Capítulo 11

37 4 0
                                    

Canela nos meus dentes
Do seu beijo, você está me tocando
Todos os comprimidos que você tomou
Violeta, azul, verde, vermelho para me manter afastada, não funcionam
Você tenta me expulsar, mas eu sempre acabo encontrando meu caminho de volta
Violeta, azul, verde, vermelho para me manter longe, eu ganho

Há coisas que eu quero te dizer, mas vou apenas deixar você viver
Se você me abraçar sem me machucar
Você será o primeiro a fazer isso
Há coisas sobre as quais quero conversar, mas é melhor eu esquecer
Mas se você me abraçar sem me machucar
Você será o primeiro a fazer isso

(Lana Del Rey — Cinnamon Girl)

Narração Por Lily Roberts

Londres, Inglaterra

Fevereiro 14, quarta-feira

Entro no closet e fico surpresa por não ver nada fora do lugar ou alguma peça de roupa no chão como de costume

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entro no closet e fico surpresa por não ver nada fora do lugar ou alguma peça de roupa no chão como de costume. Escuto passos na direção onde estou neste momento e o vejo entrar no closet, seus olhos tocam os meus e depois desce até as minhas pernas e sobe novamente. Sinto as batidas do meu coração quase sincronizadas com os seus passos na minha direção, e soluço quando o seu corpo bate no meu encostando as minhas costas em um guarda-roupa embutido. Sinto suas mãos tocar os meus joelhos arrastando até o meu quadril onde consegue subir a saia do meu uniforme.

— Você quer sentir o quanto te desejo? — A sua pergunta faz o meu peito arder e sinto que estou completamente vermelha, da cabeça aos pés

— Senhor Statham, eu preciso... — Sou interrompida de completar a frase quando me apertar ainda mais com o seu corpo, quero lhe ter entre as minhas pernas, mas uma pessoa passa pela minha mente e é a sua noiva

— Quando estivermos sozinhos pode me chamar de Jason, chega dessa formalidade — Escuto sua voz próxima demais, seu rosto se esconde na curvatura do meu pescoço onde apenas deposita um selinho demorado e em seguida vira o meu corpo onde encosta meu rosto na madeira do guarda-roupa

— Jason, eu preciso descer — Digo seu nome baixinho e me seguro para não lhe afastar, não entendo o meu corpo, ao mesmo tempo quero longe de mim e outro minuto quero suas mãos em mim

— Não, você não precisa — Responde e tento sair do seu contato, e do seu corpo impresando o meu cada vez mais, isso é muito bom

— O que você quer provar? — Pergunto e sinto suas mãos passeando na lateral das minhas coxas

— Que você pode ser só minha — Responde e o vejo se agachar mordendo o meu bumbum, abro a boca para gritar, mas a minha voz não sai

Sinto o meu uniforme subir cada vez mais até o momento que sai pelos meus braços e jogado no chão, o meu corpo é virado novamente e seus olhos ver cada pedacinho dele. Agora estou apenas de calcinha e sutiã na sua frente, tenho certeza que não vou conseguir suportar ficar muito tempo assim. Seus dedos voltam a tocar a minha pele, os meus ombros e meus braços deixando a minha pele vermelha. Os seus braços agarram meu corpo contra o seu, e encolho meu corpo quando novamente seu rosto se esconde em mim. A ponta dos seus dedos afunda com força em minhas costas, e seguro seu rosto para olhar em seus olhos.

Antes, durante e depois Onde histórias criam vida. Descubra agora