𝐌𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐈𝐎 𝐄𝐌 𝐏𝐀𝐑𝐈𝐒 - Minsung

- 𝗜𝗻𝘃𝗶𝘁𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻 -

Há quatro anos, Minho e Han Jisung solucionaram um dos assasinatos mais notórios do século. Como muitas histórias repentinas de sucesso, Minho e Han imediatamente abandonaram seus empregos e investiram todas as suas economias na carreira de detetives particulares.

Infelizmente, não estão indo muito bem. Com os negócios sempre mal, Minho e Han só podiam rezar pelo milagre de que alguém próximo a eles fosse assassinado.

A noite chega e a cidade se acende, prédios e janelas de apartamentos são iluminados formando uma paisagem de cima da cidade, em um desses apartamentos, estava Han no banheiro organizando alguns produtos da prateleira que havia ali, cansado virou de frente para o espelho que estava logo ao lado e bufou ao ouvir do outro lado do quarto Minho colocando sons de Baleia para dormir.

- Aí meu Deus.. - Han levantou a cabeça para cima e bufou.

- Perai perai! - Han saiu do banheiro em que estava e parou em um canto do quarto observando Minho.

- Coloca ondas do mar ou alguma coisa mais agradável. - Disse reclamando e o encarando.

- Os sons das baleias me ajudam a dormir e você tirou o meu remédio pra insônia. - Disse levantando da cama sem ligar muito.

- Lembra do que aconteceu da última vez que tomou remédio? - Minho logo virou para trás para escutá-lo

- Foi andando dormindo até a portaria usando a minha calcinha e ficou regando o sofá. - disse cruzando os seus braços.

Minho se fez de desentendido, aquela situação era vergonhosa demais.

- Eu não lembro de nada disso, não.

- Olha, o porteiro que tirou. - Han pegou seu celular que estava em uma escrivaninha perto dali e estendeu o aparelho para frente - É meu papel de parede.

- Ah, esse não sou eu, não. - Disse bufando e virando de costas novamente

- Tá bom. Olha, amor, se não consegue dormir...- foi até o outro lado da cama onde tinha um tipo de mini armário e abriu uma gaveta - Podemos tentar... - Tirou um livro de assuntos de mistérios criminais e etc da gaveta - Terminar um capítulo, juntinhos! - Han disse mostrando o livro.

Minho já estava se arrumando para dormir na cama

- Eu li algumas páginas, esse cara não sabe do que tá falando.

- Querido, esse é o cara que criou o teste, o teste que você tem que fazer para conseguir a licença.

- Eu fui policial, não preciso de um pedaço de papel me dizendo o que fazer, eu sei o que eu tô fazendo.

- Mas a gente concorda que ajudaria o nosso negócio, se a gente, sabe, fizesse o curso.

- Acha que nosso negócio tá capenga por causa disso?