The Dawn of Oblivion - Livro I

Pretensiosamente.

• Nesta att vamos entrar numa modificação mais radical do curso original da história;

• Nessa fic, após muitos debates e conversas com alguns amigos, decidi fazer um personagem com neurodivergencia, neste caso será o TEA (Transtorno do espectro autista) de nível 1 de suporte. Popularmente conhecido como o "Autismo leve" (Que não tem nada de leve);

• Não sou profissional no tema mas estou estudando cada vez mais para desenvolver o personagem;

• E sim, será o Draco! E quero pedir para não desistirem da fic por esse motivo ou por qualquer outro... Estou me esforçando para deixar tudo do melhor jeito possível, peço apenas uma chance!

• Quem souber sobre o tema e achar algum erro, por favor, me contatem pelo privado ou pelos comentários, estou fazendo o melhor para descrever o TEA, mas não sou profissional, quero deixar a leitura informativa a quem não sabe, não pretendo passar informações falsas, e se acontecer, não será de propósito!

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6. O embarque na plataforma nove e meia

Recostando suas costas em uma das paredes, Harry refletia sobre o último mês na casa dos Dursley, não havia sido nenhum pouco divertido, mas poderia se considerar um progresso, afinal Duda estava tão apavorado com com ideia de Harry ser um bruxo que se negava a ficar no mesmo cômodo que o moreno.

Seus tios compartilhavam do sentimento furioso e aterrorizado. Mesmo que agora fosse praticamente invisível, Harry estava gostando de estar em sua própria bolha. Embora isso fosse um tanto deprimente as vezes.

Mas não estava completamente sozinho, tinha sua coruja, Edwiges, consigo. Um nome retirado de um de seus livros de história da magia, que achara interessante. Harry deitava em sua cama e assistia a coruja voar livremente para fora da janela o quanto quisesse.

E toda a noite, sempre antes de se deitar, Harry riscava o dia que passou no pedaço de papel, que estava pregado na parede de seu quarto, para contar os dias até primeiro de setembro.

Quando o último dia de agosto chegou, Harry achou melhor falar com seus tios sobre a estação no dia seguinte. Optando por descer as escadas para a sala de estar a passos leves. Pigarreou para avisar de sua presença, recebedo um berro de Duda em resposta, Harry não pode conter um pequeno sorriso irônico ao ver o primo correndo do cômodo.

"Tio Válter?"

O homem resmungou em resposta, indicando que estava escutando o sobrinho.

Harry escolhia as palavras com cuidado para não causar uma explosão: "Bem... preciso estar na estação de Londres, amanhã... para embarcar para Hogwarts..."

Harry ouviu outro resmungo.

"Será que o senhor poderia me dar carona até lá?"

Mais um resmungo, mas Harry supoes que era um sim.

"Obrigado."

Quando o garoto iria voltar para cima, ouviu a voz do tio, falando de verdade:

"É engraçado, vai a uma escola de magia com um trem. Os tapetes mágicos furaram?" Os olhos verdes faiscaram, não cairia na provocação. "E onde fica essa escola afinal?"

Harry arregalou de leve os olhos, não havia se questionado sobre a localização da escola, murmurando: "Não sei." Harry apanhou o bilhete que estava em seu bolso. "Vou tomar o trem das onze horas na plataforma nove e meia." (9¾)

Petúnia e Válter arregalaram os olhos enquanto Válter perguntava mais uma vez: "Plataforma o quê?"

Harry repetiu em tom neutro: "Nove e meia."