Underworld Secrets: Between Past and Present

YOU GOT WHAT I WANT AND NEED, BABY

**1 dia depois**

Bruno's POV

Combinei com Serena que nos encontraríamos no LAX. Eu já tinha organizado tudo, desde as passagens até a alimentação. Essa é uma das vantagens de ser famoso, qualquer coisa que você peça as pessoas fazem sem pensar duas vezes. Peguei algumas roupas emprestadas com Kam pra ficar mais discreto e não ser reconhecido no aeroporto, já pensando nos problemas futuros que isso poderia acarretar. Estávamos usando moletons largos, toucas e luvas, aproveitando que estamos no inverno e passaríamos despercebidos. Aluguei uma casa bem grande em uma ilha bem afastada, na Flórida. Ok, quem eu quero enganar? Eu simplesmente paguei milhões nessa ilha reservada que tem o nome de Pumpkin Key só pra passar um tempo com a Serena. A ilha seria toda nossa por quanto tempo ela quiser. Bom...Nossa e da Bella e do Kam. Decidi convidá-los para passar o fim de semana conosco, para que Serena pudesse usar como pretexto para não voltar para John já que ela e a amiga não se vêem há um bom tempo. Convidei o Kam também porque ele me emprestou as roupas e era o único dos Hooligans que estava disponível e para não deixar Bella segurando vela. Lógico que Phil era a primeira opção, já que é o pai da pequena Helena, mas ele decidiu passar um tempo com a família. Ainda bem que Kam e Bella se dão bem e toparam ir conosco, além disso, o Kam adora estar perto da Helena e brincar com ela. Vai ser bem agradável, com certeza. Eu estava tão ansioso para estar com Serena que olhava no relógio a cada dois minutos, impaciente. Nosso vôo fretado partiria em breve e as meninas provavelmente estavam a caminho. Kam, que estava sentado em uma das cadeiras, apenas me olhava e ria enquanto eu andava de um lado para o outro. Eu não conseguia me conter. A vontade de fazer tudo isso dar certo e talvez libertar Serena dessa vida que ela odeia me deixava assim, ansioso como uma criança indo para a excursão da escola.

Serena's POV

A ansiedade pulsava dentro de mim, uma mistura de nervosismo e excitação ao pensar no reencontro com Bruno. Chamei um táxi que parou em frente à casa de Bella, uma decisão estratégica para minimizar qualquer atenção indesejada. A cada momento, minha expectativa crescia, alimentada pela saudade que se acumulou durante tanto tempo. Bella adentrou o carro enquanto o motorista habilmente guardava suas malas no porta-malas. Enquanto isso, eu segurava a pequena Helena, que olhava para mim com seus olhos curiosos.

Serena: Helena, minha princesinha, você estava com saudade da tia Serena? - Os olhinhos dela se iluminaram com uma mistura de reconhecimento e alegria. Ela assentiu com um gesto tímido da cabeça, seus cabelos cacheados dançando suavemente.

Serena: Eu também estava morrendo de saudade de você, meu amor. Vamos passar um tempo incrível juntas, está bem? - O abraço caloroso de Helena foi a resposta, uma conexão instantânea que aquecia meu coração. Sentindo a felicidade contagiante daquela pequena presença, eu soube que esse fim de semana seria marcado por momentos especiais, não só pela presença de Bruno, mas por Bella, que eu sentia tanta falta!

Chegamos ao movimentado aeroporto, o burburinho das pessoas ao redor parecia diminuir à medida que meus passos se aproximavam do ponto de encontro. Meu coração pulsava de uma maneira diferente, uma mistura intensa de nervosismo e alegria. Era sempre assim quando estávamos prestes a nos reencontrar. Ao longe, avistei Bruno, impaciente, mas irresistivelmente adorável. Ele balançava os braços e ajustava sua touca, como se cada segundo fosse uma eternidade. Seus olhos, escondidos por óculos, encontraram os meus, e um sorriso contagiante iluminou seu rosto. Ele estava tão ansioso quanto eu. Meu coração deu um salto quando o vi correndo na minha direção com uma empolgação que só ele conseguia transmitir. Ao chegar mais perto, Bruno me envolveu em um abraço caloroso e reconfortante, foi como voltar para o lar que só encontrava em seus braços. Suas mãos, firmes e gentis, me seguravam com uma ternura que dissolvia qualquer resquício de nervosismo. Naquele abraço, o mundo ao redor parecia desaparecer, e estávamos apenas nós dois. Os olhos de Bruno refletiam não apenas o amor, mas também uma compreensão profunda, como se nos braços dele fosse o único lugar que eu pertencia, o verdadeiro lar que nenhum tempo ou distância podiam apagar... Eu me sentia completa.