Alguns anos atrás, um jovem e uma jovem, bem, acabaram engravidando.
A jovem não quis falar para o pai que estava grávida, então fugiu, abandonou a sua escola e toda a sua vida anterior.
Após 9 meses, aquela criança nasceu, porém ela sequer chegou a ser, de fato, nomeada, visto que a sua mãe morreu antes que o pudesse fazer.
A gravidez havia sido de risco, o que resultou em sua morte.
E a criança? Bem, essa jovem criança, não tinha nenhum pai, nenhuma mãe, então o que ela poderia fazer?
A resposta e a simples... Nada.
Ela não poderia fazer nada.
Afinal, o que uma recém nascida poderia fazer sobre essa situação?
Sem ninguém para sustentá-la ou cria-la, tudo o que ela pode fazer foi tentar sobreviver da forma que podia.
Anos se passaram e aquela menina finalmente atingiu os seus 4 anos de idade.
Já tinha perdido as contas de a quantos anos já vivia na rua, alguém sequer se importava consigo?
Ela não comia a mais de duas semanas, desejava nem que fosse um pão mofado, iria o comer sem reclamar.
Sua aparência era deplorável, cabelos longos albinos sujos e despenteados, olhos azulados sem vida e opacos, pele pálida, fortes olheiras em baixo de seus olhos.
Sua aparência era quase esquelética, de tanta fome que passava, vestia um vestido mais que velho, cheio de buracos e completamente imundo, quase nem a servia mais, o havia roubado a um ano atrás de uma loja.
Sua última refeição fora um pão de sal mofado que havia sido jogado na rua, talvez como alimento para os cães sem teto, mas ela o roubou.
Estava deitada em um beco, em cima de caixas de papelão, que lhe serviam como cama, não eram nada confortáveis, mas era melhor do que dormir no chão sem nada.
Encolhida em cima daquele amontoado de caixas de papelão rasgadas, ela tentava dormir.
A garotinha era dona de uma aparência estonteante, era muito bonita, tão bonita, que chamava a atenção, mesmo que morasse na rua.
Muitas pessoas da assistência social, ou de orfanatos, vinham até sí, querendo leva-la, e quando isso acontecia, ela apenas fugia o máximo que podia, deixando todas as suas coisas para trás.
Mas tirando essas pessoas em específico, ninguém queria ajuda-la, ninguém tinha interesse em querer lhe oferecer ajuda.
Ninguém que não tivesse interesse em sua beleza.
Todos a viam ali, mas ninguém nunca ofereceu de a ajudar, nem que fosse apenas a dando um pão.
Ela não queria demais, ela não exigia nada demais, apenas queria que alguém acesse algo para comer.
Apenas queria algo para comer, somente isso.
Ela se encolheu ainda mais no chão, sua barriga doia tanto que ela não tinha palavras para descrever.
Sentia tanta fome.
- "......Acho que eu vou morrer......"
Foi isso que pensou nesse momento, talvez iria morrer agora..?
Sua vida foi uma desgraça, morrer dessa forma seria tão patético que chegava a ser engraçado.
Mas, quando já estava prestes a aceitar sua morte iminente, ela ouviu uma voz.
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𝕊ℂ𝔸ℝ𝕃𝔼𝕋𝕋
FanfictionEi, vocês já imaginaram, o que teria acontecido se Sapphire não fosse uma reencarnada? Scarlett Gojo, ou melhor, ela sequer sabe que é um membro do clã Gojo ainda, então apenas Scarlett. Foi abandonada quando ainda era uma criança, nunca soube quem...