(Este é um capítulo teste para essa fic, talvez eu continue caso gostem :D aproveitem a leitura)
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De fato tudo estava muito quieto, não havia sons estrondosos pela fábrica muito menos guinchos ou arranhados maldosos. Apenas o som das máquinas, era perceptível seu trabalho maquinal exaustivo de horas e horas sem chance de pausa, afinal, são elas que mantém a fábrica viva girando suas engrenagens fazendo seus sons de vapor escaldante. O gás de papoula parecia estar sendo usado para iluminação não mais para fins soníferos ou coisa parecida, apenas os fies com problemas agressivos vinham até o "santuário" a procura de uma cura para seus problemas.
O santuário era, ou melhor, é como os brinquedos plastificados, peludos e remendados chamam a pequena e longa estrutura construída para louvar o protótipo, 1006, ou até mesmo "Deus". Catnap estava ajoelhado mais uma vez sobre os degraus baixos do altar, com os joelhos dobrados as mãos juntas frente ao meio mas abaixo do queixo, os olhos permaneciam fechados e ele murmurava coisas incompreensíveis deve estar pedindo algo ou agradecendo o "parceiro" que seu Deus lhe proporcionou. Acima de si uma majestosa escultura feita de pedaços de outros brinquedos não vivos mostrará todo seu esplendor, possuía pedaços metálicos e alguns ossos raspados, não exalava cheiro pois todo dia ambos cuidadores do pequeno santuário faziam questão de aplicar produtos e limpar as partes "antigas" e ainda não decompostas do seu "Deus". Aquela era a visão de Catnap sobre o protótipo, sobre seu "Deus", ele já havia visto-o uma vez até contava aos fies do seu santuário nos horários de oração às 10h da noite e as 06h da manhã.— Catnap? Graças ao protótipo te achei, pensei que já tivesse ido embora - ouve-se após a figura de DogDay adentrar o santuário com alguns adereços dourados em seus pulsos e cintos espalhados pelo corpo. Ele se aproxima aos poucos do altar ainda não sentindo aquela necessidade de se ajoelhar como Catnap fazia. Ele apenas juntou as mãos sobre o peito, abaixando a cabeça fechando os olhos por uns minutos logo desfazendo aquela posição.
Catnap se levanta suspirando baixinho logo virando-se para o cachorro com um sorriso sincero nos lábios, parecia relaxado como se sua conversa espiritual com seu "Deus" havia retirado toda sua fúria e ódio acumulado. Ele se aproximou mais colocando aos mãos no rosto do parceiro de culto fazendo um leve carinho, DogDay se sobressai um pouco levantando de leve as orelhas balançando a cauda.
— Estava finalizando minhas preces querido, você conseguiu limpar nossa casa? - perguntou o gato soltando o parceiro animalesco levando suas mãos a coleira do mesmo ajeitando seu pingente de símbolo solar agora com uma estrela remanescente.
— Sim, terminei como me pediu foi só um pouco complicado para remover as pedras que estão caindo, precisamos reformar o local todo Catnap - o cachorro respondeu logo ouvindo um pedaço de pedra se desprender puxando o gato roxo consigo para o lado rapidamente, em seguida vendo que a pedra caíra no mesmo lugar que estavam conversando. Ele olha sério e preocupado. - Está caindo em ruínas não podemos continuar aqui é perigoso
— Não seja tolo DogDay nosso "Deus", nosso protótipo não faria nada para nos machucar, ele nos libertou e proporcionou este lugar, está fábrica inteira para adorarmos o quanto quisermos, ele juntou eu e vc para sermos um do outro para sempre - A cada frase seu tom de voz aumentava e seus olhos agora se escureceram, Catnap estava começando a se perder em seus pensamentos, outra vez. A fumaça vermelha começou a ser expelida de sua boca, por incrível que pareça depois alguns anos ele começou por fim à ser afetado por ela mas invés de sonolência sua sanidade que era afetada. DogDay segura a mão do outro, apertando com a sua entrelaçando seus dedos, Catnap volta, parece meio confuso e com dor de cabeça, ele se apoia no parceiro.— Não estou sendo tolo só quero proteger você, vamos, vai precisar de remédio pra cabeça né? - DogDay sorri de canto de boca segurando o gato mais contra si, depositando sua mão em sua cintura e passando um dos braços do parceiro pelo seu pescoço, ajudando a andá-lo para fora do santuário eles logo adentraram mais uma vez a creche. Indo rumo a residência que havia planejado para si, onde a bagunça residia em um dos lados cerrados por barricadas.
[...]
Já era madrugada, a creche parecia quieta na penumbra noturna, alguns brinquedos estavam em seus quartos já que o local agora era um aposento caridoso, uma enfermaria e prontamente um santuário. DogDay ainda não havia conseguido dormir, ele estava agitado se controlando pra não arfar alto enquanto permanecia com o amigo felino em seu colo. Catnap permanecia com as mãos sobre o peitoral peludo do companheiro, seu quadril parecia estar trabalhando bastante essa noite ele era um exemplo de dia e um pecaminoso deplorável a noite. Seu peito estava acelerado e ele apenas conseguia olhar para DogDay transbordando de luxúria desejando mais e mais que seus corpos se unissem, a cauda estava tão arrepiada que se mexia de um lado pro outro junto das orelhas abaixadas enquanto um breve volume surgia e sumia em sua barriga.
— O protótipo nos recomendou fazer isso~ É um jogo bem divertido, ele falou que ia deixar nós dois mais unidos~ — Catnap parecia estar se controlando para não fazer mais barulho, já não bastava o colidir de seus corpos. Ele queria chamar o nome de DogDay até ficar rouco , podia porém mais tarde não conseguiria celebrar o culto.
— Tenta se soltar mais gatinho~ Depois eu cuido de você e da sua garganta sei que quer miar~ — ouve-se de DogDay enquanto ele tomava os lábios de Catnap em um beijo profundo e demorado, abraçando seu quadril se sentando na cama ainda com o parceiro em seu colo. Catnap o abraça apertado depositando seus braços sobre os ombros de DogDay, eles se olham ao quebrar do beijo ofegando corados parecendo dois animais no cio. — Você é tudo que eu mais desejo agora~
Catnap se arrepia com o toque na base de sua cauda, ele remexe o quadril apertando um pouco as mãos nos ombros do cachorro, tomando outra vez seus lábios eles se deitaram mais uma vez movendo seus corpos com voracidade. Dane-se se alguém is ouvir se iam reclamar ou se queixar de sons estranhos durante a madrugada, eles só precisavam um do outro naquele quarto para poderem se amar a noite toda.
[...]
Quando o relógio badalou as 6h da manhã, Catnap já estava de pé no santuário ajoelhado diante da representação de seu "Deus" protótipo, DogDay estava ao seu lado na mesma posição. Alguém abre a porta caminhando para o interior do santuário, ambos se levantam arrumando as vestimentas que utilizavam. Em um dos vários bancos de madeira espalhados Kissy Missy e Poppy estavam sentadas lado a lado, a boneca parecia ajeitar a amiga dando outro laço em sua gravata. Em seguida entrou Mommy na companhia de Daddy e seu filho Baby, Bunzo chegou com PJ, o coelho loiro ainda estava sonolento se apoiando no parceiro canino centopeia. Eles haviam firmado junção mês passado e parece que o casório estava indo bem, bem como Catnap queria.
— Bunzo querido você dormiu bem? Parece cansado — PJ perguntou do coelho enquanto o mesmo se apoiava mais em si, parecia norteado.
— E-Estou bem passei a noite enjoado como se meu corpo estivesse carregando algo — respondeu abrindo um sorriso pequeno encostando a cabeça no ombro do cachorro centopeia. — Talvez dê certo o que planejamos, nosso "Deus" ficaria muito agradecido
— Se for o que eu estou pensando logo logo eles estarão correndo pelo santuário, que o protótipo nos abençoe — PJ sorri depois tando um selinho nos lábios do parceiro, Bunzo pareceu se despertar mais porém o enjoo ainda persistia depois ele teria que pedir ajuda para Catnap.
Falando no Catnap ele estava a postos na grande mesa que havia abaixo da representação do seu "Deus" protótipo, acenou para todos presentes vendo em seguida Huggy Wuggy adentrar o local junto de mais alguns brinquedos dentre eles haviam Bron, CandyCat primo de Catnap, CatBee outra parente do gato roxo, Daisy, BoogieBot e por fim os outros smiling critters. Bobby acena para DogDay e Catnap animada por ter chegado a tempo junto das outras meninas.
Craftcorn estava produzida parecia ter se arrumado para impressionar alguém de fato poderia ser, afinal, seus olhos não desfocavam de DogDay. Ela guardava uma paixão secreta pelo amigo desde que eles todos fizeram 17 anos para Craft o que DogDay e Catnap tinham era apenas amizade, mal ela sabia que o que eles faziam deixaria ela de coração partido.DogDay toca um pequeno sino batendo em uma badalada só ecoando por todo o santuário chamando a atenção de todos presentes. Catnap ergue as mãos abaixando a cabeça logo juntando as mãos, todos fazem o mesmo logo Catnap sorri para sua multidão de fies olhando de canto de olho pro parceiro canino.
— Estamos aqui hoje para louvar nosso "Deus" e salvador protótipo
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Salvatore
FanfictionO santuário nasceu para ser um local de adoração, no começo de tudo apenas existia um "Deus". Ele quem criou tudo que conhecemos, tudo o que somos, ele quem nós salvou. Demos graças ao nosso protótipo! Ele não é incrível?