capítulo 5

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Sam

- Pare com isso! - eu gritei me afastando dela, eu finalmente tinha tirado toda a espuma dos meus olhos. Má ideia, Kornkamon estava completamente nua e olhando para mim, mordendo o lábio inferior.

- Eu só queria saber o que você faz. - Ela ergueu os ombros inocentemente. - O que é banho? - Ela se aproximou de mim.

- É... É quando você limpa seu corpo. -  eu engoli. - Como você sabia que tinha que entrar sem roupa? - perguntei confusa.

- Eu vi você nua antes de entrar abri a porta. – respondeu ela com simplicidade.

- Tudo bem, mas para se banhar você tem que ficar sozinha, tem que esperar eu tomar banho para você fazer isso sozinha - me afastei pelos ombros.

- Mas eu não consigo, você tem que me ensinar – ela sorriu. Além disso, ela já estava molhada.

- Nisso tem razão. Bem, espere um minuto - saí do banheiro e vi minha boxer no cesto de roupa suja, peguei e vesti. - Agora sim - voltei para o banheiro.

- Tem que tomar banho nua – a morena parecia irritada.

Sim, mas você nua + eu nua = a um bebê.

- Já banhei já - levantei os ombros. - Bom, a primeira coisa que você faz no banheiro é lavar o cabelo. - me abaixei um pouco e peguei o shampoo. - Esse recipiente se chama shampoo - apontei para o nome com o dedo. - Me dê sua mão - ela me obedeceu e eu derramei um pouco de shampoo na mão dela. - Você esfrega as mãos e aplica no cabelo.

- Ah, o que é isso? - ela perguntou animada, referindo-se à espuma que saiu.

- É espuma, é o resultado do shampoo e da água quando se ensaboa. -  peguei a espuma da mão dela e despejei na ponta do nariz dela. Ela riu, o que me deixou feliz. - Mas você não deve deixar cair nos olhos, porque arde muito - acariciei sua bochecha. - Depois de ensaboar o cabelo, você o coloca debaixo do chuveiro e lava até não haver mais espuma, então você repete o processo novamente - e ela fechou os olhos com força assim que entrou debaixo do chuveiro. Com um pouco de frio, a observei lavar o cabelo duas vezes. Assim que terminou, el olhou para mim com um sorriso.

- Pronto, você vai com o condicionador - eu pego o condicionador. - Como você pode ver, o shampoo é colorido branco com azul, enquanto o condicionador, que é esse recipiente, é branco com cinza - eu dei para ela. - Agora você aplica como se fosse um shampoo, só que esse não espuma tanto quanto o outro. - fiquei pasma, Kornkamon aplicou o condicionador como se já estivesse fazendo isso há muito tempo. - Você aprende rápido. -  sorri para ela. Ela ergueu os ombros. - Agora vamos com o corpo, pegue isso, chama-se sabonete. Você pega essa coisinha rosa chamada sabonete, você coloca sabonete na mão e depois passa no corpo, assim - mostrei para ela, passando no meu corpo.

- Eu gostaria de ser esse sabonete.

- Moon - eu ri.

- É a verdade. - ela fez beicinho, eu lhe dei o sabonete. - Que?

- Passe no meu corpo – revirei os olhos, enquanto os olhos dela se iluminaram.

Ele começou a passar a pasta pelo meu corpo com perfeita precisão, nem tão suave, nem tão forte, sorri um pouco ao ver seu rosto concentrado. Depois de lavar meu corpo, lavei para ela. Houve um momento em que fiquei grata por ter colocado minha boxer, caso contrário minha primeira vez teria sido no chuveiro.

- Você tem que lavar suas partes – peguei um sabonete líquido azul claro. - Isto é feito apenas para lavar você lá. Isso é para mim, não sei se vai funcionar para você. Bem, é sabonete, acho que não vai te machucar.

- Você me lava, para que eu aprenda e depois eu faço sozinha. - propôs ela.

- Não, você tem que fazer isso. - eu disse séria.

- Por favor. - fez beicinho.

- Não, Mon. - Aquela cara ficou mais triste. - Ahh, tudo bem - derramei o sabonete nos dedos, levando-os para a região íntima dela. Nossa, foi a primeira vez que eu toquei alguém assim.

Passei meus dedos sobre seus lábios vaginais e comecei a lavá-la. Lentamente, ela suspirou e fechou os olhos. - Ah, que bom. - Toquei seu clitóris e acariciei-o com alguma inexperiência, mas Mon começou a gemer mais, então acho que estava fazendo certo, mas antes que ficasse mais quente, tirei tudo com água e me afastei dela.

- Por que você parou? Foi bom - eu abaixei a cabeça. Creio que eu estava sendo um pouco egoísta, e isso me daria prática.

- Ouça, isso não vai acontecer de novo, mas acho que devo - lhe dei um beijo casto. Baixei a minha mão até ao seu centro e toquei no seu clitóris, movendo lentamente os meus dedos em círculos.

- Ahhh, ahhh - Mon gemeu e de repente me beijou. Acompanhei o beijo e inseri dois dedos dentro dela. - Sam, ahhh – ela se separou, deixando a cabeça cair no meu ombro, enquanto eu fazia todo o trabalho. Depois de alguns minutos, ela veio na minha mão. Lavei com água para limpar. - Uau, isso foi maravilhoso - ela falou quando sua respiração se normalizou, seus olhos tinham um brilho de felicidade. - Agora vamos fazer amor?

- Não, eu já te disse, isso não vai acontecer de novo. - beijei sua bochecha. Ela ficou séria e saiu do banheiro.

Coloquei uma toalha e peguei outra para ela, saí do banheiro e ela estava parada na minha cama, sem saber o que fazer. Com a toalha na mão, me aproximei dela e a cobri.

- Meu corpo é bonito? - Eu ainda estava atrás dela.

- Seu corpo é lindo - Eu a abracei, também não ia deixar ela ter nenhum complexo.

- Falta-me algo? - suspirou.

- Claro que não, Kornkamon. Você é perfeita, você é linda. - ela se virou para mim.

- Então por que você não quer fazer amor comigo? - ela abaixou o rosto.

- Porque não sei quanto tempo isso vai durar e tenho medo que você parta meu coração – dei outro beijo em seus lábios. - Vamos nos preparar para comprar roupas, embora não saiba que horas as lojas fecham aos sábados, acho que tenho uma camisa e alguns jeans que poderiam servir - fui até o armário. Começamos a nos preparar. Bem, eu primeiro, depois procurei minhas roupas para que ela pudesse se arrumar, enquanto ela faz um balanço de suas roupas, eu estava na cama.

- A propósito, Mon, como você fala? Quero dizer, existem palavras que você conhece e há outras que você não conhece - Eu perguntei confusa.

- Não sei, já que me criaram e me colocaram na caixa, gastei muito tempo naquela loja. Eu vi pessoas indo e vindo, conversando, flertando, acho que aprendi algumas palavras.

-  Naquela loja passou muita gente - falei sorrindo.

- Eu sei disso. Ei, não quero que aquele cara da manhã continue vindo, ele estava nu e me disse para ficar com ele e eu só posso ficar com você, só você pode me ver nua. - Maldito Kirk!

- Não se preocupe, não vou deixar ela chegar perto de você - vi como ela ficou linda com minhas roupas. Graças a Deus havia duas calcinhas na caixa.

- Você também não pode andar pelada com gente ao seu redor, só eu posso te ver - esclareceu num tom sério.

- Claro, esposa – eu disse rindo.

𝗦𝗲𝘅 𝗗𝗼𝗹𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora