A insurgência do caos
A liberdade já não existe mais.
Se é que um dia existiu.
O que te saciava, te deixando em paz, já não adianta mais.
E com esse vazio, você continua por um fio.
Continua como uma forte árvore na tempestade.
Assim relembra da cidade que um dia fez parte em sua primeira realidade.
Mas, na verdade, o futuro é o passado e o passado é o futuro.
Assim revemos um furo passado o qual foi passado pelo aço puro.
Absurdo.
Uma vez que se perde, não se retém.
Assim busca sentir-se zém enquanto segura no colo um neném de alguém.
Alguém que nem importa, pois a derrota o fez uma pessoa morta.
E a andada torta corta a linha da sanidade que você já não suporta.
E o poeta paga de louco enquanto o louco paga de poeta.
E, assim, ele caneta em meio à capela da cidade perdida.
E inquieta.
Maldita.
11 de janeiro de 2024
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Canal11: O portal da depressão
PoetryPDF DO PROJETO: https://drive.google.com/file/d/1SVBWWE0NzCMBqXfEd2pIPmXzDuZcRyjD/view?usp=sharing Esta é uma coletânea a qual eu não fiz como algo completo, mas sim algo que apenas se torna concreto se levado em conta a sua sequência, "Amadurecimen...