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A manhã se anuncia com os primeiros raios de sol filtrando pelas cortinas do quarto de Gojo, pintando o ambiente com tons suaves de dourado. Ele está imerso em um sono tranquilo e sereno, até que seu celular começa a vibrar freneticamente em cima do criado-mudo, quebrando a calma da manhã.

Gojo, ainda meio adormecido, estende a mão para pegar o telefone, sentindo a vibração intermitente contra seus dedos. Ele esfrega os olhos sonolentos e pisca algumas vezes, tentando despertar completamente enquanto verifica a tela do celular. É Shoko, sua amiga próxima, ligando para avisar sobre algo.

com um suspiro resignado, Gojo levanta a cabeça do travesseiro e atende a ligação, cumprimentando Shoko com uma voz rouca de sono. Ela começa a explicar o motivo da ligação, e Gojo ouve atentamente, tentando se concentrar apesar da névoa do sono que ainda envolve sua mente.

Enquanto conversa com Shoko, uma lembrança invade a mente de Gojo, trazendo consigo uma onda de choque e confusão. Ele se lembra do beijo que compartilhou com Geto no dia anterior, e a realidade da situação atinge-o como um raio.

Os olhos de Gojo se arregalam de surpresa, e ele sente um frio na espinha ao reviver os momentos que precederam o beijo. Uma mistura tumultuada de emoções o envolve enquanto ele tenta processar o que aconteceu e o que isso significa para sua amizade com Geto.

Com o coração batendo descompassado no peito, Gojo fecha os olhos por um momento, tentando controlar a torrente de pensamentos e sentimentos que o assaltam. Ele sabe que precisa enfrentar a situação de frente, mas não tem certeza de como abordar o assunto com Geto.

Respirando fundo para acalmar seus nervos, Gojo termina a ligação com Shoko e coloca o celular de volta no criado-mudo. Ele se senta na cama por um momento, perdido em seus pensamentos, antes de finalmente se levantar e começar o dia, determinado a enfrentar o que quer que o futuro reserve.

Enquanto Gojo conversava com Shoko, ela explicou que estava planejando uma viagem para aproveitar as férias e sua mãe concordou em deixá-la levar Utahime, Gojo e Geto.

A incerteza paira no ar enquanto Gojo considera as possíveis ramificações da viagem em grupo. Ele se pergunta se deveria abordar o assunto com Geto antes da viagem ou se deve esperar até estarem todos juntos para discutir o que aconteceu.

(15:12)

Os passos de Gojo ecoam pela calçada enquanto ele se aproxima da casa de Geto, sentindo o coração acelerar com a perspectiva de enfrentar a conversa difícil que está por vir. Ele para diante da porta e respira fundo, reunindo toda a coragem que pode reunir antes de apertar a campainha.

Um zumbido ecoa pela casa e Gojo ouve passos se aproximando da porta. Seu coração bate forte no peito enquanto ele aguarda ansiosamente, perguntando-se como será recebido por Geto e como abordará o assunto delicado que o trouxe até ali.

Quando a porta se abre, é a mãe de Geto quem está do outro lado, com um sorriso caloroso e acolhedor. Ela cumprimenta Gojo com simpatia, reconhecendo-o imediatamente como amigo de seu filho. A expressão de Gojo é séria quando ele pergunta se Geto está em casa.

A mãe de Geto assente com a cabeça e sorri gentilmente, convidando Gojo a entrar. Ela explica que Geto está no quarto e diz para ele subir e falar com o filho. Seus olhos transmitem uma mistura de curiosidade e preocupação, mas ela não faz mais perguntas, dando a Gojo espaço para resolver o que o trouxe até ali.

Com um aceno de agradecimento, Gojo entra na casa, sentindo o peso da conversa pendendo sobre seus ombros. Ele sobe as escadas com passos determinados, o coração ainda batendo forte no peito enquanto se prepara para enfrentar o que quer que aconteça ao falar com Geto.