[...]
quando meu ar se tornar frio,
e minha pele se transformar em mármore,
lembre-se de que tudo o que amei, amei intensamente,
quando meus olhos perceberem que a escuridão os envolveu,
e minhas mãos se tornarem frágeis e sem forças,
lembre-se de que nunca pude ser metade,
muito menos exclusivo de algo.lembre-se de que, mesmo nos meus piores dias,
ofereci a você um sorriso, embora fosse de porcelana
lembre-se de que tentei arrancar risos com o absurdo,
e que minhas dores nunca foram meu foco.quando meu coração deixar de pulsar
e meu sangue se tingir de cinza,
lembre-se de que não guardo mágoas do que vivi,
perdoei aqueles que um dia me quebraram
e sempre estive de braços abertos, caso quisessem voltar,
quando minha poesia não estiver mais viva
e as plantas secarem pela falta de água,
lembre-se de que tudo o que "amei, amei sozinho".não me traga flores, traga risos,
e poemas feitos por você,
traga suas definições de amor, anarquia
e dor,
traga seus olhos e suas dúvidas,
pois todas estas coisas fazem parte do meu show.[...]
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não leve tão a sério meu sorriso triste, é apenas mais um traço do meu sarcasmo
Poesía- sinopse: neste trabalho tento colocar a minha expressão contida nos dias que não posso me comunicar claramente, sendo esses sentimentos que quase sempre ficam presos dentro de mim, morrendo aos poucos com meu espírito. Um livro de poemas que visa...