prólogo

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Passamos nossas vidas, dias, semanas e pequenas eternidades na prisão dos nossos sentimentos, pensamentos, preconceitos e dúvidas que assolam as horas que ficamos sozinhos estes. Usamos máscaras para nos sentirmos socialmente aceitos e sorrisos falsos para que eles escondam o espinho que fica na sola dos nossos pés nos empurrando apenas para cima, não nos fazendo admirar a beleza e a ciência por trás do fundo das coisas.
O superficial e considerado admirável é aquilo que está na consciência do conservadorismo da vida, do amor e do sentido, "Faça a faculdade!" , "Entre no ônibus", "Namore e se case com uma boa garota", "Transe fudidamente com qualquer bunda que vir!", frases como esta estão nos padrões de moralidade e normalidade da população que não entende a pureza e profundidade das coisas, que não tem paciência para entender a potência da arte.
As pessoas vivem na dança, orquestradas pela sinfonia da estranha normalidade que o espírito se conserva esperançoso com os buracos nos olhos da máscara de sanidade, condenado ao infinito balé da música sem ritmo, paixão ou intensidade.

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não leve tão a sério meu sorriso triste, é apenas mais um traço do meu sarcasmoOnde histórias criam vida. Descubra agora