6 - SCENES 3

220 4 0
                                    

Jஜ

Ace tirou uma tira de pano do bolso - Quero vendar você. Tudo bem?

Olhei para o tecido preto e assenti.

- Com palavras, sub - ele disse, ríspido.

- Sim, senhor - eu rapidamente me corrigir.

Fechei os olhos e Ace passou a venda sobre eles. Ele amarrou bem atrás da minha cabeça, com cuidado para não deixar nenhum fio de cabeça emaranhado no nó. Com mãos gentis, ele prendeu meu cabelo em um coque, deixando minhas costas expostas.

Ele me círculou, eu só podia senti-lo, incapaz de ver qualquer coisa. Ele agarrou meu queixo, aparentemente ele adorava fazer isso.

- Você disse que gosta de uma certa brutalidade quando discutimos seus limites, Jasmine - disse ele com a voz rouca - De quanta brutalidade você gosta?

Eu estava quase feliz por não poder vê-lo, isso tornava tudo menos embaraçoso.

- Hum, bastante brutalidade, senhor - admiti timidamente. - Gosto de ser sufocada e que puxem meu cabelo. Quero que você me domine.

Minha voz virou um sussurro, e ouvi a mudança na respiração de Ace. Minha confissão o deixou com tesão.

- Perfeito - ele murmurou.

- Você pode usar a palavra de segurança a qualquer momento. Quero que você saiba que nada do que eu faça com você tem a intenção de te desrespeitar - ele me tranquilizou, seu dedo desenhando minha pele ao longo da minha clavícula.

- verdade, é exatamente ao contrário; você não tem ideia do quanto eu te respeito. Quero dominar você... adorar você.

Suas palavras tinham um efeito sedutor e minha respiração acelerou. Ele se afastou de mim, e meu corpo latejou com a perca de seu toque.

Ouvi seus sapatos batendo no chão, e tentei adivinhar para onde ele estava indo e o que faria a seguir.

Pulei de surpresa quando os tentáculos macios de camurça de um chicote roçou entre as minhas omoplatas. Ele correu pela minhas costas, me provocando com os fios. Eu me contorci sob seu toque, e ele riu.

As franjas do chicote desapareceram e fiquei tensa, antecipado o golpe. Ace colocou sua mão quente no meu quadril.

- Relaxa, sub. Você sabe que, se ficar tensa, vai doer mais - ele advertiu.

Forcei meu corpo a relaxar. Ele estava certo.

Ace esperou alguns momentos e, de repente, as franjas bateram na parte inferior das minhas costas. Elas não eram tão ásperas, mas também não muito macias.

Ace açoitou minhas costas, minha bunda, minhas coxas. Ele dava golpes delicados, garantindo que a dor nunca fosse maior do que o prazer. Eu duvidava que teria marcas amanhã.

Na verdade, eu estava esperando mais do que isso, mas talvez ele não estivesse me punindo por esta noite. Talvez ele tivesse querendo me agradar. Fui transportada para um mundo só meu, perdida na dor e prazer de cada golpe.

Mal notei que as chicotadas haviam parado. As mãos ásperas de Ace no meu rosto me trouxeram de volta à realidade.

- Jas? Tudo bem? - sua voz estava tão preocupada quanto satisfeita.

A Love Like That Onde histórias criam vida. Descubra agora