3 - Viagem a Califórnia

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Pov S/n

Acabei ficando curioso sobre o passado,conhecer minha mãe trouxe isso,essa vontade de saber o que aconteceu.

Tudo o que descobri foi o que a Andrea me contou,que meu pai despareceu comigo logo após meu nascimento.Esse foi o motivo dela não está presente,de não me ver crescer.

A Andrea me contou que deu vários motivos para meu pai odiá-la,mas que queria fazer parte da vida do seu único filho.

Confesso que ouvi isso me dexou feliz,mas nossa conversa acabou ali.

Naquela manhã tentei falar com ela novamente,ela me levou para tomar café da manhã em um café próximo a minha escola.

— Então,Andrea.. — Comecei

— Adoraria que me chamasse de mãe algum dia.

— Acho que vou precisar de mais tempo pra isso. — Hesitei

— Claro,só queria dizer,espero desde o momento em que soube da sua existência por esse momento.

Nenhum pouco de pressão,ela não sabia ser sutil.

— Eu só queria saber.. — Mudei de assunto — Conversamos sobre isso antes,mas,não tive a chance de perguntar.. Por que não entrou em contato comigo?

— Imaginei que fosse isso. — Deixou a xícara de lado — Você merece saber tudo,seu pai sempre se mudava,isso só mudou quando entramos em um acordo quanto você tinha cinco anos,aquela foi a primeira vez que te vi.

— Não lembro disso.

— Você era muito jovem,muito pequeno.. Após isso só consegui vê-lo de longe,seu pai não queria que eu estivesse muito perto de você. — Ele deveria odiá-la mesmo — Ainda não era o suficiente,mas preferia assim a não saber onde e como você estava.

— Você poderia ter entrado na justiça se queria tanto assim está presente.

— É.. Eu poderia. — Murmurou

Percebi que ela ficou triste,foi o que eu disse,mas por que razão?

O que quer que fosse,não queria deixá-la triste,ela era minha mãe afinal,sempre odiei ver pessoa que gostava pra baixo.

— Hum.. Imagino que tenha seus motivos para não ter feito isso. — Apontei — E talvez me conte algum dia,mas não precisa ser agora.

— Você é um garoto maravilhoso S/n. — Sorriu

— Só tento ser melhor.. Então,o que a senhora faz?

Notei o brilho dos seus olhos voltar,ela queria falar sobre isso,isso era um eufemismo na verdade.

— Para começar,sou dona de uma empresa multimilionária da Califórnia,abri recentemente uma nova cede a duas semanas,aqui na Flórida. — Dessa parte já sabia — Fiz isso para ficar mais perto de você.

— Isso é.. Algo grande.

— Nenhum gesto é grande o suficiente para mostrar o quanto te amo.

Aquilo me fez pensar,ela era a primeira Alfa que conheci, nunca achei que eles fossem do tipo que demonstravam muitos sentimentos.

— A senhora foi a primeira Alfa que conheci,como é ser Alfa?

— Isso,as vezes é difícil. — Apontou

— Não brinca. — Duvidei

— Eu sei,para um Ômega,é bem mais doloroso e duro,mas,ser Alfa não é tudo isso,pelo menos não pra mim.. Somos tomados pelo instinto de ser mais violento,e sentimos essa nessessidade de ser melhores,mais fortes,mesmo que signifique ignorar os nossos sentimentos.

Obsessão - Lena/You man (ABO) Onde histórias criam vida. Descubra agora