C & E • Parte III

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Emy trocou alguns carinhos comigo e beijos que eu imagino que se não estivéssemos tão sujeitas a ser pegas eu certamente começaria tudo de novo.

Ela desceu suas mãos passando por meus peitos empurrando meus ombros para encosta na parede ela levantou minha blusa passando a mão em minha barriga.
— E você? Eu nunca tive experiência com outra mulher - ela revira os olhos — nem com homens, ou seja, não sei o que fazer agora, mas se você me ensina - ela diz puxando o cordão do meu moletom.
Segurando suas mãos ela olha ligeiramente para meus olhos.
— Você não precisa fazer isso, não hoje, nem amanhã, pode ser quando você se sentir à vontade para fazer, ok? - eu falo em seguida aproximando seu rosto do meu a beijando.
Ela levanta de meu colo se sentando com as duas pernas fechadas de lado.
Meu braço abraça sua cintura e minha mão se apoia em sua coxa grossa.
Ela coloca a mão em cima da minha passando a mão em meus dedos.
— Posso pedir uma coisa? - ela pergunta passando os dedos por entre os meus cruzando nossas mãos.
— Sim... - respondo olhando nossas mãos. Talvez essa fosse a segunda vez com quem havia ficado dessa forma.
— Não esquece mim não - ela diz desviando o olhar —, quero dizer, depois disso que rolou aqui - ela diz olhando para o lado.
— E por que eu faria isso? Não entendi direito o que você quis dizer - eu falo.
Ela solta minha mão passando a mão em meu ombro ajeitando minha camiseta.
— Pensa que não ouço falar que você vive aqui nessa sala - ela indica com o dedo polegar para trás de seus ombros — todo mundo sabe que você pega meninas aqui - ela diz.
Acabo deixando escapar uma risada sincera.
— Não consigo entender mesmo - eu respondo.
— Olha outro dia escutei duas meninas falarem no banheiro que você fodia bem - ela revira os olhos com deboche — mas que você não dava sinais que queria algo sério, o que me fez concluir que você é bem galinha - ela diz.
Mais uma vez eu não contive o riso.
— Outras sapatao sempre vão ficar falando mal mesmo quando tem interesse em alguém, certamente pode ser isso, a maioria desses boatos sai da boca de outras sapatao, acredite, nada disso é verdade - eu falo apertando sua perna.
— Será mesmo? - ela diz com ironia fechando levemente os olhos.
— Bom, talvez eu goste de curtir um pouco, mas não é bem desse jeito que falam, as pessoas aumentam - eu falo simples.
— So acho que vou acaba pensando em você e sinto que vou me ferrar por isso - ela diz.
Eu sorrio dando um beijo em sua bochecha passando o nariz em seu pescoço sentindo aquele cheiro doce de perfume que me trazia lembrança de sorvete de baunilha. Era excitante!
Beijando seu pescoço minhas mãos descendo acariciando seu corpo até que ela pudesse entregar seus lábios para os meus.
Era impossível descrever o tanto que ela podia me acender em questão de segundos. Minha mão apertava sua bunda por debaixo daquela saia.
— Queria pode te chupar até fazer você gozar na minha cara - eu sussurro entre os beijos prestando atenção naquela respiração alta.
— Aqui não dá - ela sussurra apertando delicadamente meu peito.
Minha mão involuntariamente já estava passando em cima de sua calcinha.

— Eca, Camila, que merda é essa? - Luana diz interrompendo assustando Emy.
Depois que notou que atrapalhou todo envolvimento ela se sentou ao meu lado no banco.
— Oi e Tchau - Emy diz se levantando — Tchau, Cami - ela me dá um selinho inesperado. Tal atitude fez com que Luana ficasse um pouco boquiaberta, confesso que eu também ficaria se meus lábios não tivessem tocando os de Emy.
— Depois vou te chama no seu Instagram, me responde - eu falo.
— Com certeza - ela diz dando uma olhadinha para trás.
Talvez eu estivesse sorridente demais para inclusive incomodar Luana.
— Que bosta de sorriso é esse em seu rosto? - Luana diz cruzando os braços. Olhando seu rosto ela parecia indignada.
— E daí? - eu pergunto desdenhando com os ombros.
— Que nojo, você está fodendo com ela desde que horas aqui? - ela pergunta criticando.
— Parece que quem está querendo sentir meus dedos é mais você do que ela - debocho —, qual seu problema? Ela já pegou algum carinha que você queria? Você tá cansada de me ver fodendo com outras meninas nunca fala nada, agora com ela sempre há uma implicância - eu falo pegando um cigarro levando até a boca e acendendo.
— Apenas não gosto dela, não preciso de motivos - ela diz revirando os olhos.
— Pois então vai ter que aprender a gosta ou melhor, respeita, é respeitar já tá ótimo, - afirmo — porque ela vai ficar - eu murmuro entre as tragadas.

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