The Pain Of Reality-Possession

Súplicas Negadas

Alerta gatilho!: agressão, tentativa de Estupro, assassinato.

30/ abril/ 2016

19:50

Varya Pankratov:

Varya tomava banho no banheiro da residência do homem que avia acabado de estuprar torturar e matar em cima da sua própria cama, seu coração estava acelerado de adrenalina, e ela amava isso.

Passava as mãos no cabelo molhado enquanto a agua caia do chuveiro em "seu" corpo, o sangue que não a pertencia escorria por seu abdômen e virilha até o chão de azulejos brancos que aos poucos tomavam uma coloração vermelha pelo sangue.

Varya tinha um sorriso entre os lábios enquanto com os olhos fechados se lembrava dos sons de agonia dor e desespero que suplicavam por misericórdia a alguns minutos atrás, ela sorria ainda mais quando se lembrava de que mesmo estando morta era capaz de ferir as pessoas que ela tanto odeia.

-Mas afinal, a culpa não é minha, eles me assassinaram. Isso é o minimo que eu posso ser de ponderada e razoável pelo que eles fizeram não só comigo, mas com todas as pessoas ao meu redor.- Varya disse para si mesma, se assegurando de que tudo que estava fazendo era justo.

Varya desligou o registro, soltando um suspiro de satisfação enquanto abria a porta de vidro do Box e pegava a toalha no suspensor da parede. Passou brevemente a toalha sobre os cabelos que pintavam gotas de água, e caminhou pra fora do banheiro com o corpo completamente nú.

A mulher que estava com ambos os pulsos amarrados no pé da cama, com os tecidos rasgados do lençol, tentava gritar com o pano cobrindo sua boca, oque fez com que o som do grito saísse abafado. Varya olhou "seu" reflexo no grande espelho na parede, mas desviou o olhar pra figura chorosa da mulher que tentava se soltar dos nós que a prendiam.

Com um pequeno sorriso de deboche, Varya foi até a mulher que recuou com medo de também ser ferida como seu companheiro que estava com o corpo irreconhecível acima da cama, Varya desamarrou os pulsos da mulher que se levantou rapidamente sendo parada por Varya que agarrou seus longos cabelos loiros a trazendo pra si, oque fez a loura soltar alguns gemidos de dor com o puxão em suas madeixas.

-Se eu tirar isso daqui, você promete que não vai gritar?-Varya perguntou passando seus dedos no tecido que estava amarrado sobre a boca da loira, que concordou com a cabeça repetidas vezes, fazendo as lágrimas escorrerem de seus olhos com rímel borrado.

Varya então levou suas mãos até a nuca da mulher, desfazendo o nó do tecido que caiu sobre o chão, no segundo seguinte a loira não exitou em gritar o maus alto que podia, ela deu um grito tão alto que sentiu a possibilidade de suas cordas vocais estourarem a qualquer momento. Varya deu um soco tão forte na boca da loira que a fez cair no chão com um corte no lábio inferior, a mulher levou sua mão até o local vendo que seu sangue escorria do ferimento.

-Vadia mentirosa!-Varya falou segurando o rosto da mulher para que ela olha-se em seus olhos.

-Por favor não!-a mulher disse quando varya aproximava o rosto de seu pescoço e iniciava uma trilha de beijos.

-Shi...-Varya sussurrou segurando os pulsos da loira para que ela não conseguisse escapar.

Por algum motivo Varya não estava sentindo a excitação nem a adrenalina que sentiu com o homem a minutos atrás, ela não sentia nada, e esse fato a incomodava. Ver e escutar àquela mulher implorar para que parasse fazia com que Varya lembra-se das vezes que ela que implorava para que Aaron parasse.

"Para, está me machucado!"

"Isso dói, pare!"

"Por favor, não faça isso!"