uma merda de uma menina você decidiu fazer uma droga de um jantar para dar a noticia as retardadas das suas malas.

E a idiota mimada e fresca da sua irmã aproveitaria pra apresentar a merda do namorado pra família.

Eis que no maldito dia me entra pela porta a velha chata, a fresca mimada e ao lado dela o ilustre namorado.

Que nada mais era do que meu amado e querido Antonio.

O filho da minha madrasta.

O possível pai da droga de bebe que eu carregava.

O maior culpado da minha desgraça.

Que ao invés de denunciar e me ajudar, assistia as barbaridades que o velho nojento fazia comigo e esperou paciente poder ele mesmo fazer tudo que queria.

Sim, o mesmo Antonio que se casou com sua irmãzinha querida.

Que me chantageou e continuou abusando de mim mesmo grávida ameaçando me matar como ele havia feito com meu pai e minha irmãzinha.

Sim, ele foi quem não resistiu e estuprou minha irmã.

E meu pai a matou pra esconder o crime dele.

Naquela época na roça as crianças não eram registradas no nascimento e ela com seus 5 anos, apenas 5 anos não tinha certidão.

Nunca soube o que aconteceu com o corpo dela.

Ela apenas sumiu.

E nunca haverá provas de sua existência.

Apenas em minha memória.

Ela morreu por minha culpa.

Minha culpa.

Minha mãe antes de morrer me registrou e eu já freqüentava a escola.

Sentiriam minha falta.

E por isso ele não poderia se arriscar que os abusos que fazia comigo viessem a tona e Antonio sabendo disso o chantageou.

Demorei mas aprendi, quando comecei a entender o que acontecia a meu redor e que eu também poderia chantagear ou tentar fugir daquela situação reagi.

Demorei, mas reagi.

E me dediquei a escola e ganhar a bolsa tão sonhada para algumas meninas.

Mas que para mim, era a única salvação daquele mundo de miséria, agonia e desespero que eu vivia.

Aproximar-me das meninas ricas no colégio foi fácil.

Eu era de dar pena mesmo, e Helena viu que apenas me faltava um banho e roupas limpas pra me tornar a amiga linda que ela precisava.

Não sou idiota, o que ela queria era apenas uma mucamba que ficasse ao seu redor babando nela.

E eu fiz isso, apenas pra ter a chance de agarrar um cara rico que me tirasse da pobreza.

Uma Chance a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora