Prelúdio: Problema

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Jeon Junghoon era a verdadeira personificação do pecado da luxúria e beleza

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Jeon Junghoon era a verdadeira personificação do pecado da luxúria e beleza. Estar em sua presença era ter a certeza de uma noite de prazer intensa, portanto, Jimin sentia-se eufórico ao assisti-lo passar pelas portas do restaurante, exibindo todo seu poder magnético. Havia uma adrenalina em sair com ele, como se estivesse cometendo um crime ou pilotando sua moto a mais de cem quilômetros por hora. Junghoon tinha um sorriso de matar, olhar predador e expressão despreocupada que, inexplicavelmente, atraía presas fáceis. O cabelo longo, sempre indomável, ficava extremamente lindo enrolado entre os dedos de Jimin, assim como a boca rosada fazia um excelente trabalho ao sugar cada parte sensível do seu corpo com dedicação.

Ele era irresistível, impossível manter distância.

Assim que os olhos, tão negros quanto obsidiana, avistaram Jimin, ele sorriu galante antes de puxar uma cadeira para sentar-se. Sempre sozinho, sempre à espera do chef. Jimin suspirou, permitindo-se analisá-lo um pouco mais. Como as tatuagens que cobriam os braços, mãos e subiam até o pescoço; ou até mesmo os piercings abaixo dos lábios e no septo. Tudo nele era belo, as roupas negras, a jaqueta de couro e até mesmo o aroma que sempre o acompanhava: perfume amadeirado, cigarro e chiclete de tutti frutti. Jamais imaginou que essa combinação de aromas pudesse se fazer presente em um homem, tampouco que isso o deixasse ainda mais atraente, mas lá estava Jimin, suspirando ao sentir o ar ser perfumado com a existência de Jeon Junghoon.

Ao seu lado, ouviu Taehyung meio bufar, meio assobiar, em claro sinal de desaprovação. O ignorou, pois ainda estava ocupado admirando cada curva do corpo do homem a frente, que analisava o cardápio de modo despreocupado.

— Esse cara ainda vai te trazer problemas. — o maître exclamou, e mesmo que fosse um aviso ameaçador, seu tom exibia certa preocupação, como um cuidado fraternal.

— Pois eu adoro o perigo. — Jimin sorriu sarcástico, não acreditando nas palavras do amigo. O que Junghoon poderia lhe trazer além de muito prazer?

— Jimin... Cuidado...

— Nos falamos depois, Têtê. — novamente, o chef ignorou os avisos de Taehyung, assim como a vozinha no seu interior que dizia o mesmo; para ser cauteloso, não se entregar tanto a alguém como Junghoon. Quase podia ver uma luz em alerta vermelho piscando sob a cabeleira negra do homem, mas ignorou, pois jovens fazem coisas imprudentes às vezes.

Culparia a idade depois.

— Se me der licença, não quero deixá-lo esperando muito hoje. — ele sorriu ao se levantar da mesa estavam sentados e Taehyung fez uma careta como se estivesse prestes a vomitar.

— Não esqueça da camisinha, não quero ser tio ainda.

Jimin apenas sorriu ao ir de encontro a Junghoon, que já o aguardava próximo a saída, com seu costumeiro sorriso que sugeria todos os pecados descritos na bíblia. 

O Aᴄᴀsᴏ Tʀᴀᴢ Vᴏᴄᴇ̂ Pᴀʀᴀ Mɪᴍ • ʲᶤᵏᵒᵒᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora