um pequeno ensaio sobre como as flores morrem

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[...]

tenho em meu espírito um tanto do teu espírito,
na minha voz ainda ressoa um pouco da tua melodia,
nas partituras que a intensidade me fez tatuar em minha carne,
barganhando o pedaço mais puro da minha alma,
e queimando o resto que tinha,
apenas pelo teu abraço sincero no começo da manhã,
às lágrimas riscam minha face diante da escuridão,
teu rosto sorridente na única luz que brilha através das trevas,
sorriso que apodrecia minhas expectativas,
que sangrava as retinas do meu futuro,
que me fazia ter medo de me cortar pelo outro de novo,
e que me fez queimar o meu jardim.

[...]

não leve tão a sério meu sorriso triste, é apenas mais um traço do meu sarcasmoOnde histórias criam vida. Descubra agora