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Dias de sol deixavam Cate a mercê de seus pensamentos intrusivos. Mesmo que os tenha por muito tempo e que fazia piadas dizendo que seus pensamentos já eram da família, ela ainda os sentia surpresa com o quanto eles poderiam ser inimagináveis por alguém "normal".
Dias de sol não era como os dias nublados, aqueles que ela deitava em seu quarto e sorria feliz olhando pela janela pensando em como seria morrer enforcada, amarrada na árvore que havia plantado com seus país. Era algo que ela gostaria de saber como funciona e cá entre nós, ela leu sobre.

- Observe a via aérea... padrão respiratório...hemodinâmica.

Cate sussurrou enquanto enchia sua banheira com água fervendo.
Para quem não sabe o que significa, ela estava lembrando a se mesma o que fazer quando alguém estiver se enforcando.
Esse era o pensamento mais comum, se é que podemos chamar assim.

Água quase fervente deixava sua pele vermelha ao ponto de a deixar quase como um tomate, pensou que quanto seria bom se a água estivesse tão quente para a cozinhar viva. Um sorriso escapa de seus lábios ao imaginar o quão ela gostaria que tal acontecesse.

O sol muito forte iluminava as ruas de nova York, tantas pessoas nas ruas que a deixava com dor de cabeça só de olhar a multidão. O consultório da Dr. Knight era tão claro q cansava seus olhos azuis, luzes, pessoas e barulho rodeavam isso era uma merda, ela odiava esse lugar.

Mais de quase duas horas naquela sala e ela estava de volta em casa.

A tarde cai com um lindo céu laranja, raios de luz atravessando suas cortinas. Sensação familiar e confortável preenche a casa, cate em sua mesa do escritório, escrevendo, palavra e mais palavras em seu diário. Uma, duas, três, várias páginas uma atrás da outra, frases e outras coisas corriam pela cabeça e era bom se espressar um pouco através de canetadas no papel branco. O caderno quase no fim, mas é praticamente impossível parar de escrever. Ela não estava escrevendo tanto só porque Knight a pediu, e sim porquê é realmente desinteressante para sua cabeça um pouco cheia de tudo, cheia de pensamentos e confusão.

  Três horas escrevendo e parecia pouco para sua cabeça agitada, as folhas acabaram todas foram preenchidas de palavras que de alguma forma trazia conforto a Cate, mesmo que algumas coisas fossem estranhas de se ler.

  O dia amanhece de forma caótica para ela, o sol era muito quente, o quarto estava muito iluminado e era insuportável ficar na cama com aquele calor escaldante. Tudo q ela queria era dias nublados e chuvosos, dias em que nenhum passarinho cante na sua janela até quase perder a paciência e o matar com qualquer coisa q ela encontre em sua frente.

A manhã corre tranquila enquanto cate trabalhava em seu computador. Trabalhar com tecnologia não era bem sua área de mais conforto, mas era o que bancava todas suas coisas e luxos, então ela não reclamava da sua profissão.

  A tarde cai, um pouco mais frio do que a manhã. Uma garoa fina regava as ruas de nova York, particularmente cate amava quando o dia caia para uma tarde um pouco mais fria, era reconfortante sentir o vento soprar gelado em seu rosto.

  Ela mais uma vez se sente em sua cadeira no escritório, procura o diário e lembra que já não tem mais folhas em que ela possa escrever até cansar. Abre as gavetas ao lado de sua mesa procurando alguma coisa em q ela podesse descarregar seus pensamentos mais profundos em palavras, nada encontra. só lhe restava comprar outro diário, um q seja bem maior que o antigo.

  Ela dirigiu tranquilamente sobre as ruas, indo direto para a livraria mais próxima,  se espressar através de um pedaço de papel era quase uma necessidade agora, cate precisava mais disso do que qualquer coisa.

O sino da loja tocou um pouco alto demais quando ela entrou pela porta, com uma careta de reprovação pelo barulho, ela entrou e foi direto no que iria comprar.

Pegou dois dos maiores diários que encontrou, foi direto para o caixa depois de dar uma olhada na livraria e nada a interessou.

Voltou para casa tranquila, sabendo q finalmente poderia descarregar tudo que tinha entalado na garganta, a sensação foi ótima, escrever a cativava de um jeito incrível, por um momento tudo ficou leve e cate se sentiu sozinha no mundo, do jeito q ela gostava, livre de interrupções ou qualquer encômodo.

A noite vem fria e iluminada pelas luzes neon da cidade, no conforto de sua casa onde tudo era perfeito.

O celular toca, sara paulson, prima e talvez sua única amiga de verdade, estava a chamando pra um bar não muito longe de sua casa, dizer não estava fora de cogitação, sara não aceitaria e a arrancaria de casa pelos cabelos se ela resistisse a sair de casa. Suas desculpas eram um pouco rasas falava q cate já não sairá de casa a quase dois meses, a loira tentou se defender dizendo que sempre saia para dar voltas no central park ou ir para alguma cafeteria.

Já sabendo q seria praticamente impossível dizer não a sara, cate se vestiu de um lindo terno vermelho escuro, aquela cor lhe lembrava sangue o que a fazia sorrir só por vestir sua cor preferida.

O bar estava um pouco cheio, muitas pessoas circulavam ali, Sara estava animada demais para a noite, uma animação fora do normal talvez.

- Cate, essa noite promete vai ser a melhor saída de todas, tenho certeza que vou arrumar um pedaço de mal caminho e você também vai- Sara meche as sobrancelhas brincando com Cate a deixando um pouco incomodada.

- você até pode arrumar alguém pra sair dessa sua seca de quase dois meses- Sara faz uma cara de ofendida fazendo a mais alta rir- mas eu vou apenas beber um pouco e depois ir para casa.

Sara insiste em fazer Cate se divertir, mas parecia quase impossível a loira apenas ficava no bar bebendo uma atrás da outra. Mesma não podendo beber por ordem de Knight, mas ela já não seguia as maiorias de suas regras, então não faria diferença alguma em não seguir mais uma. Uma garota aparece do lado de Café pedindo bebidas no bar, ela a olha virar o copo de uma vez só e se sentar na cadeira próxima a sua.

- você deve tá tendo um dia um pouco difícil eu imagino- Cate tenta puxar algum assunto com a garota bonita ao seu lado.

- ah, com certeza não. Meu dia está sendo ótimo- elas se olham por um breve momento, Cate olhava com diversão em seus olhos castanhos, enquanto a garota se perdia na sua imensidão azul. Cate sorri para a garota que retribui com um sorriso um pouco tímido- veio para um bar sozinha?

- não, estava com uma amiga, mas ela evaporou e me largou aqui.

- então se ela te deixou sozinha, eu posso lhe fazer companhia?- a garota fala com expectativa, Cate sorri e acena com a cabeça em um sinal de aprovação.

Conversar com Cate não era nem um pouco difícil pra você, ela era encantadora aos seus olhos, sabia conversar como ninguém prendendo vocês em uma conversa descontraída e calma.

A noite fria não parecia problema pra vocês duas, conversaram por horas e trocaram olhares com capricho uma a outra, a noite estava boa demais pra acabar, tudo nela te fazia querer ficar mais. Cate era atraente demais com suas palavras e assuntos inteligentes. Mas nada que é bom dura para sempre, vc precisava ir embora e com um beijo na bochecha da loira vc se despediu depois de deixar seu número salvo no celular dela.

Quando você some da vista de Cate, ela solta um suspense longo, talvez ir naquele bar tenha sido uma ótima ideia. Pois agora ela teria você como uma possível paquera?.




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Hello pessoas, atualizei essa obra prima q a xuxucamzlaur  me deu de presente, ela é talentosa pra cacete e escreve muito bem, Elem de ter feito a capa desse livro ela também escreveu boa parte desse capítulo.

Palavras:1354  

Diário De Uma Psicopata ( Cate Blanchett/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora