Capitulo 22 Parte II - Vitor // Emily

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Capitulo 22  Parte II – Vitor / Emily

... Vitor...

Quando percebo que ela esta tentando se afastar de mim sinto o desespero invadir meu ser e me fazer sentir que estou perdendo a batalha novamente.

-Emily... – chamo e ela bate a porta com força saindo do quarto e me deixando ali.

Literalmente de pau na mão novamente.

Vou até a porta e dou um murro nela.

-Porra!- grito em desespero.

Decido a ir atrás dela.

Abro a porta e tento sair em disparada, mas me choco contra o corpo dela que esta parada de frente a porta.

Aproveito para segurar em seu ombro e a empurrar até a parede do corredor.

-Emily...-tento falar mas ela me impede.

-Vitor, eu... isso não vai dar certo...

-Porque? Você me pediu para não te deixar pensar.

-Mas Vitor, eu tenho medo...

-Me deixa cuidar de você! – peço já me aproximando e beijando seu rosto.

Faço uma trila de beijos por seu pescoço, descendo de encontro aos seios.

Segurando em sua cintura e apertando para que ela sinta minha ereção no ventre...

Ela se contrai colocando as mãos em meu peito e me empurra.

-Vitor eu preciso te contar...

Olho em seus olhos e ela esta com um olhar serio de súplica.

Sei que se eu continuar a beija-la ela ira deixar que as carícias a distraia.

Mas sinto a necessidade dela em me contar algo transbordar por seus olhos.

Pego em suas mãos e a levo de volta ao quarto.

Ela não resiste e me segue calada.

Sento-me na cama segurando em suas mãos e a puxo para sentar entre minhas pernas de costas pra mim.

Encaixo meu rosto na curva de seu pescoço e beijo levemente enquanto acaricio seus braços.

Abraço-a, beijo, acaricio para deixa-la relaxada.

-Vitor, quando tudo aconteceu, os médicos disseram que havia algo de errado comigo e que tentariam reconstruir minha... É... minha...

Ela tenta, mas não consegue terminar a frase, o que aumenta ainda mais o aperto em meu peito.

Suspira e continua.

-Eu me lembro de partes de frases que ouvi entre uma anestesia e outra.

Ela conta pausadamente entre as lagrimas e os soluços.

Mas não tento impedir, pois sei que este momento de confiança em que ela esta me contando algo tão importante pode ser fundamental para nossa relação.

NOSSA RELAÇAO!!!

Sim, nossa relação.

Suspiro e beijo seu pescoço a apertando entre meus braços para dar mais conforto e confiança.

E ela continua.

-Passei dias naquele hospital e pedi a minha mãe, que respeitasse meu momento. Não queria conversar sobre o que aconteceu nem saber o que havia acontecido de errado comigo.

Ela se senta ainda mais junto a meu corpo, mas percebo que esta incomodada com a minha ereção tocando suas costas.

Porem simplesmente, não consigo evitar.

Uma Chance a FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora