Diário De Uma Psicopata ( Cate Blanchett/You)

3(obsessão)

3:25 Nova Iorque, NY, EUA∙*
*The Pond at Central Park

Não consigo dormir por causa dela, a garota bonita do bar, me despertou mais uma fez o desejo. Ela é linda parecia tão delicada tão...ingênua era talvez a garota dos sonhos pra muita gente. Mas pra mim meus sonhos com ela é diferente.

Não consegui pregar o olho dês de quando cheguei em casa, tentei dormir mais ela não sai da minha cabeça. Não posso deixar Knight ler isso ou eu voltaria mais uma vez naquele consultório de merda.

Ela realmente mexeu comigo, graças aos céus eu consegui o número dela, talvez se eu encontrar ela de novo eu consiga o que eu quero, talvez seus lábios bonitos nos meus ou minha mão em seu pescoço esguio, de qualquer forma ela me deixou a mercê de fazer alguma coisa que me levasse a consequências depois, eu não deveria tá me importando com isso, eu só quero ouvir os gritos dela, de prazer ou dor, tanto faz.

Me lembro bem do nome dela, s/n o nome da garota que não sai da minha cabeça.

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A obsessão é um sentimento avassalador,
Que consome a mente e o coração,
Leva-nos a um estado de fervor,
Dominando-nos com sua forte paixão.
É como uma chama que não se apaga,
Que queima sem cessar, sem descanso,
Uma ânsia que nos domina e embriaga,
E nos leva por caminhos de extravio e descompasso. Esse sentimento é tão forte que se confunde com a paixão, mas o coração doentio de Cate não poderia sentir tal coisa, a paixão deve ser algo passageiro, um sentimento que depois se substituiria pelo amor de verdade, nem a paixão e nem mesmo a obsessão fica para sempre, mas o amor prevalece até a eternidade a quem sente verdadeiramente. Cate não pode sentir isso sua mente é perversa demais, maldosa demais, seu coração está livre de qualquer sentimento puro, ele é vazio demais. Nunca sentira nada além de sentimentos insalubres, sentimentos que nunca poderia ser confundido por paixão ou amor, ela é incapaz de sentir algo tão verdadeiro.

Cate sabia que essa talvez obsessão iria levar ela para um caminho sem volta, mas era difícil ignorar o que crescia em seu peito, queimava e era ardente mas era bom demais para se recusar sentir.

Seu contato estava aberto no celular dela salvo com seu nome, ela tentava não mandar mensagem pra você, já estava tarde demais pra querer conversar. Mas deixou os pensamentos de lado fazendo o que realmente queria, lhe mandando mensagem, um texto casual para puxar assunto.

"Nossa noite foi memorável, espero lhe encontrar de novo"

Para a surpresa dela, você viu a mensagem rápido até demais, a respondendo logo em seguida.

" Concordo, nossa noite foi ótima, podemos marcar talvez um café"

Cate sorriu com sua atitude e ousadia, era disso que ela gostava.

" Eu adoraria"

O encontro foi marcado, algo que você pensou em ser casual, como conhecer alguém sem segundas intenções, mas talvez não era o que Cate queria, ela não queria nada dessas idiotices de cafés em um final de tarde ou jantar a luz de velas, isso ela clichê demais era monótono e entediante.

O dia do encontro e a expectativa aumentava cada vez mais, seus pensamentos estavam a mil, nunca sairá com alguém como Cate, alguém tão carismático, engraçado e incrivelmente fácil de conversar. Parecia bom demais pra ser verdade, Cate era muito perfeita em seus pensamentos.

A tarde caia fria e nublada em nova York, maso ambiente do café em que vocês duas se encontram era tão aconchegante quanto um dia de verão.

Você estava linda aos olhos de Cate, estava até um pouco tímida já que não estaria mais sob o efeito do álcool que bebeu naquela noite. Já Cate, bom estava o tempo todo jogando seu charme sobre você e flertando descaradamente, com certeza o encontro não era algo sem segundas intenções, teria até uma terceira de Cate, mas você não precisa saber disso.

- Pelo o que me lembre, você não era tão tímida como está agora.

- Eu estava bêbada, qualquer um perde a timidez quando está bêbado- vc fala com as bochechas um tanto vermelhas e baixo o bastante para quase Cate não escutar.

Ela riu de você, achando adorável o rubor de suas bochechas.

- Bem, posso dizer que gosto da sua versão bêbada, mas tenho que admitir que você fica adorável com as bochechas vermelhas.

A conversa levou a outro rumo, agora vcs duas conversavam sobre coisas aleatórias, era fácil conversar com ela, e vocês estavam genuinamente confortáveis na presença uma da uma da outra.

O encontro estava sendo perfeito pra você, estava indo com calma conhecendo Cate melhor, ela foi tão simpática e carismática com você que lhe fez quase derreter feito manteiga em um dia quente a cada palavra que ela falava.

Sem perceber, a noite caiu criando um clima ainda mais agradável, as luzes da cidade iluminava o central park, onde ambas vocês andavam lado a lado em conversas e risadas.

- Eu sei que nós acabamos de nós conhecer, mas eu gostei de hoje. Será que podemos repetir algum dia?- você realmente gostou muito de passar um tempo com Cate ela te cativava de um jeito diferente, você não sabia explicar.

- Claro! Eu também gostei de hoje, podemos marcar um jantar da próxima vez talvez?

- Ótimo!- você sorri abertamente- eu adoraria jantar com você.

Cate sorri com sua reação ao convite, sua noite estava ótima, e ambas queriam q esse momento durasse mais, mas o horário não estava a favor, estava tarde demais pra fazer isso durar mais.

**

Um banho quente foi mais que o suficiente para você cair em um sono profundo, a noite estava calma, a luz da lua era a única que iluminava o quarto. Mas logo o sol nasceu, um lindo céu azul e seu despertador lhe acordaram, te dando alguma disposição para o dia que se inicia.

Café quente é preparado na cafeteria, enquanto lê um bom livro de romance, sua vida era tranquila, os dias se iniciavam e terminavam quase todos iguais. Mas apesar do tédio do dia a dia, você gostava da sua vida sossegada, era confortável e calmo, era como você.

Você anda pelos corredores da pequena escola, comprimento alguns que conhecia e dando bom dia a outros. Você amava sua profissão de professora, bem você não dava aulas realmente, apenas ensinava algumas coisas para as criancinhas que você tanto amava, você não seria nada sem seu trabalho.

- Bom dia Sandra- você comprimenta a mais velha na sala dos professores.

- Bom dia s/n, como foi o encontro com a loira bonitona?- ela pergunta balançando as sobrancelhas para cima e para baixo te fazendo rir.

- foi ótimo!, ela é uma fofa, até me levou pra casa depois do encontro- você diz com um sorriso enquanto se gabava um pouco.

- Nossa! Impressionante, você sai para um encontro e a pessoa te leva para casa, acho que vocês já deviam decidir o local do casório- diz sarcástica, você revira os olhos - você não tá acostumada a se relacionar com mulheres cavalheiras, apenas aquelas ogras que você apelidou carinhosamente de ex namoradas.

- No momento, eu não posso lhe dar a resposta que realmente queria- você aponta pra ela- e pelo menos eu tenho ex, você nem sequer tem um encontro a anos- você dá de ombros vendo a expressão ofendida dela.

- Vou fingir que não escutei isso sair de tua boca pra nossa amizade seguir em frente, você anda muito abusada para o meu gostoso.

- Não posso fazer nada se você não tem encontros com uma loira bonita, um dia você também vai encontrar pelo menos uma paquera Sandra.

Vocês caem na gargalhada pela piada, a amizade de vocês não poderia ser mais forte, sempre se alfinetando. Mas inseparáveis como duas irmã.

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Devo continuar??
Oq vocês estão achando da s/n?

xuxucamzlaur está me ajudando a escrever essa obra, vão lá no perfil dessa divaa.