𝟐. 𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 | 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐊𝐀𝐑𝐀𝐎𝐊Ê.

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Durante a aula, eu observava o garoto misterioso, depois de um tempo o sinal do intervalo tocou e logo fui puxada pela minha prima e suas amigas, que me bombardearam com várias perguntas

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Durante a aula, eu observava o garoto misterioso, depois de um tempo o sinal do intervalo tocou e logo fui puxada pela minha prima e suas amigas, que me bombardearam com várias perguntas. Parecia que a maioria da sala estava interessada na minha chegada. Eu me vi logo cercada por novos amigos.

De vez em quando, eu olhava por cima do ombro na esperança de captar o olhar do garoto, mas ele parecia indiferente à minha presença, o que me deixou curiosa, ele era misterioso.

- Você é tão bonita, a Limju nunca disse que tinha uma prima. - Disse Sooah com um sorriso no rosto enquanto me olhava.
-"Limju" ? Que apelido fofo. - Respondi com voz doce, olhando para Jukyung. Notei que Sooah me encarou por alguns minutos sem dizer uma palavra sequer.
- "Kimyoo", esse vai ser o seu apelido! - Afirmou ela com um sorriso doce no rosto. Eu sorri, adorava quando me davam apelidos, era algo carinhoso.

O tempo passou rápido e logo estávamos no final do dia, quando as garotas tiveram uma ideia. - Karaokê!! - Disseram Soojin, Jukyung e Sooah ao mesmo tempo.
- Suho, você vem? - Perguntou Soojin.
Eu ouvi atentamente, pois agora já sabia o nome do garoto. Ele inicialmente discordou, mas depois de um tempo vi Soojin insistindo, então vi ele concordar e nos acompanhar.

No karaokê, observei o garoto e seu semblante não mudava. Decidi então puxar assunto.
- Você gosta de alguma banda? Qual é o seu estilo de música? - Ele respondeu de maneira ríspida - Por acaso virou repórter para me fazer tantas perguntas? Fique na sua.

Não soube bem como reagir ou o que falar, então fiquei em silêncio. Após um tempo Limju me chamou animada para cantar com ela e as garotas, assim que estava lá na frente, pude sentir o olhar de desprezo do garoto sobre mim, eu o ignorei e continuei cantando.

Passamos uma hora e meia no karaokê e todos estávamos exaustos. Ao nos despedirmos na saída, o garoto nem sequer esperou por nós, ele simplesmente foi embora. Perguntei a Limju sobre ele no caminho de volta para casa.
- O que aquele garoto tem? Ele parece ter pego raiva de mim sem motivo algum. - Limju apenas riu e disse
- Acho que é só o jeito dele, ele trata todo mundo assim.

Chegando em casa, todos já haviam ido dormir. Tomamos um banho e fomos nos deitar, completamente exaustas. No entanto, eu não conseguia dormir; meu sono simplesmente não vinha. Meus pensamentos se fixavam naquele garoto e enquanto pensava nele lembrei de seu olhar; agora refletindo melhor, aquele olhar não parecia ser de desprezo.

Após um tempo, adormeci, mas fui despertada de madrugada pelo toque do meu celular. Sonolenta, mal conseguia ler o nome de quem ligava, mas ao atender reconheci a voz familiar e pulei da cama ao perceber que era minha mãe.

- Por que saiu de casa, garota? Me responda ! - Ela questionou com raiva em sua voz.

Meu coração congelou, desliguei o celular e me sentei na cama, entregando-me ao choro.

Chorei até pegar no sono novamente. Ao acordar, levei um susto ao me olhar no espelho, meus olhos estavam inchados. Sem alternativa, tive que ir para a escola daquele jeito. Mas, como em alguns filmes clássicos que eu assisti, decidi usar óculos de sol para disfarçar o inchaço.

- Por que está usando esses óculos? Estava chorando por quem? - Perguntou Juyoung, entre risos.
- Cala boca, intrometido. -Respondi rindo, enquanto tomava meu café da manhã.

Mais tarde, fui para a escola com Limju. No caminho, ela insistia para que eu tirasse os óculos e contasse o que havia acontecido. Não queria que ela soubesse, mas ela não parava de insistir, então decidi contar.

- Minha mãe. Ela me ligou ontem, sua voz estava alterada, fiquei com medo e minha ansiedade atacou.
- Confessei. Assim que terminei, vi os olhos de Limju ficarem cheios de lágrimas e então ela me abraçou.
- Vai ficar tudo bem, estou com você.

Me senti feliz com aquelas palavras. Chegamos à escola e fomos para a nossa sala. Assim que cheguei, olhei para o garoto misterioso. Dessa vez ele estava olhando fixamente para mim, o que fez meu coração acelerar.

Fingi naturalidade e me sentei em minha cadeira, quase ao lado do garoto. Ainda podia sentir seu olhar sobre mim, o que fazia meu coração acelerar ainda mais, logo a aula começou, peguei meus cadernos e tentei prestar atenção, ignorando o garoto que me encarava a aula toda.

𝐁𝐄𝐋𝐄𝐙𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄𝐈𝐑𝐀 (𝐂𝐎𝐌 𝐊𝐈𝐌 𝐘𝐎𝐎-𝐉𝐈𝐍) Onde histórias criam vida. Descubra agora