- Ja haviam se passado dias, era exatamente o dia 1° de setembro, dia de ir para Hogwarts.
Delphi acordou animada e logo foi se arrumar, assim que terminou, desceu para o café da manhã.
– Bom dia!
- Delphini diz toda sorridente
– Vemos que alguém acordou animada
- Lúcio fala, sem tirar os olhos do seu profeta diário
– Sim! Estou animada pra ir a Hogwarts
- Delphi diz se sentando para comer
– Bom, como comemoração eu pedi para que Dobby fizesse pra você o seu café da manhã favorito, e para o Draco o favorito dele
- Falou Narcisa indo até a mesa e se sentando enquanto Dobby vinha atrás dela para por a comida na mesa. Logo em seguida, Draco desce já pronto para tomar o café da manhã.
– Obrigada tia Cissa. Olha Draco, tem panquecas!
- Delphi diz e Draco aperta o passo para ir a mesa.
Depois de todos já terem comido, foram se arrumar para sair.
Delphi colocou uma roupa confortável, afinal iria ficar um bom tempo no trem. Se certificou de que tinha guardado tudo na mala, ela tinha feito uma lista, com tudo o que ia precisar, ao todo, foram 3 malas que ela fez, tirando a bolsa que iria com ela na mão, onde tinham suas coisas de higiene, um caderno, uma caneta, e óbvio, sua varinha, aliás, uma Riddle sempre precisa estar preparada.
Quando deu a hora, Delphi escutou sua tia a chamando, então, pediu a ajuda do Dobby que estava passando em frente a sua porta, para descer as malas, Dobby a ajudou, então, tudo o que ela iria levar já estava la embaixo.
– Delphini querida, venha aqui
- Narcisa chama Delphi e quando a vê indo em sua direção abre um sorriso mínimo
– Tenho algo para você, já estraguei o do Draco. Vou te dar uma quantia de dinheiro, use-a para comprar lanches no trem.
- Narcisa entrega uma boa quantia de dinheiro nas mãos de Delphini.
– Muito obrigada tia.
- Delphi pega uma bolsinha e coloca o dinheiro dentro, para não perder.
Ela vai até seu primo e o abraça já que não tinha feito isso ainda.
Ela olha para seus tios e vê Lúcio entregando uma carta para Narcisa, a tia abre a carta e lê, sua expressão que estava contente mudou drasticamente, mas ela logo disfarçou, fingiu um sorriso e se virou totalmente para as crianças.
– Vamos aparatar para a estação crianças.
- Narcisa diz com uma expressão preocupada em seu rosto, seu olhar expressava medo, parecia que ela tinha visto um fantasma.
Draco e Delphi vão para perto dos adultos e com uma mão, encostam em suas malas, com a outra davam a mão, Delphi dava a mão para Narcisa e Draco, para Lúcio.
Eles aparatam e 1 segundo depois, estão na estação.
Dobby que tinha aparatado junto foi levar as malas para o trem.
– Draco, se comporte, não quero reclamações que envolvam seu nome, e Delphini... Se comporte também.
- Diz Lúcio pensando bastante.
– Se divirtam crianças, andem sempre juntos, Hogwarts é enorme, não se percam.
- Diz Narcisa forçando um sorriso.
Suas palavras pareciam sinceras, ela realmente queria dizer aquilo, mas a expressão dela... Ela sabia de algo.
Quando o trem apitou sinalizando o primeiro aviso de que o trem iria partir Narcisa abraçou os dois.
– Cuidado.
- Foi a última coisa que Narcisa disse, essa palavra parecia tão sincera quanto as outras.
Delphi e Draco começam a andar em direção ao trem.
– Draco, não me desaponte. Delphini, honre o nome Riddle custe o que custar.
- Lúcio exigiu isso. Para ele, esse negócio de levar um sobrenome com si era algo muito sério. Se você tem uma linhagem você tem que honra-la, não importa o que.
O trem partiu e a primeira coisa que Delphi fez foi pegar seu caderno e sua caneta, ela decidiu que iria escrever tudo que acontecesse com ela em Hogwarts, tipo um diário. Então, começou a escrever mas foi interrompida por batidas na porta.
Draco a abriu e então apareceram dois meninos, idênticos na visão dela.
– Podemos sentar aqui?
- Perguntou um deles
– Claro
- Respondeu Delphi.
Eles entraram e se sentaram, olharam um pro outro e depois olharam pra frente.
– Meu nome é Vincent Crabbe, e o dele é Gregory Goyle.
- Disse um dos garotos, estendendo a mão.
– Eu sou Delphini Riddle, ele é Draco Malfoy.
- Delphi estendeu sua mão e apertou a de Crabbe.
– Riddle? Tipo, a filha de você-sabe-quem?
- Perguntou Goyle chocado.
– Ela mesma, minha prima.
- Se gabou Draco e Delphini riu. Ele se orgulha em falar que é primo de uma Riddle.
Depois disso, Draco ficou conversando com os meninos pelo resto da viajem, Delphini ficou quieta escrevendo em seu caderninho.
Quando a moça dos doces chegou ao vagão, Draco comprou tudo o que tinha direito com o valor que sua mãe lhe dera, Crabbe e Goyle ficaram tristes por não terem dinheiro para comprar doces, Delphini vendo isso entregou sua quantia de dinheiro para os meninos comprarem o que queriam, apenas pegou dinheiro suficiente para dois sapos de chocolate para sua coleção.
– É sério? Dumbledore de novo? Espero que a outra figura seja alguém novo.
- Fala Delphi enquanto abre o outro sapo de chocolate, ela espera ele pular já que eles só podem pular uma vez, assim que ele pulou, ela o comeu.
– Madame Elfrida Clagg (1612 - 1687 ) Presidente do Conselho de Bruxos de Warlock durante o século XIV. Nesta época, o número de Pomorins Dourados se reduziu de forma alarmante; Madame Clagg, então, declarou o Pomorim Dourado uma espécie protegida, proibindo tanto a sua caça quanto o seu uso em jogos de Quadribol.
- Delphini leu, e ficou feliz por ser alguém que ainda não tinha, guardou suas figuras e voltou a escrever.
– Obrigado pelo dinheiro
- Diz Crabbe com sua boca cheia, estava comendo os doces.
– Não foi nada
- Falou Delphi sem olhar para ele continuando a escrever.
Quando chegaram a Hogwarts já estavam todos prontos, Delphini estava um tanto quando ansiosa para estudar em Hogwarts.
Quando saíram do trem foram recebidos por um homem gigante que comprimentou os alunos, ele olhou especificamente para Delphini que estava bem perdida.
– Delphini!
O homem chamou sua atenção e então Delphini o olhou.
– Você vem comigo dessa vez, você também irá participar da cerimônia das casas.
- O homem falou e Delphi apenas concordou com a cabeça e o seguiu.
Delphini estava bem nervosa, mesmo que não demonstrasse muito, Draco percebendo isso entrelaçou seus dedos nos de Delphi a dando todo o carinho e conforto que ela precisava naquele momento, como resposta, Delphi sorriu para Draco.
Draco parece ser bem insensível e sem coração, mas ele é muito doce quando quer, e ele faz de tudo para ver a prima bem, e ele sabe que quando estiver mal, Delphini vai fazer o mesmo por ele.
Quando saíram dos barquinhos, já na porta de entrada pro castelo, Delphini olhou em volta, aquilo era enorme, ela se perderia rapidinho ali dentro.
O homem gigante deu as instruções aos alunos, era para eles entrarem e subirem a escadaria, estaria uma professora esperando lá no topo.
– Ali o Potter
- Sussurrou Delphi para o Draco
– Eu vi
- Respondeu Draco.
Quando chegaram ao topo da escadaria tinha uma mulher.
– Olá alunos, sou a professora Mc Gonagall, ensino transfiguração. Daqui a pouco vocês vão passar por essa porta e serão selecionados para suas casas, enquanto estiverem em Hogwarts, sua casa será a sua família, as casas de Hogwarts são, Grifinória, Lufa-lufa, Corvinal e Sonserina.
- Disse a professora. Quando ela fala a última casa, Draco olha para Delphini sorrindo, e Delphi dá um sorrisinho meio nervoso.
A verdade é que Delphi está bem aflita com a casa que irá cair desde que a professora começou a falar, Delphini não se identifica muito com a Sonserina, e não acha que se daria bem lá, mas para honrar seu nome, ela precisa estar naquela casa.
– Eu vou ver se está tudo pronto para vocês entrarem.
- A professora fala e logo sai.
Assim que Mc Gonagall entra Draco se ajeita de forma exagerada, tirando Delphini do transe que havia entrado.
– Então é verdade, Harry Potter está em Hogwarts.
- Ele fala e todos começam a murmurar.
– Esses são, Crabbe, Goyle e Delphini.
- Draco chega mais perto de Potter, Delphini tenta puxa-lo mas seu ato foi em vão.
– E eu sou o Malfoy, Draco Malfoy.
- Draco fala e um garoto ruivo ri.
– Acha meu nome engraçado né? Nem preciso perguntar o seu, cabelos ruivos, vestes de segunda mão, você deve ser um Weasley.
- Quando Draco diz o menino ruivo fica bem triste, Delphini puxa Draco para seu lado.
– Para de falar assim com as pessoas!
- Delphini repreende Draco e logo a professora aparece.
– Os senhores podem entrar.
- Falou a professora abrindo a porta.
Todos os alunos começaram a segui-la.
Enquanto andava Delphini estava extremamente nervosa, cada passo que dava parecia que iria morrer ali mesmo.
Todos os alunos pararam de andar e a professora foi até um banquinho onde tinha um pergaminho.
– Quando eu chamar seu nome, venha e sente-se no banco, eu colocarei o chapéu seletor sua cabeça e ele dirá qual é sua casa. Hermione Granger!
- Assim que a professora chama, uma garota de cabelos cheios vai até o banco. Demorou bastante a seleção dela, mas por fim ela foi pra Grifinória.
– Draco Malfoy!
- Quando foi chamado Draco olhou pra mim e foi, a professora não precisou encostar o chapéu direito e o mesmo já gritou "Sonserina".
– Ronald Weasley!
- O garoto ruivo foi e não demorou muito para o chapéu dizer "Grifinória".
– Harry Potter!
- E os sussurros voltaram assim que a professora chamou. O garoto foi até o banco, se sentou, Delphi jurou ver que a boca dele estava se mexendo e dizendo "Sonserina não" bom, ela não poderia julgar, a primeira impressão é a que conta, e Draco não foi nem um pouco amigável.
Depois de 5 minutos o Chapéu gritou "Grifinória".
Depois de ter chamado todos, a professora gritou.
– Delphini Riddle!
- Delphi olhou em volta, todos estavam falando dela, bom o nome Riddle era bem famoso. Ela foi até o banco e se sentou, a professora colocou o Chapéu em sua cabeça.
– Riddle... Faz tempo que não escuto esse nome, você é bem diferente dele pelo o que eu posso ver, a maneira de pensar é diferente, ele queria poder, pelo o que vejo, você quer ser aceita, eu poderia muito bem te colocar na Grifinória.
- Delphi ficou chocada, não aceitariam uma Grifana na mansão Malfoy.
– Não, por favor, preciso ir para a Sonserina.
- Pensa Delphini desesperada.
– Bom, Sonserina também seria bom para você, bom, então é melhor mesmo que seja Sonserina.
- Delphini estava aliviada e todos da mesa da Sonserina estavam aplaudindo, Mc Gonagall tirou o chapéu de sua cabeça e a Delphi foi para sua mesa.
Quando se sentou ao lado de seu primo algumas pessoas começaram a encara-la, algumas com medo outras com admiração.
O jantar começou e Delphini não sabia o que comer, decidiu pegar um pouco de cada coisa. Antes da sobremesa Delphi já estava cheia, mas fez um esforço pra comer um pedaço de bolo.
Quando o jantar acabou, cada monitor levou os alunos de suas casas para as respectivas comunais.
– Sonserina, me siga.
- O monitor da Sonserina disse e todos o seguiram até chegarmos no salão comunal.
– Seus pertences já estão nos dormitórios, o quarto do lado direito é o das meninas, e o do lado esquerdo é dos meninos, é só isso, boa noite.
- Quando ele terminou de falar, todos foram em direção aos dormitórios, até que uma voz mais autoritária surgiu.
– Alunos, boa noite.
- Era o professor Snape.
– Gostaria de dizer aos novatos que sejam bem vindos, e gostaria de ter uma palavrinha com a Srt. Riddle.
- Delphi foi até o professor.
- Srt. Riddle eu suponho que já saiba que você é muito avançada para os alunos da sua idade, e então decidimos passar você direto para o 3° ano, todos os professores concordaram e o diretor Dumbledore também, só falta você.
- Disse Snape com seu tom de voz de sempre. Delphi já o conhecia, ele era quem dava suas aulas de poções a pedido de Lúcio.
– E então, o que acha da ideia?
- Delphini pensou bastante.
– Gostei da ideia, eu aceito ir direto para o 3° ano.
- Fala Delphini num tom mais feliz que esperava
– Ótimo, vou dizer isto ao diretor Dumbledore, aqui está sua grade de aulas.
- O professor estendeu um papel e Delphini o pegou.
– Muito obrigada professor
- Assim que ela diz Snape se vira para sair do salão comunal.
Delphini se vira e alguns alunos a olham, ela vai até Draco que estava conversando com Crabbe e Goyle, e uma menina que acabaram de conhecer.
– Draco, acho que vou dormir, aliás, que horas é a sua primeira aula amanhã?
- Draco olha em seu papel.
– 8 da manhã, e a sua aula?
- Delphi faz o mesmo que Draco.
– Às 8 também.
- Delphini guarda o papel em seu bolso
– Ótimo, vamos tomar café da manhã juntos.
- Delphini concorda.
– Bom, eu vou pra cama, boa noite primo, boa noite meninos.
- Ela dá um tchau meio tímido aos garotos alí e segue até o dormitório. Quando entrou, viu seus pertences alí junto de sua coruja, Delphi se joga na cama e olha para o teto cantarolando uma música que conhece desde que nasceu, uma música que sua mãe cantou quando a teve e que até seus 10 anos, tia Cissa cantava para ela todas as noites.
Será que Bellatrix estava feliz em ser mãe? Será que Tom Riddle estava feliz em ser pai? Será que esses bruxos malignos tinham a capacidade de amar? Eram as perguntas que rodeavam a mente de Delphini neste momento.
A Garota então decidiu escrever para a Narcisa, contando tudo o que aconteceu no dia depois de se despedirem e de seus pensamentos agora."Olá tia Cissa, quero dizer que cheguei bem em Hogwarts, eu e o Draco, aliás, ele já fez amigos. Quando chegamos fomos para a seleção de casas e entramos na Sonserina, já era de se esperar.
O professor Snape falou que vão me passar direto para o 3° ano porque eu sou muito avançada pros alunos do 2° e eu gostei muito disso.
Aqui tem muita comida, muita mesmo, comi um pouco de tudo e não tinha mais espaço para a sobremesa, mas fiz um sacrifício. Tia, eu estava pensando agora já música que você cantava para mim, você tinha dito que minha mãe cantou quando eu nasci.
Meu pai estava presente quando eu nasci?
Meu pai e minha mãe realmente me amam?
E também, se minha mãe ama (va) tanto meu pai, porque ela se casou com outro? Isso me parece tão errado...
Eu sinto falta dos meus pais, mesmo nunca tendo realmente estado com eles.
Eu estou sendo sensível demais
Não acho que seja assim que um sonserino se comporte.
Me desculpe.
Com amor. Delphini Riddle"-
Delphini terminou a carta e tirou sua coruja da gaiola, colocou a carta em sua patinha para que ela levasse.
– Entregue essa carta para a tia Narcisa, apenas para ela!
- Delphi abriu uma janela e a coruja voou. Delphini a fechou e foi até sua mala, pegou suas coisas e foi até o banheiro fazer suas higienes noturnas.
O dormitório estava vazio, todos estavam no salão comunal.
Quando acabou a Riddle foi direto para a cama e assim, dormiu.
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Gente, eu não tinha conseguido postar no sábado, deixei pra postar no domingo, soq eu esqueci de postar.
Desculpem mesmo. Sábado sai capítulo normalmente (Se eu não esquecer)Obrigada por lerem e votarem.
Obrigada tbm aos leitores fantasmas, mesmo que sejam fantasmas.
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The Riddle
FantasyDelphini Riddle é filha de Lord Voldemort com Bellatrix Lestrange, nascida e criada na mansão Malfoy. O que esperam dela é que ela seja tão má quanto seus pais, mas será que é isso que ela quer? _________________________ - O tempo de acontecimentos...