CAMILA & EMILLY

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Notas: se quiser parte II deixa nos comentários, sobre esse casal tenho bastante para conta... caso queira comenta aí... ❤️

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Pior coisa que existe são pessoas inimigos da timidez, Luana é esse tipo de pessoa, ela pode fazer amizade com geral em questão de segundos, já eu sou fechada demais para esse tipo de social.

— Camila você já largou mão desse negócio de meninas né? Sério na boa acho que essa fase já deu, olha esses meninos que lindos - ela diz passando o Instagram do meu lado.

— Realmente, mas a única coisa que eu enxergo são garotos que querer meter o pau em mim por três minutos e depois me dar tchau - falo jogando a franja para trás.

— E qual é o problema disso? Você deveria experimentar, só beijar não quer dizer que você é hétero na minha opinião. - ela diz insistindo.
— Eu gosto de homem, mas eu não achei nenhum que em interessasse até agora, nunca falei que não gosto, eu gosto de pessoas, não importa o sexo - eu afirmo.

Ela rosna revirando os olhos.
Max vinha em nossa direção ele parecia estar com falta de ar em seus pulmões.

— Luana podemos fala por cinto minutos? - ele diz para Luana.

Ela sorri de canto.

Vagabunda, vocês vão é foder!

Ainda bem que ela não podia ouvir meus pensamentos.
Mas era muita coragem de ir se esfregar com ele estando nesse estado de suor.

Na nossa sala tinha poucas meninas que eu me encaixava nas ideia. Já era nosso último ano ali eu estava com plano de fazer educação física apesar de não fazer porra nenhuma nessa aula que estávamos, mas eu praticava musculação desde os meus quinze anos.
Talvez a única garota com quem eu poderia me encaixa melhor na turma e com quem de fato eu estava conversando mais era com a Emilly... ela sempre estava por trás de um livro lendo.
Quando sua amiga Dani não estava na escola eu chegava junto para tenta troca alguma ideia do livro que ela estava lendo apesar de não termos os mesmos gostos literários.

— E aí, Emy... - chego me sentando.
— E aí, japa! - ela fecha o livro.
— Por que a Dani não veio hoje? - eu pergunto encostando minha cabeça na parede.

Jamais deixaria ela saber o tanto que eu achava ela bonita e como ela me fazia desaprender até os modos de me comportar quando eu chegava perto.

— Não faço ideia, mas ela vai fica os próximos cinco dias de atestado, ela não me contou direito, mas ela não tá muito bem, preferi não fica incomodando, quando ela puder ela vai me conta o que ela tem - ela diz.

Emilly é bonita, talvez eu que nunca tivesse reparado assim tão de perto, mas por causa do nosso pouco contado por esses tempos conversando me fazia ver ela diferente do que das outras vezes.

— Tá certo! - eu falo pegando um cigarro.
— Sabe que não pode fumar aqui né? - ela diz me dando uma encarada colocando sua mão sobre meu pulso.

Ok, talvez o hormônio que eu estava tomando estava deixando minha libido alta demais.

— E daí? - dou de ombros — Ninguém tá vendo, estamos atrás da quadra, mano - eu falo, sempre tento falar normal sem parece uma cavala, mas certeza que ela deve ter pensado isso pelo fato de eu chamar ela de "mano".

Ela balança a cabeça desaprovando.

Acendo o cigarro e fumo. Emilly tinha muitos assuntos em um dia e em outros ela não tinha nenhum, assim ficava difícil. Mas Luana provavelmente estava engolindo o pau de seu namorado maconheiro agora então foda-se.

— Cami, posso pergunta uma coisa? - ela pergunta quebrando o silêncio... eu olho para ela.
— Pode - eu falo.
— É verdade esses boatos que andam correndo por aí? Sobre você e a professora de artes? - ela pergunta.

Eu desvio o olhar, talvez meu sorriso me entregou.

A professora de artes era amiga da minha irmã, ela estava fazendo estágio e realmente eu e ela tivemos um casinho sim, mas minha irmã não pode sonha.
O boato que ela dizia era só porque a professora Fran era muito querida demais comigo. Eu sendo assumida numa escola cheia de preconceituosos isso virou de fato um assunto mesmo.

— Se eu falar você promete que fica entre nós? - eu pergunto.
— Fala logo, para quem vou conta? Sabe que não fico de assunto com ninguém - ela diz.
— A Fran foi a primeira mulher com quem eu me relacionei sabe? - levanto as sobrancelhas gesticulando com as mãos — Ela sendo mais velha e amiga da minha irmã, bom, não preciso dizer né, facilitou tudo - eu falo sorrindo e lembrando.

— Hum, você parece gosta dela - ela diz.

Eu levanto as sobrancelhas franzindo pensando.
Depois dessa eu certamente precisaria de mais um cigarro mas Emy estava muito nervosa já pelo que eu acabei de apaga imagina se eu acesse outro.

— Eu não gosto, desse jeito não, na época sim, mas hoje, já não mais. - eu respondo.
— E como e? - ela pergunta.
— Como é o que? - eu olho para ela.

Sério eu preciso de um cigarro, fiquei tensa.

— Tipo beijar outra mulher, o que você sente? Tipo por ela ser mais velha é diferente de quando é com uma mais nova? - Emy pergunta.

Eu só fiquei olhando ela perguntando isso e pensando para que caralho ela queria sabe disso?

- Olha com mais velha é tudo mais fácil - faço aspas com as mãos — vamos dizer porque elas são mais seguras, não tem essa coisa de vergonha igual mais novas tem, aliás eu inclusive sou assim as vezes - eu falo.
— E qual a sensação? - ela pergunta deixando seu livro em cima da sua bolsa.
— Quer que eu te mostre? - eu falei sem pensa.

Na verdade falei como se eu fosse falar para qualquer outra pessoa, mas daí eu me liguei que ela não se encaixava nesse "qualquer".
Por dias eu notei que Emy estava estranha mas eu achei que era coisa da minha cabeça.

— Seria estranho isso com você - ela diz.
Eu me deslizo para mais perto.
— Seria não - eu falo.
Ela sorri me olhando chegar perto.
— Se você falar que sim você não precisa dizer mais nada. Não vou fala pra ninguém - eu falo, colocando a mão em sua perna.

Sua mão em cima da minha parecia tremer. Eu pego sua mão olhando sua unhas bem feitas e bonitas, combinaria perfeitamente com as minhas costas, nessa linha de pensamento eu agradeci muito pro não ser homem porque se eu fosse agora eu estaria duro certamente.
Eu tiro seu cabelo cumprido de seu ombro chegando próximo ao seu pescoço eu dou um beijo, ela vira o pescoço passando a mão em minha nuca.

— Isso me deixa arrepiada! - ela sussura.
— Vou levar isso como um sim - eu falo deslizando a mão por sua cintura, beijando seu pescoço.
Não estou brincando, graças a deus não sou homem nessas horas.
— Ahrrr... Japa! - ela sussura.
— Me fala o que você está sentindo? - eu sussuro próximo ao seu ouvindo passando a mão por dentro de sua blusa subindo a ponta dos dedos para suas costas.
Venho beijando do pescoço ao rosto, passando a mão em seu rosto eu trago sua boca para quase junto da minha.

— Posso? - sussurro, deslizando meu dedo polegar por seu lábio inferior, não me importava se eu levaria um tapa na cara depois disso. Por sua própria iniciativa seus lábios tomaram os meus.
Minha mão passava por dentro de sua blusa por cima do seu sutiã que parecia ser de renda sem bojo, eu podia sentir seus mamilos durinhos.
— Me diz... Você quer que eu pare? - falo entre o beijo.
Ficaria triste se ela dissesse para eu parar.
— Não... - ela murmura apertando um dos meus ombros.
Tirando minha mão de dentro do seu sutiã eu ficaria mais feliz se minha boca estivesse no lugar das mãos.
Eu soltando o laço do seu moletom. Eu vou descendo a mão por dentro do moletom eu passo a mão por cima de sua calcinha pressionando o dedo entre seus lábios.
— Hummm... Vamos para outro lugar aonde eu possa mostrar para você qual é a sensação de gozar para outra mulher - eu falo passando o dedo por dentre a calcinha.

Eu podia sentir meu coração pulsando entre minhas pernas.
— Não dá, Cami - ela diz segurando meu pulso tirando a mão de dentro da calça.
— Por que? - eu pergunto, enquanto noto ela se afastar um pouco ajeitando sua roupa.

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Continua...

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