Capítulo 6

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Maiara | Point of view


Acordo naquela manhã de sábado com a respiração incrivelmente ofegante, olhando ao redor e reconhecendo meu quarto.

Odeio ter sonhos eróticos, eu acordo triste e decepcionada, por que são tão reais?

— Não acredito — falo comigo mesma, rolando na cama e correndo para o banheiro, a fim de fazer minha higiene matinal.

Quando termino, volto para o quarto, encontrando meu celular tocando alto.

Atendo depois de ler o nome de S/n na tela, sorrindo sem nem mesmo perceber.

Bom dia, flor do dia — ela diz animada.

Bom dia, cantora — me jogo na cama, suspirando.

O que foi esse suspiro? Te acordei? — ela pergunta preocupada.

Não, infelizmente eu já estava acordada —

— Teve um pesadelo, baby? Por isso está de mau humor?

S/n me pergunta, e eu penso duas vezes antes de contar o sonho erótico que eu tive com ela.

Tive um sonho não muito bom... Quer dizer, foi bom, não foi um pesadelo, mas eu queria que fosse verdade —

— Foi um sonho erótico, não foi? — não digo nada, fico em silêncio e ela logo vê que aquela era a verdade — Foi comigo? — mais uma vez, eu fico em silêncio — Como foi?

Não me sinto confortável em falar — a respondo pela primeira vez, confirmando todas as suas dúvidas anteriores.

Ah? Qual é, Carla? Eu sou curiosa — a mulher reclama. Posso ouvi-la bufar do outro lado da linha.

Não direi nada —

— Se te deixa feliz, eu também tive um sonho erótico com você, acordei toda animadinha de pau duro — ela diz me fazendo engasgar com o ar.

S/n!

O quê? Estou falando a verdade. Sonhei que a gente estava em uma igreja e você me pagava um boquete... —

— Você é doente — interrompo suas falas.

Se eu acho a minha mente pervertida, imagino a dela.

E qual foi o seu? Fala pra mim — ela insiste mais uma vez.

Eu sonhei que... — engulo seco — Okay, deixa eu me explicar antes, eu estou muito animada para ver você tocando, minha cabeça criou algumas versões para hoje à noite durante o meu sono —

— Vá direto ao ponto, baby — S/n corta as minhas falas, me impedindo de continuar a enrolar.

— Em uma dessas versões... a gente meio que transava no seu camarim. O que é estranho já que eu nem sei se você tem um camarim — ri nervosa.

S/n fica em silêncio por algum tempo, posso ouvir sua respiração forte.

Temos um camarim, Maiara. E agora estou pensando em como seria te foder nele —

ONLYFANS - MAIARA CARLAOnde histórias criam vida. Descubra agora