38- 𝔼𝕩𝕡𝕖𝕔𝕥𝕠 ℙ𝕒𝕥𝕣𝕠𝕟𝕦𝕞

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Ele olhou para Amanda, teve um momento de indecisão, mas não havia nada que pudessem fazer por Rony naquele momento, e pelo que ouviam, Black estava em apuros

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Ele olhou para Amanda, teve um momento de indecisão, mas não havia nada que pudessem fazer por Rony naquele momento, e pelo que ouviam, Black estava em apuros... Ele fez um aceno para a amiga.

Harry saiu correndo, Amanda em seu encalço. Hermione ficou para trás com Rony. Os latidos pareciam vir da área próxima ao lago. Eles saíram desabalados naquela direção, e os dois,  correndo sem parar, sentiu o frio sem perceber o que devia
significar...

Os latidos pararam abruptamente. Quando os garotos chegaram ao lago viram o porquê: Sirius se transformara outra vez em homem. Estava caído de quatro, com as mãos na cabeça.

— Nããão – gemia –, nãããão... por favor...

Então Amanda os viu. Dementadores, no mínimo uns cem deles, deslizando em torno do lago num grupo escuro que vinha em sua direção.

A menina se virou, o frio de gelo penetrando suas entranhas, a névoa começando a obscurecer sua visão; eles não estavam somente surgindo da escuridão
por todo o lado; estavam cercando-os...

— Amanda, pense em alguma coisa feliz! – berrou Harry, erguendo a varinha.

Ela pensou no dia em que ganhou a Taça de Quadribol.

— Expecto Patronum! Expecto Patronum! – murmurou Harry.

Black estremeceu, rolou de barriga para cima e ficou imóvel no chão, pálido como a morte.

— Expecto Patronum! Amanda, me ajude! Expecto Patronum...

— Expecto... – murmurou Amanda – Expecto... Expecto...

Mas ela não conseguia. Os dementadores estavam mais próximos, agora a menos de três metros deles.

Formavam uma muralha sólida em torno de Harry e Amanda, cada vez mais próximos...

— EXPECTO PATRONUM! – berrou Harry. – EXPECTO
PATRONUM!

Um fiapinho prateado saiu da varinha de Harry e pairou como uma névoa diante dele. Tudo ficava frio e triste muito rápido.

O dementador mais próximo parecia estar avaliando-a. Então ergueu as duas mãos podres...
e baixou o capuz para trás.

Onde devia haver olhos, havia apenas uma pele sarnenta e cinza, esticada por cima das órbitas vazias. Mas havia uma boca... um buraco escancarado e informe, que sugava o ar com o ruído de uma matraca que anuncia a morte.

Um terror paralisante invadiu Amanda. Ela não entendeu. Não conseguia mais pensar. Sentiu que suas últimas forças a abandonaram e sua cabeça bateu no chão quando ela desmaiou.

* * *

— Uma história chocante... chocante... milagre que ninguém tenha morrido... nunca ouvi nada igual... pelo trovão, foi uma sorte você estar lá, Snape...

𝐎 𝐋𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐠𝐨 𝐞 𝐌𝐚𝐠𝐢𝐚¹Onde histórias criam vida. Descubra agora