|TRINTA E QUATRO|

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Se passa mais uns dias e nada do julgamento de Allana. Enquanto isso, ela está com Christian, que virou seu grande amigo. Porém, ela não pensa mais em uma amizade, ela começa a sentir uma coisa diferente do normal, mas ela não sabe o que é. Enfim, do nada algo atrapalha os seus pensamentos. É aquele maldito policial que arremecou Allana na parede. Ele vem informar ela que tem visita lhe esperando.

-Eii sua vadia, acorda!

- estava acordada.

-Ooo, quem você pensa que é pra chamar Allana de Vadia?

-Cala sua boca, Christian. Vem logo vagabunda.

-O que quer comigo?

-Você tem visita.

-Quem é?

-Aqui não é hotel, vamos.

O policial põe a algema na Allana e a leva praticamente arrastada para a sala de visitas. Christian fica indignado pelo péssimo tratamento com Allana. Ele também se pega pensando o quão ele anda se importando com ela, porém, ele quer esquecer isso por que sabe que eles não vão mais se ver após o julgamento. Por mais que doa, ele quer tentar esquecê-la. Allana chega até o centro de visitas, e quem lhe espera é sua mãe.

-ALLANA! Diz sua mãe chorando.

-Mãeeeeee!

Ela corre para abraçar a mãe.

-Mãe me tira daqui, por favor. Eu não fiz nada mãe, não fui eu!

-Oo minha filha linda, eu acredito em você! Queria te tirar desse lixo de lugar seu pudesse.

As duas se sentam em frente uma da outra.

-Minha filha, o que foi que aconteceu. Me conta. Você matou o Evan?

-Que isso mãe? Você acha mesmo que eu seria capaz de fazer isso? Mãe eu não matei o Evan, eu juro isso! Mãe por favor acredita em mim! Diz Allana desesperada.

-Mas me fala o que aconteceu Allana! Se não foi você, por que você está aqui?

-Mãe, armaram pra mim mãe. Mataram o Evan na nossa casa e botaram  a culpa em mim.

-Quem faria isso, Allana ?

-Mãe eu não sei..

-Meu Deus que desgosto.... eu não acredito que criei filha minha pra parar numa grade, acusada por um brutal assassinato. Como você teve coragem Allana ? Minha única filha fazer isso com a educação que eu dei.

-Mãe pelo amor de Deus não fui eu! Por favor mãe, acredita em mim!

-Depois do que você acabou de me falar, eu jamais acreditaria em você!

-Não mãe, por favor....

-Não me chama mais de mãe, Allana. A partir de hoje você não tem mais mãe, pai e nem família alguma. Agora você que arque com as consequências disso tudo. Você procurou, agora aguente! Diz Adele com ódio nos olhos.

-Mãe...

-Cala a sua boca! E se me esquece.

Adele vai embora batendo a porta da sala. Allana abaixa a cabeça na mesa e cai em choro.

-Meu Deus! O que eu fiz pra merecer tudo isso? Hein? Agora eu não tenho ninguém nesse mundo. Me ajuda, pai! Eu sei que não fui perfeita, sei que nunca fui a religiosa, mas eu lhe amo e tenho no Senhor. Me ajuda pai!

Allana é levada de volta para sua cela, enquanto isso suas lágrimas caem lentamente.

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