|TRINTA E SEIS|

7 6 0
                                    

Após a conversa de Allana e Christian, dois dias se passam e eles estão na cela ainda. Nada do julgamento de ambos ser marcado. Os dois estão cansados de ficar na espera para sabe o que vai acontecer com eles após o julgamento. Nessa hora, Allana é chamada novamente, porém dessa vez por uma policial mulher.

-Allana Miler?

-Eu mesma!

-Pode me acompanhar por favor?

-Claro! Mas pra que ?

-Uma pessoa está aqui fora querendo falar com você. Você quer conversar ?

-Se for minha mãe, sinceramente eu não quero.

-Acho que não é sua mãe e sim uma amiga sua. O nome dela é June.

-Ahh, June!! Não acredito que ela veio me visitar! Eu quero muito ver ela.

-Me acompanhe então.

Allana vai com a policial, seu nome é Madison.

-Por que foi gentil comigo? Pergunta Allana sem entender nada.

-Por que você é uma pessoa, assim como eu. Um ser humano.

-Nossa, nem sei o que te dizer. Na verdade eu até tenho palavras.

-Pode falar.

-Eu não matei o Evan... e esses dias tem sido tão complicado pra mim, sabe? O tratamento dos outros policias comigo foi muito agressivo.

-Eu acredito em você!

-Por que ?

-Nem sempre as pessoas que estão aqui são assassinas, as vezes são injustiçadas. Boa conversa com sua amiga. Termina a policial que libera Allana para entrar na sala para conversar com June.

-JUNE!!!!! Grita Allana.

-Amiga!!!! Meu Deus!

Allana abraça June. Elas choram

-Meu Deus amiga, como foi que tudo isso foi acontecer?

-Amiga, eu sinceramente não sei. Só sei que acordei com uma faca na mão e o Evan atirado no chão todo deformado.

-Meu Deus amiga.

-Bom, vamos sentar.

As duas sentam na cadeira e começam a conversar.

-Sabe amiga, você tinha razão. Diz Allana.

-No que?

-Eu deveria ter ouvido a cigana.

-Ahhhh meu Deus, sim a cigana!

-Armaram pra mim, June. Eu sou inocente, eu não matei o Evan!

-Eu sei que não foi você amiga! Eu acredito em você!

Allana começa a chorar com o que June acabou de dizer.

-O que houve amiga?

-Obrigada June!

-Pelo o que ?

-Por acreditar em mim! Você foi a única que me estendeu a mão. Nem minha família acredita em mim....

-Como assim ?

-Minha mãe veio aqui e me falou horrores. Disse que não quer mais saber de mim, que era pra esquecer que tinha um pai e uma mãe..... Fora que não tenho mais família. Vô, vô, tio, tia... Eu não tenho ninguém, June.

-Não fale isso de jeito nenhum, Allana. Você me tem, e eu estou aqui pra te ajudar independente do que for. Não importa pra que tipo de lugar você for, eu estarei junto contigo te visitando o quanto eu puder.

-Obrigada por isso! Eu serei eternamente grata a você por isso!

-Eu vou te ajudar amiga, eu vou te ajudar a descobrir quem foi o verdadeiro assassino do Evan. Isso não vai ficar assim!

-Obrigada!!!

-Mas me conta, como estão as coisas por aqui?

-Sabe, não está das mais piores...

-Ué, como assim?

-Sabe o Christian Alvarsson?

-Aquele maluco que matou diversas pessoas?

-Entre aspas, é, é ele.

-O que tem ele.?

-Estamos dividindo cela.

-QUE?

-É, eu sei que isso parece ser uma loucura, mas é isso mesmo! Mas sabe, eu descobri a verdade sobre ele!

-Qual verdade ?

-Ele de fato é um assassino, mas não um assassino do mal.

-Então ele é o que?

-Ele matou somente estrupadores e filhos da puta! Porém a mídia esculhambou com ele.

-Nossa! Sério isso ?

-É sério sim.

Nessa hora, Madisson entra na sala e interrompe as duas.

-Bom mocinhas o horário de visita acabou. June, você vai ter que ir.

-Tudo bem. Tchau amiga, fica com Deus!

-Você também!

-Eu voltarei!!!

LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora