revelação do vampiro🥀

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A noite gelada e escura. Em minha antiga casa ninguém se via, desde as criadas ao meu pai,

onde todos estariam?

Meu corpo falhava, a respiração acelerava, eu tenho grandes certeza que hoje não será um dia como outro qualquer.

O vento gelado que balança as árvores também balança o meu cabelo. Debaixo do luar eclético  candelabros não estão acesos como e de costume, não há tochas ou pessoas na casa ou na vila.

Meu corpo se vira, diante de meus olhos uma pessoa de capuz se aproxima com uma tocha acesa, me sinto tão perdida quanto ele. Cada vez mais ele se aproxima, seu corpo está suado e exausto, aparenta ter corrido e cansado. Sinto medo, confesso. Só há nois dois no pátio silencioso e escuro de minha casa, estou paralisada, não consigo ter qualquer reação, minhas pernas estão falhas, eu sou falha, fraca e tola.

Ele agarra meu braço sinto o cheiro de suor que vem dele. O moço jovem de cabelos negros me encara, vejo seu semblante assim que ele remove o gorro. Seus olhos brilham na noite, a pupila dilatada o suor na testa me faz querer pensar o que ele quer comigo.


— Aurora, precisamos ir. -Ele fala em desespero, ele está sedento, seu peito sobe e desce.

— O que quer comigo? Eu não vou a lugar nem um com você. - toco em sua mão na tentativa de desprende-la de meu braço.

O toque do moço de antes leve se tornou cada vez mais forte, eu olho em seus olhos só consigo pensar no quanto fui tola em não ter fugido antes.

— Eu sei por que veio aqui! Simon mandou busca-la antes que seja tarde.

— Me buscar? Ele sabia que eu viria?

— eu não sei!- ele me pucha - temos que ir se não em breve estaremos todos mortos.

Eu não tenho escolhas. Não quero ir também não quero ficar. E injusto, sou fraca   não consigo pensar por conta própria.

Eu o sigo. Está decidido. Meu futuro está em minhas  próprias mãos.



















   

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Em meio a floresta há neve alva e esplêndida. O sol já brota seus primeiro raios.

Seria tudo tão lindo se eu não estivesse fugindo de um alguém que nunca quis ser. Seria tudo tão lindo seu eu não tivesse que sair correndo sem carregar nada  e não olhar para traz.

Sempre sonhei com  o dia em que correria em direção a liberdade com os cabelos soltos e um sorriso no rosto. Estou exausta com frio fome e sede, talvez quando eu chegar em meu destino tudo isso será só uma história de quando eu corri para a liberdade.

— Estamos quase lá- disse ele.

Serei grata a esse moço que nem se quer sei seu nome,  tenho a  certeza de que o que eu passei hoje será invao, sonhos e esperanças são um algo que comigo não funciona, todo o esforço se torna inultiu quando e por Aurora Bentley.

— Não desista, tenha esperança - pensava, estou tentando enganar a mim mesma.

Vejo o moço parar em minha frente, seu corpo que antes me guiava em direção a liberdade está parado em minha frente.

— Espera! O que e isso?- ele perguntava.

A neve branca estava suja por algo vermelho, um "vermelho cor de sangue".

Não era um vermelho qualquer era sangue! por toda parte entre a floresta,  sangue na neve que brilhava na luz do sol me dava medo. O cheiro de sangue fresco me dava ânsia.

Temos que ir.

Corremos pela floresta, só queria chegar o quanto mais rápido o possível. Talvez aquilo teria sido lobos depois de uma caça ou qualquer outra coisa, eu não sei de mais nada, qualquer hipótese pode nos matar a qualquer momento.

Corro o máximo que consigo, ele segura meu braço e me guia.

Corremos por um longo caminho. Eu não aguento se quer da mais um passo. Meu corpo pesa, minha cabeça gira. Parei em meio a correria escoro meus braços em meus joelhos preciso respirar com calma.

— Vamos! Precisamos ir - agarra meu braço-  temos que chegar logo.

O vento forte sopra, o vento gelado me congela a espinha. Me sinto fraca.

Ouço gritos do moço que antes me esperava ecoar pela floresta. Eu estou desesperada não sei para onde ir ou correr.

neve caía em flocos suaves, transformando a paisagem em um cenário  tenebroso. O bosque  agora estava silencioso, exceto pelo crepitar dos flocos ao tocarem o solo. Eu já  destemida, havia se aventurado até ali, seguindo o moço e um chamado  que ecoava em minha mente como um sussurro.

Meus passos hesitantes me levaram até o centro do bosque, onde uma figura sombria emergiu das sombras. Algust o homen de quem havia fugido e que assombrava meus sonhos, estava ali. Seus olhos eram tão profundos quanto a noite, e seus lábios curvaram-se em um sorriso gélido.

— Aurora, -sussurrou ele, sua voz carregada de séculos de solidão. -Você não deveria estar aqui.

Eu engoli em seco, mas não recuei.

—Eu precisava saber a verdade precisava fugir. De quem você é.

Ele se aproximou, os flocos de neve se depositando em seus cabelos loiros  como pérolas geladas.

— Aurora, minha doce presa. -disse ele.- eu sou um vampiro. Um ser que vive nas sombras, alimentando-se da vida dos mortais.

Eu  estremeci, mas meus olhos permaneceram fixos nos dele.

— Por que veio atrás de mim? não vê que eu fugi de você

Algust estendeu a mão, tocando suavemente a minha bochecha.

—Porque você é diferente, Aurora. Seu sangue é como um néctar raro. Eu poderia matá-la, mas escolho protegê-la. Juro que ninguém irá machucá-la  ou toma-la de mim enquanto eu viver.

senti o calor de sua palma contra sua pele fria.

—E se eu quiser fugir de novo você?

Ele sorriu, um sorriso triste e predatório.

—Você pode tentar, mas eu sempre a encontrarei. Você é minha agora, Aurora. Querendo ou não, nunca escapará de mim.

— Porque não sente medo? -Perguntou.

— Por que eu sei quem você é! Porque eu também sou!

E assim, naquele bosque enevoado, sob a luz fraca do sol que surgia  e os flocos de neve, me sinto fraca a ponto de cair em seus braços.

                   
   

Bloond Color RedOnde histórias criam vida. Descubra agora