|TRINTA E DOIS|

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Os dois ficam na mesma cela e a conversa para por ali. Allana enfim aceita que não tem o que fazer e decide ir dormir deixando Christian no vaco. Ele por sua vez está curioso para saber o que aconteceu para que ela parasse ali, e também na pode negar que a achou muito bonita. Ele fica pensativo durante a noite toda, ele não consegue nem sequer dormir. Allana, invés de encomodar ele com sua presença, fez totalmente o contrário. Ela acalmou ele de certa forma e também lhe trouxe uma boa companhia. Para ele estava tudo bem ter uma companheira de cela. Allana acorda e sequer bola para a presença de Christian. Porém ele a aborda.

-Bom dia moça bonita ahahhhaa dormiu bem?

-Aff, Bom dia! Dormi sim

-Bom, agora que você acordou, eu quero saber mais sobre você. Seu nome, sua história e por que veio parar aqui.

-Não quero falar sobre isso.

-Isso não foi um pedido e sim uma ordem.

-Você não manda em mim!

-Ahhh, mais eu posso mandar. Esqueceu o por que de eu parar aqui?

-, tudo bem. Tudo começou quando... meu pai me prometeu para o filho do Sr. Henry Winters. Eu cresci cheia de regra sem poder fazer nada, justamente porque eu tinha que me comportar já que o ia me casar com o Evan, filho do poderoso Sr. Winters. Eu nunca pude sair de casa, eu nunca pude namorar porque qualquer canto que eu ia eu era vigiado por alguém. Até que chegou o dia que eu tive que me casar com ele, porém um dia antes me avisaram que eu ia me ferrar se eu fizesse isso e mesmo assim eu paguei para ver. Casei com o Evan no dia do meu aniversário, viajamos para a lua de mel e tivemos que voltar por conta da morte do pai dele. Enfim, depois aconteceu tudo que aconteceu....

-Tudo o que? Me conta essa história direito! Diz Christian curioso.

- após o velório o enterro do pai dele, fomos jantar na mansão Winters porque Elizabeth irmã dele pediu. Voltamos para casa e capotamos sono. O resto eu não sei bem como aconteceu porque eu estava dormindo, mas o que eu lembro é a polícia invadindo nossa casa e eu acordando ligeiro com uma faca na mão e o Evan atirado no chão degolado e esquartejado. Não sei quem foi, como aconteceu mas eu só sei que, não fui eu que matei o Evan. Isso eu te garanto, eu jamais faria isso.

- Resumindo, você está presa por um crime que não cometeu ? Isso mesmo?

-É, é bem isso mesmo. E agora eu estou aqui, vou ser julgada e condenada por uma coisa que eu nunca sequer faria.

-, mas me diga uma coisa....

-O que ?

-Quem lhe avisou sobre o seu casamento? Essa parte eu não entendi muito bem.

-Bom, um dia antes do meu casamento minha mãe havia liberado para que eu pudesse encontrar com a minha amiga que foi minha madrinha de casamento, a June. A gente combinou de se encontrar no centro, e eu decidi ir de a pé da minha casa até o café lá. No caminho, se passa pelo uma rua deserta que não é muito populosa durante o dia é mais à noite. Do nada uma mulher aparece começa a me falar umas coisas, ela se dizia cigana. Ela pegou minha mão, e começou a ler ela... ela me disse que se eu me casasse com o Evan eu sofreria muitas consequências, e que uma delas seria pagar por uma coisa que eu não cometi. Ela disse que eu perderia minha liberdade ou pior até minha vida. Mas no meio disso tudo ela me disse que eu encontraria o amor verdadeiro e que caberia a mim decidir o que eu queria para minha vida. Ela disse que ou eu tinha uma liberdade ou eu passaria por tudo e ainda encontraria meu amor que eu tanto queria. Realmente, ela acertou. não achei o meu amor verdadeiro.

-Nossa, nunca vi uma história dessas. Mas talvez seu amor esteja a caminho, se é que você não o encontrou ainda.

-Como assim?

-Deixa pra .

LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora