|VINTE E UM|

6 6 0
                                    

Allana segue seu caminho e esquece que passou por uma cigana por algum momento. Ela finalmente chega ao centro da cidade para encontrar sua amiga June. Ela entra no café.

-Olha quem chegou, atrasou hein!

-ahh, aconteceu uns imprevistos no caminho.

-Que imprevistos?

-Ahh, não sei se você acreditaria em min.

-Claro que acredito! Manda aí.

-É que foi um negócio meio sobrenatural, sabe ?

-Melhorou! Adoro histórias assim. Fala logo Allana.

-Sabe aquela rua deserta naquela avenida que tem?

-Sei...

-Entao, estava eu por lá quando derrepente aparece uma mulher esquisita. Ela se dizia ser uma cigana, e queria ler minha mão. Eu, como sempre fui curiosa com essas coisas, decidi aceitar. Bom, ela pegou na minha mão e disse "Você vai casar né? Se eu fosse você não casava. Se você se casar com esse homem irá se arrepender. Sabe por que ? Por que junto com ele vai vir uma armação pra você, e vai tirar sua liberdade ou até sua vida. Mas no caminho disso tudo você irá encontrar a felicidade." Juro, quando ela falou tudo isso eu gelei.

-Meu Deus, Allana. Se eu fosse você ouviria o que a cigana falou. E se for tudo verdade?

-Olha, primeiro que eu não acredito nessas coisas de ler baralhos e ler mãos. Segundo, isso  é loucura da cabeça dela.

-Allana, a gente nunca sabe das intenções das pessoas. Você não sabe o que Evan pode te fazer.

-Mas ela não falou do Evan. O que parece é que alguém próximo pode me fazer alguma coisa.

-Toma cuidado amiga, eu acredito super nessas coisas. Como você explica o fato dela saber que você irá casar?

-É verdade.... mas tem outra coisa

-O que?

-Quando ela foi pra atrás das minhas costas ela sumiu.

-Allana, Allana.... isso está ficando casa vez pior. Isso pode ser um sinal pra você pular fora.

-Eu até queria, June. Mas não posso. Se não você já sabe o que pode acontecer, né?

-É, eu sei. Mas tô com medo por você amiga. Nossa, não quero nem pensar o que podem fazer contigo.

-Se acontecer, no máximo eu serei presa.

-Mas e a questão da morte?

-Não sei, não entendi.

-Aiiii Allana. Foge!

-Não, June! Eu não vou! Esta decidido! Diz Allana rudemente.

-Ok, Allana.  Não está mais aqui quem falou.

As duas ficam ali conversando por mais uma hora e decidem ir embora. Allana vai sozinha. No meio do caminho ela encontra um rapaz, que lembra muito a menina cigana. Ele era um cigano. Ele grita de longe.

-Acho melhor você ouvir o que ela lhe falou hoje mais cedo moça. Não pague para ver como você mesma disse.

Allana acelera o passo, não sabe de onde brotou aquele rapaz, mas sabe que deve ir para sua casa. Ela está com muito medo, pois há uma onde de assassinatos em sua cidade, é alguém desconhecido por enquanto. Allana chega em casa, toma um banho e vai assistir TV. Quando ela liga ela está passando no jornal sobre o assassino que estava cometendo os crimes na cidade.

-Nossa! Encontram ele? Menos mal!

"Foi achado o serial killer que estava comentando as atrocidades na cidade. Conhecido como Christian Alvarsson, ele é responsável pelos assassinatos."

-Meu Deus! Ainda bem que prenderam esse desgraçado.

"Com apenas 20 anos de idade, Christian matou mais de 4 pessoas ao total

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Com apenas 20 anos de idade, Christian matou mais de 4 pessoas ao total. Segundo as notícias que temos, ele será julgado no dia 1 de fevereiro, e ainda não se sabe sua pena se será de morte ou prisão perpétua."

-Tomara que morra! Seria um livramento pra sociedade. Meu Deus, ainda bem que esse demônio está preso!

LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora