22/ Abril/ 2016
-Entre.-Max falou abrindo a porta dando passagem para que o homem entrasse em sua residência.
-Recebeu as minhas mensagens então sabe o porquê que eu te chamei aqui, não é!-Max falou puxando uma cadeira da mesa para se sentar, vendo o mesmo concordar com a cabeça se sentando de frente para Max.
-Esse é o principal culpado, por tudo que aconteceu com a sua família, com seu irmão, com o filho dele. E com Varya. Ou Anelise pra você.-Max disse entregando uma foto de Victor para Tom que encarava o papel com fogo nos olhos.
-Tem um jeito de vingar todos eles. Mas você precisa deixar ela entrar!-Max falou para Tom que o olhou confuso.
-Ela quem?-Tom o questionou.
-A alma de Varya Pankratov!-Max o respondeu esperando sua resposta.
-Eu a deixo entrar. Por Bill, por Mamãe e Gordon!-Tom o respondeu com firmeza no que queria.
Max então se levantou indo até uma porta a brindo revelando uma escada grande que descia até uma espécie de porão subterrâneo, o local era pouco iluminado e avia várias velas acesas ao redor de um pentragrama com algumas runas escritas.
-Ele já te deu permissão. Entre!-Max falou olhando pra trás de Tom que se virou pra trás vendo no canto escuro do comodo, dois pares de luzes vermelhas flutuando revelando serem um par de olhos brilhantes cor escarlate, a figura escura e demoníaca de Varya se aproximava cada vez mais de Tom, que deu alguns passos pra trás encarando a presença maligna caindo de costas no chão por descuido.
Varya sobe em cima de Tom,
o encarando antes de agarrar o maxilar do homem abrindo sua boca começando a adentrar o corpo de Tom que estava paralisado sem conseguir se mover, o corpo do homem deu leves tremidas no chão antes de ficar imóvel abrindo os olhos com o mesmo brilho vermelho dos olhos de varya que foi se desaparecendo dando lugar ao castanho escuro dos olhos de Tom.-Varya?-Max chamou vendo o corpo de Tom se levantar, encarando as próprias mãos antes de desviar os olhos pra Max.
-Sim.-Varya avia tomado completamente o controle do corpo de Tom, ele ainda estava lá mas não podia mais controlar seu corpo, era como se divide-se a mente um do outro, todas lembranças dos dois era compartilhadas entre eles. Varya ouvia Tom assim como Tom podia ouvir e ver oque Varya fazia enquanto ela estava no comando de seu corpo.
Max rapidamente correu até Varya a abraçando apertadamente.
-Desculpa eu não ter chegado a tempo pra salvar vocês!-Max suplicou sentindo os dois braços o abraçarem correspondendo o abraço.
-O culpado de tudo isso não foi você Max.-Varya falou se separando do abraço.
-Eu não encontro eles!-Varya falou deixando Max com questionamentos.
-Eles quem?- Max a perguntou franzindo as sobrancelhas.
-Bill e Pavel, não os encontro. Aquele lugar é escuro e frio, existem várias coisas horrendas que se escondem nas escuridões, como eu. Sinto as chamas no meu "corpo" a todo momento sem uma mínima pausa corroendo a minha pele, a solidão e a fome são a minha única companhia.-Varya descreveu como é estar do outro lado do vel que separa os vivos dos mortos.
-Você sente fome?-Max a perguntou incrédulo.
-Preciso de almas pra sustentar a minha existência e ajudar a fazer a dor diminuir! Eu agora pertenço a um lugar onde ninguém vivo ou morto atreveria pisar!-Varya o respondeu com seriedade.
-Eu preciso comer agora!-Varya falou com precisão sentindo a dor em seu "corpo" se alastrar novamente.
-Reconhece esse cara?-Max entregou uma foto de um dos homens que a abusou antes que Victor a mata-se.
-Ele está nesse hotel a 30 minutos daqui. é uma oportunidade perfeita não acha?-Max entregando um papel com a localização do hotel e o quarto que o inquilino estava hospedado, Varya com um sorriso retirar as chaves do carro de Tom do bolso de seu casaco ido em direção as escadas subindo até chegar a porta.
-Diga a Tom para fazerem a maior bagunça que puderem com esse filho da puta!-Max falou vendo Varya se virar.
-Ele já escutou!-Varya saiu da casa indo até o carro parando de frente pra porta do veículo.
-Pode retomar o controle agora.-Varya falou deixando com que Tom saísse e controlasse seu próprio corpo.
-Que porra de sensação estranha é essa?-Tom se perguntou entrando dentro de seu carro o ligando dando partida.
-Sou eu!-Varya o respondeu dentro da cabeça de Tom.
-Você não foi embora?-Tom perguntou passando a mão pelos cabelos os tirando da frente de seus olhos.
-Eu preciso de você e você precisa de mim, eu não vou ir embora enquanto não comer as almas daqueles Desgraçados que tiraram tudo de mim!-Varya disse em um tom arrogante e impaciente.
-Eu vou te ajudar só por que também vou vingar dos merdas que acabaram com a minha vida. Então não pense que somos amigos porque não somos, se você não tivesse entrado nas nossas vidas e arrastado Bill pros seus crimes nada disso teria acontecido!-Tom disse com raiva apertando o volante enquanto acelerava ainda mais a velocidade.
-Você não sabe de nada que aconteceu!, eu amava Bill e Pavel mais do que a minha vida! Eu estava ajudando mulheres vítimas do tráfico humano!-Varya o respondeu alterada.
-Acha que eu não sei do seu lado sombrio, que machucava todos aqueles homens por próprio prazer! Estamos conectados Varya, eu entendo que esteja com raiva de tudo que fizeram com você a sua vida inteira, mas se não esquecer isso é deixar o passado no passado nunca encontrará a paz que lhe é digna, não viu que esse ódio não só acabou com a sua vida, mas com a vida de todos aos seu redor. Assim como a minha.
-Hipócrita! Você está indo fazer justiça com as próprias mãos por sua família e quer falar de mim?-Varya disse com. Indiferença.
-É diferente, você tinha pessoas pra te motivarem a mudar. Eu já não tenho mais nada! Já tiraram tudo de mim.-Tom falou se lembrando do dia em que tudo aconteceu.
*Flashbacks on
8/ fevereiro/ 2015
Tom Kaulitz:
Tom acabava de chegar em casa, com o pacote de balões em mãos abrindo a porta adentrando a casa, sentindo algo molhado quando pisou no chão.
Tom abaixou seu olhar vendo a poça do liquido avermelhado que ia até a barriga de sua mãe no chão ensanguentada dando respiradas passadas com certa dificuldade ao lado de Gordon que já avia partido, arregaçando os olhos soltando o pacote de balões no chão se ajoelhando ficando ao lado da mãe tentando estancar o sangue com seu sueter.
-Mãe oque ouve aqui?-Tom perguntou estérico tentando salvar a mãe da emorragia que se agravava a cada segundo.
-Meu filho... salve o seu irmão e pavel.-Simone falou com dificuldade cospindo seu próprio sangue.
-Não mãe, fica comigo!-Tom gritou desesperado retirando seu secular do bolso discando o número da ambulância, segurando a mão de sua mãe com a mão livre.
-Eu amo vocês todos...-Simone disse suas últimas palavras antes de seu corpo relaxar morto sem sangue o suficiente em suas veias.
-Não mãe, não me deixa! Eu preciso de você por favor!-Tom gritou abraçando o corpo já sem vida de sua mãe molhando as roupas da mulher com suas lágrimas de desespero e tristeza.
Flashbacks of*
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The Pain Of Reality-Possession
ParanormalThe Pain Of Reality segunda temporada Essa fanfic não é recomendada para menores de 18 anos! Alerta gatilhos! Violência Mortes Assassinatos Possessão demoníaca Gatilhos de fúria Sociopatia Genocídio Máfia Agressão Transtornos mentais Manipulaçã...