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Elisa

— Ainda é muito cedo - Jade reclama enquanto eu ando de um lado para o outro no quarto que ela está.

— Não é cedo, já são quase 09:00 horas - falei puxando as cortinas.

— Elisa - Jade reclama.

— Anda - falei puxando seu cobertor.

— Me deixa dormir mais um pouquinho - Jade torna a resmungar.

— Nem pensar, trate de se levantar Théo está nos esperando para tomar café logo vamos sair para trabalhar - a convenço de se levantar já que ela se senta na cama ainda de olhos fechados.

— Já estou indo - ela diz e eu cruzo meus braços.

— Vou te aguardar aqui - falo sorrindo e Jade se põe de pé com mais facilidade.

— Levantei - ela diz e eu a parabenizo pelo feito.

— Agora lave o rosto e troque de roupa - falo e ela acena saindo do quarto para ir no banheiro.

Antes da sair do quarto ajeito minha camisa social branca dentro da saia preta, coloco meu cabelo para trás o ajeitando.

Sai do quarto e ando no corredor até a cozinha, todos já estavam na mesa só faltava eu e a Jade.

— Bom dia - falo me aproximando para sentar ao lado do Théo.

— Bom dia, Elisa dormiu bem? - tia Cecília pergunta e eu aceno me sentando.

— Hoje nos vamos atrás de uma casa - tia Cecília torna a dizer enquanto eu me sirvo.

— Eu te ajudaria, mas acho que meu chefe não deixaria - mando uma indireta para o Théo que me encara de canto de olho.

— Eu posso convencer ele - tia Cecília diz.

— nem pensar - Théo diz rapidamente.

— Théo - tia Cecília o repreende.

— Vou precisar dela hoje tenho muitas reuniões, ele pode te ajudar mais tarde mãe - Théo diz.

— Que feio Théo, não querendo emprestar a noiva para a própria mãe - Miguel brinca com ele recebendo um olhar mortal do mesmo.

— Cuida da sua vida - Théo diz ríspido

— O que você está fazendo aqui ainda? Anda pode ir caçando sua casa - Théo praticamente o expulsa.

— É assim que você trata seu cunhado? - Miguel brinca e eu vejo o momento em que a Jade entra no cômodo.

— Cunhado é o caralho - Théo esbanja nervoso.

— Eu juro que te mato - senhor Adolfo diz de repente.

— O que aconteceu? - Jade pergunta parada perto da mesa.

— Já disse que não vai matar ninguém Adolfo - tia Cecília diz.

— Eu juro que não sei como sou parente de vocês - Victor se põe de pé ajeitando seu blaizer.

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