11 - O avião está caindo

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Já era por volta das 3:10 da manhã. Chegou a hora de ir embora, e meu amado super ainda dormia como um bebê no meu quarto coladinho ao meu corpo.

Anele bateu na porta me chamando, eu acordei de uma vez e percebi que o Rery, digo meu Superman gostoso ainda estava dormindo tranquilo pelado na cama. Eu não o acordei. Desta vez eu ia me vingar da última vez que acordei no quarto e ele tinha partido sem me deixado um bilhetinho ou tchau.

Eu tomei um banho rápido, me arrumei, dei um beijo na testa dele. E segui junto com minha amiga para hall do hotel para fazer o check-in e pagar a hospedagem. Não queria dizer adeus, e queria manter a esperança que um dia nos veríamos de novo.

Fomos para o aeroporto, pegamos o avião e voltando para o Brasil. Me deu vontade de chorar ao olhar a subida até as nuvens pois nunca mais viria meu ator favorito, ele não sabia meu nome completo, não sabia meu telefone nem meu endereço.

Tivemos que fazer escala no meio do país americano por volta das 4:30, a gente desceu para pegar outro avião, enquanto isto fui ao banheiro, meus olhos estavam ardendo muito. Quando vi, estava vermelho luminoso, não era na esclera e sim na íris, me assustei um pouco, não dei alarme, e pus uns óculos escuro, voltei para outro avião e segui meu caminho.

Enquanto ouvia uma música romântica com meus fones de ouvido, comecei a pensar no meu Rery como Henry Cavill, lembrando dos momentos picantes de nós dois, ai senti meus olhos queimarem em demasia. Estava ardendo demais, foi quando, de repente, meus olhos brilharam mais com lanternas, e deles sairam raios lasers dos olhos que atingiu o teto, cortando parte da fuselagem. O avião começou a tremer, se abrir e perder altura.

O pânico se espalhou, os gritos, as coisas começaram a ser sugadas para fora, as pessoas ficaram desesperadas, e eu não sabia o que fazer, tentei bancar a heroína e segurar o avião pelo chão para não cai no meio do deserto. Ele rodopiava com um pia de ponta pra baixo , caindo vertiginosamente rápido.

Pus toda minha força, pedi a Deus força, eu não queria morrer, e nem se culpada pela morte de mais de 150 pessoas.

O milagre aconteceu. Deu certo, ele não se espatifou no chão, conseguimos estabilizar, ele reduziu a velocidade, e aterrissou sem se chocar no chão. O avião desceu deitado, como se escorregasse num gelo.

Depois de para, todos se entre olharam sem entender. Em seguida os passageiros desceram do avião, bem vivos sem um arranhão, e percebemos que estamos no meio do nada, num breu profundo, sem luz, sem cidade próxima, num lugar que não tinha um poste de luz.

Alguém alertou gritando que estávamos perto da fronteira do México, e ali era bastante perigoso.

Outro cara me reconheceu e avisou que eu tinha causado a queda do avião.

ꟷFoi aquela mulher de mexas roxas. Foi ela que soltou um raio e cortou o avião.

ꟷEu? ꟷ Eu disse me apontando receosa de ser atacada pelos passageiros revoltados.

ꟷSim, eu vi. ꟷ O homem disse e se aproximou de mim apontando a lanterna do celular nos meus olhos.

ꟷCalma, eu não sei como fiz isto. ꟷEu disse nervosa.

ꟷQue nos matar!? ꟷ Outra mulher perguntou enraivecida.

ꟷÉ UMA TERRORISTA? ꟷ Um homem deduziu gritando.

ꟷNão! ꟷEu neguei categoricamente.

O povo começou a me cercar, eles queria me bater, ou talvez me matar. Eu fiquei com medo, sai correndo, passei a correr tão rápido que senti meus pés subirem do chão. Foi incrível e comecei a sorrir.

Imagine o Superman aqui -parte 1 - sonho realizadoOnde histórias criam vida. Descubra agora