Heirs of Heaven: Across the Multiverse

O Panteão e o Enviado do Divino

A vida na terra seguia por um rumo perigoso. Os ataques de demônios haviam tido um aumento significativo.
Esse aumento fez com que novos métodos fossem providenciados.
A polícia agora recebia munições banhadas em água do mar, isso porque a água salgada é uma das coisas mais puras que há na terra, e contra os demônios que eram seres tão imundos espiritualmente falando, essas munições eram extremamente eficazes.
Já faziam quase dois anos que Marcio havia ido para próximo da nebulosa e o resto do grupo tinha uma nova rotina.
Rotina essa que foi responsável por deixá-los mais fortes e preparados.
Era um dia quente e ensolarado, pessoas seguiam sua vida normalmente, mas sempre na eminência de um ataque.
Uma moça não muito jovem caminhava pelo centro da cidade carregando com dificuldade muitas sacolas de compras. Ela caminhava apressada quando acabou esbarrando em um homem que passava andando igualmente rápido.
Uma das sacolas acabou arrebentando e algumas laranjas se espalharam pela calçada e rua.

- Ah que inferno, tem como esse dia piorar? - resmungou a mulher enquanto juntava as laranjas.

Ela se abaixou para pegar a última laranja e um menininho passou e chutou a laranja que acabou parando dentro de um beco.

- Criança do capeta.

A mãe do garoto simplesmente olhou com indiferença e seguiu caminhando.
A moça entrou no beco e assim que pegou a laranja o chão começou a tremer, ela olhou em volta sem entender nada e então, com um estrépito um portal se abriu no fim do beco.
O primeiro demônio saiu do portal e encarou a mulher. Ela ficou estatística por alguns segundos e em seguida soltou um grito realmente apavorado.
A figura maligna rugiu e avançou até a mulher, ela soltou as sacolas e correu para fora do beco. As pessoas que passavam não entenderam nada até que o demônio saiu pulando dentre as paredes.
O caos se espalhou rapidamente e todos os civis começaram a correr. O demônio olhava para todos e parecia estar de divertindo. Ele então escolheu um alvo, uma senhora que corria com dificuldade enquanto segurava um pequeno rosário. O monstro então deu uma arrancada e pulou até a senhorinha.
Um carro preto surgiu na esquina da rua.

- Esse é meu. - disse a passageira.

Uma bala passou na frente do motorista do carro, viajou por alguns metros passou pela senhora que corria desesperada e em seguida explodiu a cabeça do demônio.

- Exibida - disse Carlos que estava no banco do motorista.

Cristina sacudiu os ombros e assoprou a ponta da sua pistola.
Do beco mais demônios saiam, uns iam para os céus e outros corriam pelas estradas em busca de vidas humanas.

- Vai meu filho, reage! - disse Cristina batendo no painel do carro.

Carlos saiu patinando com o carro em direção aos demônios. Cristina pôs metade do corpo par fora e começou a disparar nos demônios.
No banco traseiro do carro, Nicolas olhava calmante toda a cena até que passaram na frente do beco em que o portal estava. Nicolas abriu a porta do carro e se atirou para fora. A porta ficou aberta e foi arrancada quando bateu em um outro carro estacionado.

- Quebra filho da puta! - gritou Cristina - Não é você que paga né, arrombado.

- Vai toma no cu! - gritou Vinícius com a cabeça para fora olhando para Nicolas

Nicolas estava em frente do beco socando os demônios para tentar alcançar o portal. Ele estava quase alcançado quando um braço enorme saiu do portal e acertou um soco em Nicolas que por pouco conseguiu defender.
O garoto foi atirado para fora do beco e parou do outro lado da rua. Um demônio de aproximadamente 4 metros saiu com dificuldade do portal, dificuldade essa que fez com que ele mesmo acabasse destruído o portal.

-  Ó que cara burro mano. - zombou Nicolas. - Valeu aí, me poupou o trabalho.

O demônio tirou um enorme machado das costas e avançou até Nicolas, deu um salto e desferiu um ataque de cima para baixo.
O garoto pulou para trás e viu o momento exato que o machado criou uma fenda na calçada.