Esperança - Temporariamente em Hiato

Capítulo 07

Oii Gente!

Desculpa colocar mais um recado assim, é que eu realmente fiquei na dúvida se o capítulo estava bom, mas como eu preciso dar continuidade ao livro não é?

Então, espero mesmo que tenha ficado bom, comentem aí a opinião de vocês viu? Quero saber!

Vou parar de enrolar, beijos e boa leitura (:

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O ambiente estava vazio, mas não completamente, tinha poucos casais e uma mesa com uma família completa, lá tocava algumas músicas suaves que deixavam o ambiente tranquilo e suave.

- Pronta para experimentar o melhor spaghetti da capital?

- O que é isso?

- Não me diga que não conhece spaghetti!?

- Na verdade, não faço ideia do que seja.

James riu e rapidamente chamou um dos rapazes, pediu um prato de nome desconhecido e garantiu que Esperança gostaria.

- Meu Deus como não tinham me apresentado isso antes!?

- Sabia que iria gostar.

- Isso é uma delícia! - ela disse com a boca cheia. - Desculpe os maus modos - eles riram.

- Tudo bem, acontece! - James ria do jeito dela e ela parecia sem graça por não saber comer aquilo. - Olha, você pega o garfo e enrola, assim não precisa sujar a boca de molho, viu? - Ele fez, mas ela não entendeu nada. - Vou te mostrar.

Ele se levantou e foi para o lado dela, pediu licença para pegar em sua mão e ela consentiu, ele estava cada vez mais perto e ela acabou por sentir seu perfume que já estava deixando-a hipnotizada.

- Você faz assim... - James tentava, sem sucesso, se distrair da proximidade que estava dela pois não queria ser ousado demais para satisfazer suas vontades.

Mas a carne é fraca.

James soltou o que ocupava as mãos e a beijou.

Seus lábios se tocaram e ela não se surpreendeu pois também queria aquilo e era mais do que nítido.

Ela pousou suas mãos na nuca dele como um apoio para as infinitas explosões dentro dela, não era seu primeiro beijo, mas foi como se fosse, a suave e veraz forma que aquilo aconteceu a fez sentir tudo, todos os sentimentos possíveis e existentes de uma só vez.

- É...

- Shhh - ela pôs seu indicador em sua boca - não fala nada, você me impressiona ainda mais em silêncio.

James voltou ao seu lugar, sorrindo de uma orelha a outra e ela, da mesma forma.

Eles não se falaram muito no começo, depois, começaram a conversar sobre baboseiras do dia a dia, só para não deixar pairar o silêncio.

"Querida mãe,

Eu estou muito feliz, apesar de morrendo de saudades. Preciso te contar a boa nova!

Lembra-se do guarda que havia dito na última carta? Ele me chamou para sair! E...

Ele me beijou! Estou tão animada, mas também com um pouco de vergonha.

Nos vemos várias vezes todos os dias, espero que ele me chame para sair mais vezes!

Até a próxima mãe! Estou com saudades!

Te amo!

Com muito amor,
Esperança."

Dobrou o papel e dessa vez colocou em um envelope de carta, escreveu a remetente e a destinatária e colocou o envelope em cima da mesa, no seu campo de visão para assim que acordasse, lembrasse de levá-lo ao Rei.

Mal havia começado a madrugada, e ela despertou. De repente, pois não sabia o que te atormentava e que a fez perder o sono.

- Droga. - murmurou sonolenta.

Sem muitas opções, foi até a sacada do seu quarto. A grande porta bloqueava o vento frio que a surpreendeu, pois estava só de camisola, mas resolveu enfrentá-lo assim mesmo.

A vista era do jardim que havia estado com James dias atrás, os vagalumes agoram voavam alto e a luz da lua banhava tudo abaixo dela.

As estrelas no céu, eram muitas, incontáveis e infinitas em seu brilho único.

Em seu pensamento, mesmo olhando para todos esses fenômenos, nada se comparava aquele beijo.

Quem é aquele deitado na grama?

James.

Sem os sapatos, sem a camisa e com o cabelo completamente bagunçado.

O admirador de astros.

- Bom dia! - Disse a criada.

- Hã?

- A senhorita dormiu bem?

- Dormir? Quem?

- Vou preparar um banho para a senhorita. - a criada tentava esconder o riso.

- Banho, isso o que eu preciso.

A criada imediatamente correu para preparar o banho de Esperança enquanto ela tentava se levantar do chão, onde dormiu sabe-se lá por quantos minutos.

- Que cara horrorosa Esperança! O que aconteceu com você?

- Bom dia para você também Jane, não consegui dormir, na verdade...

- Ah! - a animação e o susto foi tão grande que assustou Esperança - Você precisa me contar sobre o...

- Bom dia meninas. - disse o Rei, nos pegando de surpresa e nos abraçando por trás.

- Bom dia pai - Jane respondeu.

- Sobre o que estavam falando com tanto entusiasmo?

- Entusiasmo? Não pai.

- Eu ouvi claramente, vocês estavam conversando sobre alguma coisa.

- Jane, mal contamos ao seu pai sobre aquilo! - disse Esperança e Jane se parou confusa.

- Aquilo?

- Sim! Aquilo.

- Ah sim! Aquilo!

- Então, o que querem me dizer? - perguntou ao Rei.

- Nós queríamos conhecer a capital, já estamos aqui a uns dias e gostaríamos de sair um pouco, não é Jane?

- Claro, é sim.

- Ah, é só isso meninas? Se for, vocês estão autorizadas a ir, mas por favor, não vão sozinhas, peça ao Major para liberar guardas para as acompanharem.

- Sim senhor - elas disseram animadas.

- Agora eu preciso ir, e acho que vocês também. Nos vemos no café. - Jane e Esperança fizeram uma reverência e esperaram o Rei sair.

- Esperança, você é uma gênia!