Vinte e cinco:

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🍁Jason Hunter:

Décimo terceiro dia...

As garotas nos persuadiram, até que conseguiram tomar o controle da televisão da sala. As três madames, estão assistindo uma baboseira.

—Não temos voz nessa casa.—Cold resmunga.

—E você veio perceber agora?—Digo.

—Fica quietinho.—Bianca coloca um dedo na minha boca, deitando ainda mais no meu colo.

Estamos avançando pessoal.

Meio que somos ficantes fixos, digamos assim.
Irá durar enquanto estivermos aqui. Depois que elas forem embora, vou reorganizar as coisas por aqui, e volto para Las Vegas.

—Tá muito saidinha, pro meu gosto.—Bagunço o cabelo dela.

—Você que é chato. Já tá ficando velho também.

—Dá pra vocês pararem de falar? Está atrapalhando.

—Quer ir pro meu quarto?—Sussuro no ouvido dela.

—Você só pensa nisso?

—Mas eu não disse nada.—Sorrio.

—Mas pensou.

—Talvez.

Ainda não fizemos sexo. Parece que não vai demorar tanto. Ontem, quase enfio meu pau nela, foi por um triz. Bianca inventou de se esfregar nua, no meu pau. Em meio ao fogo do prazer, e também com a lubrificação, minha glande entrou nela, assim como alguns centímetros. Acabou cortando o clima.

Bianca é fogosa, ela pede por mais. Mas não deixou claro que quer avançar. Quando ela quiser, eu estarei mais que pronto.

—Podemos dar uma volta.—Ela propõe.

—Ok.

Me levanto primeiro, e ela faz o mesmo na sequência. Claro, que os outros olham para nós.

—Não façam nada que eu não faria.—Cold diz rindo.

—Façam tudo gente.—Diego fala.

—Cuidem da vida de vocês....

Segurando na mão de Bianca, a levo para fora da casa. Já está escurecendo. Alguns bichos começam a aparecer.  Grilos pulam a nossa frente, alguns sapos também se atrevem a sair dos seus esconderijos.

—Você não tem medo deles?—Aponto para os bichos.

—Não. Deveria?—Ela me olha.

—Não sei. As mulheres costumam ter medo deles. Soltam aqueles gritos histéricos.—Faço uma careta.

—Não sou como todas as mulheres.—Tenta soltar a minha mão. A seguro mais forte, não deixando que ela se afaste.—Tenho medo de gente, não de insetos ou essas coisas.

—Toda diferentona.—Rio.—Deve ser por isso que chamou minha atenção.

—No Brasil, eu e meus primos, fazíamos uma escolinha com bichos. Sapos, lagartixas, essas coisas.—Ela ri descontraída.

Observo alguns minutos o rosto dela.
Bianca é belíssima. Tem as feições de menina curiosa, que quer aprender tudo da vida. Já havia reparado nela outras vezes. Sei que quando ela ri, aparece uma pequena covinha, quase imperceptível no canto esquerdo da sua boca ou como os olhos acabam se fechando.

—Chamei sua atenção, Jason?—Pergunta, rindo tímida pra mim. Bianca tímida é uma novidade.

—Chamou.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora