C & E • Parte IV

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Fran parecia uma vereadora em época de eleição conversando com todo mundo a cada pouco que caminhava, mas até por fim chegamos no corredor lá fora.

Eu amava os bares noturnos nessa época do ano estava sempre cheio de pessoas bonitas e bem vestidas, não era exatamente o caso de hoje, pois era show universitário sertanejo, não era muito meu gosto preferido musical, mas eu podia me enturma na maioria das vezes em qualquer lugar depois de um gole de tequila ou outro.

— Podemos ir ali perto do meu carro? - Fran diz olhando para trás ainda segurando minha mão com a ponta dos seus dedos.
— Por que? - eu pergunto.
Ela para se virando de frente para mim.
— O barulho... queria conversa de boa com você - ela diz. Na minha cabeça eu já logo pensei a conversa ia ser com a boca ou com a boceta? Ou quem sabe os dois?
Seu carro estava na parte mais escura do estacionamento. Se era apenas conversa não me fazia sentido, mas eu apenas fui, porque queria me livrar logo.

Ela encostou seu enorme traseiro bonito no capô do carro pegando um pequeno baseado que estava em sua carteira de cigarro.

Ela acende...

— Você ainda fuma não fuma? - ela pergunta depois de dar uma prensada.
— Sim... - respondo.
— Me fala mais sobre a sortuda que ganhou seu coração... já que você não para de olhar a tela deste celular - ela pergunta ao me ver fumar e olhar a tela do celular.
Eu olho para ela guardando o celular no bolso.
— Não, num é nada demais - eu respondo.
Puxando levemente a gola da minha jaqueta ela ajeita me olhando.
— Não menti para mim, Cami, você me procurou mais, não me responde mais, me evita até na academia, o que foi, hein? - ela diz passando a mão em meu pescoço.
— Nada, Fran! Só acho que não temos mais nada haver - eu redondo dando de ombros tirando sua mão do meu pescoço.
Passando para ela fumar ela da algumas tragadas e prensadas me oferecendo novamente, ela guardou em sua carteira de cigarros novamente quando disse que estava de boas.

Eu estava mais do que de boa, eu estava levemente sentindo a marretada que foi fumar aquele verde bom.
— Mas você não gosta mais de mim? - ela diz se encostando de novo no capô puxando minha mão para fica mais perto dela. Sua mão passa pela minha cintura apertando delicadamente.
— Eu gosto, mas não assim, Fran - eu respondo.
Ela joga seus cabelos que estavam na frente de seus peitos abrindo a jaqueta ela deixa a visão de seu decote do vestido aberta.
Eu podia jurar que podia controlar meus pensamentos. Não sei se sabia tanto assim por estar chapada.
— Fica comigo pela última vez então, Cami - Fran pega minha mão, passando pela sua cintura ela pega minha outra mão colocando em seu peito por cima do vestido — por favor... me deixa ser sua só mais desta vez - ela diz fechando os olhos ao sentir a apalpada involuntária que aquela mão descontrolada minha deu.
Eu me deixei levar cedendo quando ela me beijou, suas pernas totalmente abertas em minha frente estando eu entre ela, ela leva minha mão até sua calcinha enquanto me beijava.
— Por favor, não me faça implorar - ela sussurra entre o beijo - sabe que adoro implorar - ela diz voltando a me beijar.
Eu apenas sorrio entre o beijo massageando por cima de sua calcinha de renda molhada, eu podia sentir aquele tecido extremamente escorregadio.
— Adoro deixar essa bocetinha assim - eu sussurro esfregando os dedos por dentro da calcinha. Meu dedo indicador descia até sua entrada subindo molhado até seu clítoris.
— Vai querer gozar aqui mesmo como uma vadia?! - sussurro dando uma leve olhada ao redor.
— Como a sua vadia - ela diz contraindo seu quadril sobre o capô do carro conforme sentia que eu esfregava seu clítoris cada vez mais rápido.
Ela puxa meu rosto me beijando suas pernas se abriam cada vez mais me convidando para que eu pudesse entrar.
Eu podia sentir seu clítoris se contrair, sua intimidade pulsava. Mergulhando dois dedos para dentro de sua boceta eu sentia sua lubrificação escorrer por meus dedos.
— Isso, goza para mim - eu falo apertando seu rosto dando um tapinha. Fran olha para mim sorrindo, ela gemia como uma puta enquanto sentia meus dedos foder sua boceta.
— Só pra você, amor - ela sussurra. Descendo o rosto para entre suas coxas, minha boca se afoga em seu gozo. Eu sentia sua entrada pulsando enquanto gozava, sempre achava isso gostoso pra caralho com ela.
Ela passa seus dedos entre meu cabelo enquanto pedia para eu parar pois sua intimidade estava sensível agora. Ela saltava o corpo quando minha língua passava lambendo.
Eu subi feliz pelo serviço totalmente concluído com sucesso.
— Eu amo tanto você - ela diz me puxando me abraçando.
— Não diga bobagem sobre o efeito do orgasmo - eu falo rindo.
— Estou falando sério - ela diz.
— Eu também... mas sabe que nós nunca vamos passa disso. Você me usa quando quer, eu te uso quando quero, e fica por isso, você nunca vai me assumi ou melhor se assumi - eu falo me afastando.
— Nossa Camila - ela diz abaixando o vestido.
— Apenas verdade. Eu adoro fosse com você Fran, isso é nítido,  nunca escondi, mas já reparou que é só isso - eu falo.
Eu estava molhada demais para pensar em conversa sério com aqueles dois pares de peitos grandes bem na minha cara.
— E daí? É tão gostoso não é? - ela diz pegando em minha mão.
— É perfeito, mas as vezes preciso de mais que isso, entende? - eu pergunto. Ela o olhar para o lado como se pensasse no que eu havia dito.
— Vem... - ela diz pegando minha mão destravando as portas do carro.
— Aonde? - eu pergunto. Ela abre a porta de trás do carro.
— Se é a última vez me deixa aproveita - ela fala com aquele olhar angelical que hoje em dia já não me comovia.
— Por favor, Cami... - ela diz abrindo o cinto da minha cabeça em seguida o botão. Ela desce o suficiente da minha cabeça se abaixando em minha frente.
Eu literalmente fui convencida a partir do momento que ela me olhou nos olhos enquanto sugava minha boceta.

Nós entramos no carro nos bancos de trás e em questão de segundos ela tirou minhas calças me chupando como se fosse literalmente a última vez.
Eu gostaria de ter dito não mas eu ainda era facilmente influenciada por um bom sexo.

Meu celular começou a vibrar no chão do carro quando Fran parou.

— Liga para ela - ela diz.
— Jamais... - eu respondo sentindo ela volta a lamber minha boceta — põe essa língua bem pra fora pra eu gozar nela - eu falo puxando seu cabelo. Ela apenas faz o que eu mandei enquanto eu esfregava em sua língua até que meu gozo pudesse melar sua boca toda.
Eu no acreditava que Emilly pudesse estar me ligando, afinal não tínhamos nada oficial para que ela ficasse me cobrando.
Mas depois de passar horas dentro daquele carro com vidros embasados e fodedo com Fran de todas as maneiras que só nós duas sabíamos que gostávamos eu voltei para casa por volta de 4:00 da manhã. Estava sem bateria.

Acabei dormindo e acordando numa ressaca forte na manhã seguinte.
Eu nem consegui tomar café, apenas sai de casa e fui para aula deixando as perguntas de minha irmã no ar quando ela queria saber aonde eu havia me metido e como cheguei em casa.
Óbvio que não era da conta dela.

Celular ligando...

E: sumiu mesmo...

Gosto de conversa com você...

Não vou ficar incomodando, curti aí depois se falamos.

Nossa nem um boa noite? Haha... brincadeira, tchau! Até amanhã.

Foram várias mensagens que eu não havia visto por conta da bateria. Eu lia isso tudo enquanto caminhava até a escola.

Você é uma otaria Camila

Eu pensei enquanto lia aquelas mensagens. Mesmo não devendo fidelidade alguma a Emy eu me sentia como uma pessoa infiel de uma pessoa que eu só tinha ficado duas vezes.

Que merda... oficialmente apaixonada! Merda... merda... Camila...

Explodi de raiva enquanto entrava para dentro da escola. Eu fui até as últimas mesas do saquao esperar o sino, ainda faltava vinte minutos tempo suficiente para entra em ataque de pânico com os próprios pensamentos.

Fran passou por mim com um sorriso um tanto sarcástico me olhando. Eu talvez estivesse sem jeito demais por lembrar que parecíamos duas cadelas no cio na noite passada, nem de longe eu estaria reclamando disso, mas agora nesse momento não era o que eu achava que deveria ter acontecido.

Eu vi bem de longe Emy descendo as escadas da entrada. Meu coração acelerou, eu bem sabia o que ela iria me fala, pergunta ou se quer se ela iria vir até mim.

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Devo continuar ? 😂

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