ONLYFANS - MAIARA CARLA

Capítulo 1

Maiara | Point of view

É difícil pensar em como uma pequena decisão é capaz de gerar tantas outras ações na nossa vida. É chamado efeito borboleta. Pequenas escolhas, que causam o caos.

Há um ano. Eu perdi meu emprego, decidi procurar por um novo e depois de não conseguir, recorri a solução mais fácil.

Fiz minha conta no onlyfans, comecei a fazer lives pequenas e vender conteúdo explícito.

Meus maiores compradores eram velhos tarados que se ofereciam a cada minuto para serem meus sugars daddys, e homens casados que imploravam para saber eu morava, assim poderiam me comer escondido das esposas.

Eu até teria aceitado um sugar daddy na época. Isso claro, se eu não ganhasse muito mais do que eles me ofereciam vendendo minhas fotos semi nuas.

Hoje em dia, estou morando sozinha e finalmente, quase formada em Design de Moda. Faltavam exatas duas semanas para a minha formatura.

Eu trabalho de manhã, em uma empresa no centro, de um estilista renomada daqui de Los Angeles. Estudo na parte da tarde, e uma vez por semana eu faço minhas lives, e algumas chamadas de vídeos.

Eu não precisava mais do dinheiro, estava estabilizada, já tinha minha casa, estava me formando, já tinha conseguido um emprego na minha área. Mas eu gostava.

Gostava de toda a adoração, a atenção. Eu vivia por isso.

É para mim, pior do que qualquer droga.

Eu passava o dia esperando que chegasse a noite e eu recebesse todos os aplausos, todos os comentários de desejo, todos os elogios. Quanto mais seguidores eu ganhava, mais feliz e orgulhosa eu ficava.

Agora, com mais de um milhão de seguidores na plataforma, eu já não vendia mais fotos semi nuas, ou nuas, eu apenas fazia as minhas lives semanais e algumas vídeos chamadas para quem me oferecesse um bom dinheiro.

Meus clientes não eram só velhos e homens casados, tinham muitas mulheres de todas as idades, que me mandavam mensagens, implorando por minha atenção.

Eu amava tudo isso.

Sem contar que eu tinha orgasmo por dinheiro.

Era o melhor investimento que eu já havia feito em minha vida.

O som do vibrador, na velocidade máxima dava para ser ouvido por todo o quarto. Mesmo morando sozinha, o quarto que eu usava para lives e guarda meus brinquedos era a prova de som.

— Jesus... - Deixo um gemido escapar, enquanto sem vergonha nenhuma, eu seguro o brinquedo em meu clítoris.

Havia outro vibrador, dentro de mim, vibrando na velocidade média.

Estou de olhos fechados, imaginando o último sexo que eu fiz, que ainda estava fresco em minha memória.

Seguro um dos meus seios, o apertando meus mamilos, e gemendo alto.

A maioria dos gemidos eram falsos, ou melhor, exagerado. Mas era o que os meus clientes gostavam.

Sinto meu orgasmo se aproximando e me contraio contra o vibrador, sem parar com os movimentos, subindo e descendo minha mão em meu nervo tão sensível.

Gemo um pouco mais alto, sentindo minha ejaculação descer por minha coxa r molhar minha cama.

Meu corpo dá diversos espasmos e eu tenho que me curvar para me recuperar dos movimentos involuntários do meu corpo.

Desligo os vibradores, me jogando na cama. Agora, tentando controlar minha respiração ofegante e só depois de um tempo eu percebo que ainda estou em live.