Capítulo 13.

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Jericho.

O sorriso não deixou o rosto de Justice quando Minah se levantou e eu me remexi tentando esconder a minha ereção em minhas calças, ter a pequena humana sentada em minhas pernas me deixou com uma ereção terrível, eu nunca tinha acalmado ninguém em uma crise e não sabia ao certo o que fazer, mas eu vi em algum filme que a pressão ajuda, os barulhos que eu fiz foram só os meus instintos falando e nada mais, felizmente ela se acalmou, mas ter ela aconchegada a mim, saber que eu pude acalma-la, somado ao fato de ela por alguma razão confiar em mim, seu cheiro delicioso de flor de laranjeira e rosa e seu delicado traseiro acomodado sobre meu pau me deixou excitado de uma maneira absurda, quando ela se moveu eu senti meu pau latejar pela necessidade de estar dentro dela.

Fiquei de pé tentando esconder a minha ereção para não assustar ela, Justice ria baixinho ao se colocar de pé e eu sabia que outros saberiam disso, dava pra sentir o meu cheiro, Jessie bateu em seu braço suavemente e ele ficou sério.

- Mais uma vez obrigado pela sua ajuda Minah. – Justice falou se aproximando. – Você salvou uma das nossas, estaremos em divida eterna com você.

- Eu apenas fiz o certo. – Ela falou dando um passo para trás até que suas costas estivessem pressionadas contra mim.

- Mesmo assim eu agradeço. – Justice sorriu sem mostrar as presas. – Seja bem vinda a Homeland , espero que sua estada aqui seja boa. – Ele estendeu a mão para ela.

- Agradeço. – Ela apertou rapidamente sua mão.

- Minah pegue meu número. – Jessie lhe estendeu um cartão. – Se precisar de algo é só me ligar, se precisar somente de alguém para conversar é só me ligar.

- Obrigada. – Minah pegou o papel e o colocou no bolso. – Ligarei. – Ela olhou para Justice. – Eu posso falar com a minha família? Contar a elas o que aconteceu.

- Sim, você pode, mas peço que não fale do tiro que levou no braço. – Ele respondeu.

- Por causa do medicamento, entendi, seria difícil de explicar. – Ela concordou. – As equipes que estão supervisionando elas, entraram em contato?

- Não, eles não sabem da vigilância.

- Tudo bem, agradeço por cuidarem delas.

- Apenas fizemos o certo como você disse. – Justice garantiu.

- Podemos ir? – Dessa fez ela se dirigiu a mim.

- Sim, podemos. – Olhei para Justice. – Levarei a humana para a habitação e vou guardar ela. – Justice assentiu com um sorriso nos lábios.

- Guardar, sei. – Ele falou baixo de modo que só eu ouvi, rosnei, mas não respondi.

Coloquei uma mão em suas costas e a guiei para fora da sala, passamos por Stone na recepção que me disse qual era a casa que foi designada para ela, a ajudei a subir no carro e o cheiro doce em seus cabelos fez meu pau pulsar dentro das minhas calças.

A casa ficava na parte destinada aos humanos, é uma residência para visitantes, ela se parece com as demais que temos em Homeland, parei o carro, desci e tirei as coisas dela do carro, ela desceu e estava esperando por mim.

- Você tem a chave?

- Não.

- Então como vamos entrar? – Ela me olhava confusa.

- A casa está aberta, a chave está lá dentro. – Ela parecia ainda mais surpresa. – Não temos roubos em Homeland. – Eu disse simplesmente.

Empurrei a porta e entrei, ela entrou logo em seguida, olhava ao redor parecendo surpresa com o que está a vendo, fechei a porta.

- A chave está aqui. – Mostrei a chave pelo lado de dentro.

- A casa é linda. – Ela olhou pela sala.

- Venha, escola um quarto que eu coloco suas roupas nele. – Comecei a subir as escadas.

- Eu posso escolher o quarto? – Ela perguntou vindo atrás de mim.

- Claro que sim.

Ela olhou os dois quartos e acabou escolhendo o maior deles, que tinha banheira de hidromassagem no banheiro, coloquei a mala no chão do closet e a mochila sobre uma poltrona.

- Essa cama é tão alta. – Ela parou ao lado da cama.

- Essa casa inicialmente tinha sido mobiliada para Novas Espécies morarem, por isso é mais alta e maior, nos deixa mais confortáveis, mas depois ela foi designada para visitantes. – Eu sentia uma vontade de deixar ela satisfeita. – Se preferir podemos mandar trocar a cama.

- Não. – Ela se apressou em falar. – Estou bem assim, apenas fiquei curiosa.

Voltamos a descer as escadas, ela trazia o celular na mão, eu fui até a cozinha verificar se os mantimentos haviam sido entregues e tudo está a lá. Ela me seguiu até a cozinha.

- Vocês até mesmo encheram a minha cozinha? – Ela estava surpresa.

- Sim, fizemos isso. – A olhei. – Você vai precisar comer enquanto estiver aqui, se desejar algo que não está aqui é só falar. – Nós queremos deixar ela o mais a vontade possível. – Você também pode ir comer no bar sempre que quiser.

- Agradeço. – Ela falou. – Vocês são muito atenciosos.

- Não é nada demais. – Falei me encaminhando para a porta.

- Onde você vai? – Ela questionou. – Imaginei que fosse ficar de vigia.

- E vou, lá fora.

- Você não pode ficar aqui comigo? – Ela me questionou e eu não tinha como negar um pedido feito com aqueles olhos brilhantes.

- Tudo bem. – Me sentei no sofá e ela sorriu.

Ela se sentou no sofá, tirou os sapatos e levantou as pernas, eu tentei não olhar para as pernas delas, ou para o meio delas quando ela as afastou, mas falhei nisso, ela estava alheia aos meus desejos, sentada com o celular na mão, meu pau estava se inchando dentro das minhas calças, doido para sentir o quão apertada e macia ela poderia ser, tentei desviar os olhos de sua intimidade coberta por uma calça jeans, mas não consegui fazer isso.

- Vou fazer o almoço pra você. – Levantei, querendo me afastar dela um pouco.

Fui para a cozinha preparar uma comida para ela, a fêmea precisava se alimentar, peguei algumas folhas, legumes e carne, deixei a carne descongelado e me pus a descascar as batatas para fazer um purê.

- Como eu posso ajudar? – Ela apareceu na cozinha de cabelos amarrados, seu pescoço a mostra não estava me ajudando com a minha ereção.

- Não precisa ajudar. – Tentei afastar ela.

- Mas eu quero. – Ela olhou para os ingredientes sobre a bancada. – Vou fazer uma salada.

Apenas assenti, coloquei as batatas para cozinhar, cortei alguns legumes para fazer eles salteados, a maioria dos Nova Espécie comem principalmente carne quase crua, eu prefiro uma carne mais cozida e gosto de acompanhamentos, de modo que sei fazer algumas coisas. Ela se moveu pela cozinha por perto fazendo a salada e depois salteando os legumes enquanto eu fazia o purê de batatas e colocava a carne para assar em uma frigideira.

- Você trabalha com o que? – Ela puxou assunto.

- Trabalho na segurança. – Respondi. – Na maioria das vezes fico nos muros, mas eu também trabalho com a força Tarefa.

- Fora de Homeland? – Ela parecia surpresa.

- Sim, fora de Homeland.

Terminamos o almoço enquanto ela perguntava como era trabalhar em Homeland, ela me chamou para almoçar e eu acabei almoçando com ela que gemeu ao provar a comida fazendo meu pau pulsar dentro das calças. 

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Jericho perdidinho por ela, coitado. Kkkk

O Justice todo sorridente, nem parece que na vez dele ele não ficou escondendo.

Até a próxima. 😘🥰

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Jericho - Uma história Nova EspécieOnde histórias criam vida. Descubra agora