uma luz na escuridão...

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Deus limpará de seus olhos todas as lágrimas.
Apocalipse 7:17Quem

Alex Miller:

Então finalmente olhei para trás, e foi quando vi uma bela e jovem moça, com aparência de fada. Ou melhor um anjo.

Ela tem longos cabelos ruivos e cacheados que caem suavemente sobre seus ombros. Seus olhos verdes brilham com total assombro, refletindo a surpresa e desespero que sente. Com uma estatura de aproximadamente 1,70m, ela exala uma aura de nervosismo, seus lábios canudos entreabertos e trêmulos em busca de ar, revelando sua agitação interior. Sua barriga levemente arredondada revela a beleza da maternidade, enquanto sua expressão reflete total assombro e nervosismo.

Mesmo escuro dava para ver que seu rosto tem pintinhas vermelhas adoráveis, sardas.

Seu corpo estava um pouco magro, aparentemente por falta de alimentação, e sua pequena barriga parace enorme por conta disto. Mas mesmo seu corpo estando magro, ela não deixava de ser bela.

- Grávida? - sussurrei - como sua família pode fazer isto contigo? - perguntei. Agora em uma voz alta para que ela ouvisse.

- Bom. . . E. . . Eu te conto se sair daí, não quero que corra o risco de escorregar e cair, não quero presenciar um suicídio. - diz em desespero.

Isso me fez rir, um riso verdadeiro.

Fazendo o mesmo procedimento que havia feito para chegar até ali, o fiz para sair. Assim que os meus pés já estavam firmes na ponte novamente, a vi soltar o ar em alívio.

- Pronto senhorita.

- Bom, meu pai não quer saber de mim, e minha mãe fugiu com o amante quando tinha 5 anos. . .

- E o irresponsável que fez a criança? - perguntei para logo me repreender em mente, não sei o que aconteceu com o pai da criança para estar julgado.

Deus me perdoe.

- Um deles está aqui na sua frente.

- Quis dizer o pai. . .

- Me abandonou quando soube da gravidez. . . - foi a única coisa que disee.

Logo tudo ficou silencioso, e só se ouviam os barulhos noturnos na cidade.

Respirando fundo, tomei coragem e perguntei:

- Me deixaria tocar em sua barriga? - perguntei esperançoso.

Faz tempo que não sinto a boa sessão de sentir um bebê se mexer sobre minha mão.

- Sentir ele se mexer - completei.

Um pouco receosa e cautelosa ela se aproximou de mim, abrindo os últimos botões de sua camisa. Pegou minha mão cautelosamente e pós devagar sobre sua barriga.

O contato de sua pele quente sobre a minha fria, fez-me arrepiar e minha respiração acelerar. Esta sessão é maravilhoso.

Abaixei um pouco minha cabeça e percebi que era um pouco mais alto que ela. Olhei em seus olhos verdes e os vi brilhar como duas esmeraldas, percebi que sua respiração também esta alterada.

- Esta de quantos meses? - perguntei curioso.

- Não sei direito - diz separado nosso olhar - a última vez que fui a um médico tinha 3 meses, não sei quanto tempo se passou desde então.

Pelo tamanho da barriga, com certeza ela tem mais de três meses.

Quando finalmente voltou a olhar para mim, sentir uma leve pontanda sobre minha mão.

O bebê chutou? Ele chutou? Chutouuuu?

Olhei para a barriga e depois para ela novamente, parecia esta maravilhada.

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