18- 𝕊𝕒𝕝𝕒̃𝕠 ℂ𝕠𝕞𝕦𝕟𝕒𝕝 𝕕𝕒 𝔾𝕣𝕚𝕗𝕚𝕟𝕠𝕣𝕚𝕒

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Depois do ocorrido nos Três Vassouras, Amanda não conseguia falar com Harry, ele permanência a maior parte do tempo na Comunal da Grifinoria

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Depois do ocorrido nos Três Vassouras, Amanda não conseguia falar com Harry, ele permanência a maior parte do tempo na Comunal da Grifinoria.

Hoje é o primeiro dia das férias. Rony teve uma ideia de esconder Amanda para entrar na comunal, assim os quatros poderiam falar com Harry, so que Cedrico e Percy não poderiam saber. Era contra as leis.

O Salão Comunal da Grifinoria era muito bonito. Com cores vermelhas vivas, quadro do fundador na parede da lareira e muitas cadeiras confortáveis.

A comunal estava fazia, exceto por Amanda, Rony e Hermione.
Rony e Amanda comia sapos de creme de menta e outros doces que compraram na Dedosdemel, e Hermione tava lendo um livro.

- Harry, você... você está com uma cara horrível. - comentou Rony, olhando Harry descer as escadas.

- Onde foi todo mundo? - perguntou Harry.

- Embora! Hoje é o primeiro dia das férias, está lembrado? - respondeu Rony, observando o amigo atentamente. - É quase hora do almoço; eu ia subir para acordá-lo daqui a pouquinho.

- Amanda? - Harry percebeu a amiga depois que afundou em uma poltrona junto à lareira. - O que faz aqui?

- Vim te visitar - respondeu amassando o plástico de balas - Eu sei que eu não posso estar aqui, mas é o único jeito de falar com você.

- Entendo - disse olhando para a janela.

A neve continuava a cair lá fora. Bichento estava esparramado diante da lareira como um grande tapete amarelo-avermelhado.

- Realmente você não está com uma cara muito boa, sabe - disse Hermione, examinando ansiosa o rosto de Harry.

- Estou ótimo - retrucou ele.

- Harry, escuta aqui - disse Amanda trocando um olhar com Rony -, você deve estar realmente perturbado com o que ouviu ontem. Mas o importante é não fazer nenhuma bobagem.

- Como o quê?

- Como tentar ir atrás de Black - disse Rony depressa.

Harry não respondeu nada.

- Você não vai, não é mesmo, Harry? - insistiu Hermione.

- Porque não vale a pena morrer por causa do Black - disse Rony.

Harry olhou para os amigos.

- Vocês sabem o que eu vejo e ouço cada vez que um dementador se aproxima de mim? - Amanda, Rony e
Hermione sacudiram a cabeça, apreensivos. - Ouço minha mãe gritar e suplicar a Voldemort. E se alguém ouve a mãe gritar daquele jeito, pouco antes de morrer, não dá para esquecer depressa. E se descobre que
alguém que ela acreditava ser amigo foi o traidor que pôs Voldemort na pista dela...

- Mas não tem nada que você possa fazer! - disse Amanda impressionada. - Os dementadores vão capturar Black e ele vai voltar a Azkaban e... e é muito bem feito para ele!

- Você ouviu o que Fudge disse. Black não é afetado por Azkaban como as pessoas normais. Não é um castigo para ele como é para os outros.

- Então o que é que você está dizendo? - perguntou Rony muito tenso. - Você quer... matar Black ou coisa parecida?

- Não seja bobo - disse Hermione, cuja voz transparecia pânico. - Harry não quer matar ninguém, não é mesmo?

Mais uma vez Harry não respondeu.

- Malfoy sabe - disse ele de repente. - Vocês lembram do que ele me disse na aula de Trato das Criaturas Mágicas? "Se fosse eu, eu ia querer me vingar. Ia atrás dele pessoalmente."

- Você vai seguir o conselho de Malfoy em vez do nosso? - perguntou Rony, enfurecido. - Escuta aqui... você sabe o que a mãe do Pettigrew recebeu depois que Black acabou com o filho dela? Papai me contou... a Ordem de Merlim, Primeira Classe, e o dedo de Pettigrew em uma caixa. Foi o maior pedaço dele que conseguiram encontrar. Black é um louco, Harry, e é perigoso...

- O pai de Malfoy deve ter contado a ele - disse Harry, não dando atenção a Rony. - Fazia parte do círculo íntimo de Voldemort...

- Faz favor de dizer Você-Sabe-Quem? - exclamou Rony com raiva.

- ... então obviamente, os Malfoy sabiam que Black estava trabalhando para Voldemort...

- ... e Malfoy adoraria ver você desintegrado em um milhão de pedaços, como Pettigrew! Caia na real, Harry. A esperança de Malfoy é que você seja morto antes de ele precisar jogar quadribol contra você.

- Harry, você deveria se aquietar - disse Amanda de repente -, não ir atrás de Black, ponto final.

- Harry, por favor - pediu Hermione, os olhos agora brilhantes de lágrimas -, por favor, tenha juízo. Black fez uma coisa horrível demais, mas não corra riscos, é isso que Black quer... Ah, Harry, você vai
fazer o jogo do Black se for atrás dele. Seus pais não iam querer que você se machucasse, iam? Jamais iam querer que você saísse procurando o Black!

- Eu nunca vou saber o que eles iam querer, porque, graças ao Black, nunca conversei com eles - disse Harry com rispidez.

Houve um silêncio em que Bichento se espreguiçou com desenvoltura, flexionando as garras. O bolso de Rony estremeceu.

- Escuta - disse o garoto, obviamente procurando mudar de assunto -, estamos de férias! Já é quase Natal! Vamos... vamos descer para ver o Hagrid. Não o visitamos há uma eternidade!

- Não! - disse Hermione depressa. - Harry não pode sair do castelo, Rony...

- É, vamos - disse Harry se endireitando na poltrona -, assim posso perguntar a ele por que nunca mencionou o Black quando me contou a história dos meus pais!

Continuar a discussão sobre Sirius Black não era obviamente o que Rony tinha em mente.

- Ou poderíamos jogar uma partida de xadrez - disse ele depressa - ou de bexigas. Percy deixou um jogo...

- Não, vamos visitar Hagrid - disse Harry com firmeza.

Então os quatros apanharam as capas e saíram pelo buraco do retrato, desceram pelo castelo vazio e cruzaram as portas de carvalho.

Os garotos caminharam sem pressa pelos jardins, deixando uma vala rasa na neve faiscante e solta, as meias e as bainhas das capas foram se molhando e congelando. A Floresta Proibida parecia que fora encantada, cada árvore se cobrira de salpicos prateados e a cabana de Hagrid lembrava um bolo com
glacê.

Rony bateu, mas não teve resposta.

- Será que ele saiu? - perguntou Amanda, que tremia embaixo da capa.

Rony encostou o ouvido na porta.

- Tem um barulho esquisito - disse. - Escuta só... será o Canino?

Amanda, Harry e Hermione encostaram os ouvidos na porta também. De dentro da cabana vinham uns gemidos baixos e soluçantes.

- Será que não é melhor a gente ir chamar alguém? - perguntou Rony, nervoso.

- Hagrid! - chamou Harry, dando socos na porta. - Hagrid, você está aí?

Ouviu-se um som de passos pesados, depois a porta se abriu com um rangido. Hagrid estava ali parado, com os olhos vermelhos e inchados, as lágrimas caindo pelo seu colete de couro.

- Vocês souberam? - berrou ele, e se atirou no pescoço de Harry.

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𝐎 𝐋𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐅𝐨𝐠𝐨 𝐞 𝐌𝐚𝐠𝐢𝐚¹Onde histórias criam vida. Descubra agora