fear

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Dante estava inquieto aquela manhã, ele sentia seu estômago embrulhando enquanto olhava para o lado de fora da sua janela, q lhe dava uma visão privilegiada do quarto do moreno da casa ao lado, seus olhos observavam cada canto minuciosamente, observando e pensando em como nunca havia entrado naquele quarto

ele e Arthur estudaram juntos por dois meses em média, apenas para o moreno conseguir realmente pegar o jeito no colégio, oq foi pouco tempo, mas o suficiente para Dante se apegar a ele, mas em todos esses meses de conversa (q ao todo eram 5) ele nunca havia pisado os pés no quarto do moreno e ele se questionava naquele exato momento pq daquilo, tbm se questionava o pq n ver Arthur desde ontem a noite

Dante era atento, um pouco até demais, Bea dizia q em duas como esse ele chegava até ser um pouco stalker, tipo, ele sabe a rotina de Arthur, desde a hora q acorda até a hora de dormir, dependendo do humor do moreno essa rotina muda um pouco, mas nunca drasticamente, pelo menos n até hoje

Dante n havia visto Arthur levantar e o moreno sempre levanta 15 minutos dps de Dante, oq já era atípico e até então Dante n havia visto o garoto em momento algum em seu quarto, ele ainda n havia visto se o carro de Ivete estava enfrente a casa, provavelmente notaria isso quando saísse, mas até então, ele estava desconfortável tentando estender e se desafiando a criar mil e uma teorias do pq o moreno estar sumido

– ou ele saiu de casa ou ainda n levantou – Bea já estava pronta dos pés a cabeça, vestida com seu uniforme, brincos de pérola em formato de flor pendurado em suas orelhas, o cabelo amarrado em um rabo de cavalo e um pequeno laço cinza enfeitando e escondendo o lugar onde estava o amarrador de cabelo

– prefiro apostar na segunda opção...– Dante dizia ainda meio aéreo, ele n tinha muita noção se a primeira opção estava errada, pois ele n tinha uma vista da cama de Arthur pela sua janela, era apenas do quarto

um suspiro de Bea percorreu o quarto

– vc se lembra dos planos pra hoje né? – Bea perguntou, agora, cruzando seus braços e se apoiando no batente da porta

o estômago de Dante revirou mais uma vez, ele sentiu q podia vomitar alí mesmo, mas a vida fraca q batia em seu rosto enquanto ele ainda estava em frente a janela, o ajudou o suficiente para n vomitar

– Buscar a Violet as 13:00, eu sei – Dante fez seu máximo para voz n falhar

ele tinha a preocupação de nunca ser um pai presente para a garotinha q ele tanto se restringia a aceitar, mas agora, sua preocupação era em como ser um bom pai, ele nunca havia tido algo desse tipo por perto, talvez Arnaldo, mas nunca alguém q ele realmente pudesse chamar de pai, era frustrante pensar dessa forma

– tá nervoso? – Bea chegava aos poucos mais perto de seu irmão

Dante percebeu apensas no momento q sua irmã colocou as mãos em seus ombros, q ele estava batendo o pé no chão em forma de descontar o nervosismo

– você acha q eu vou ser um bom pai? – Dante se virava para Bea, olhando em seus olhos

Bea pode perceber o medo nos olhos de Dante, olhos esses q sempre foram afiados de tomar azulado medonho, mas agora ele parecia apenas um cachorrinho medroso q precisava de conforto, talvez seja por esse motivo q ele estava tão carente pelo afeto de Arthur naquela manhã

– Você é incrível Dante e eu tenho certeza q vc vai ser um pai incrível, apenas dê o seu melhor e vc vai ver o quanto ela vai te amar, eu tenho certeza – Bea passava as mãos pelo rosto de Dante tirando uma mecha de cabelo q estava tapando um de seus olhos, ela puxou o rosto do loiro um pouco mais para baixo e depositou um beijo singelo em sua testa

Bea era doce, sempre foi, desde criança ela era um amor de pessoa e todos gostavam dela, ela era sincera e sempre foi muito decidida de si, era plausível Tristan ter se apaixonado por ela desde q eles eram pequenos

tão diferentes, mas tão Iguais (danthur)Onde histórias criam vida. Descubra agora