𝟎𝟏𝟖

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– Eu contei a Kuroo sobre o arcade, sobre nós. — Kenma falou de repente, descansando o olhar no carpete em que estava sentado observando a Tsukumo jogar.

 A garota esquecera de contar a Aiko, foi tanta coisa de uma vez que mal se lembrou desse detalhe.

– Estamos contando a todos, então? — Provocou tentando forçar uma ironia, mas falhando.

– Desculpa por não te falar, só achei que como... 

– Estou brincando loirinho. — Ela sorriu ladino olhando para ele que retribuiu, meio aliviado.

 Depois que Yuno olhou novamente para a tela, ele aproximou-se e puxou o cabelo pouco ondulado e macio da outra para o lado, expondo, então, o seu pescoço e beijando-o. A garota congelou como reação ao súbito toque, as mãos arrepiando-se e só voltou da imersão de sentimentos que tomou conta do seu corpo quando ouviu a voz robótica masculina e a tela vermelha indicando a morte do jogador.

– Kenma! — O mencionado riu baixinho e pediu desculpas.

– Posso mexer no seu cabelo? — A outra assentiu.

– Mas quando trocarmos também quero mexer no seu. — Disse divertida e pôde sentir o pequeno sorriso ainda perto da sua nuca, e de seguida mãos em seus fios. 

 Sentiu como se o garoto brincasse com seus cabelos, ele parecia tentar fazer algum tipo de penteado, como uma criança com sua mais nova boneca, uma vez ou outra ele puxava um cabelinho e a morena soltava um resmungo devido à dor passageira, o Kozume rapidamente desculpava-se fazendo a garota rir com a maneira adorável com que ele o fazia, já que parou os movimentos com as mãos preocupado todas as vezes. Percebeu que a mobilidade atrás de si parou mas continuou jogando até duas batidas leves atingirem seu ombro, deixou o comando de lado e virou-se completamente para o garoto.

 Não sabia em que situação seu cabelo encontrava-se, e não tinha certeza se isso importava, pois Kenma estava preso em seus olhos mais uma vez.

 Riu do garoto e levantou-se só para se dirigir ao espelho mais próximo, deparando-se com uma trança em um estado miserável, haviam milhares de fiapos soltos e sentia o penteado frouxo, quando delicadamente coloco-o de lado, sob seu ombro percebeu o quão desigual estava. Direcionou o olhar para o sujeito que parecia encantado com o penteado diferente em Yuno.

– Gostou tanto assim? — Disse ainda com o sorriso estampado no rosto.

– É diferente... — Ele disse ainda com a olhando, bobo. Logo abriu um sorriso grande. — Eu gosto.

 O coração da Tsukumo aqueceu e ela não conseguiu impedir seus lábios de curvarem em felicidade e retribuição.

– Agora é você. — Disse enquanto caminha em direção a ele, para se sentar atrás do seu corpo enquanto o outro jogava, cada um com seu objetivo.

 Suas mãos afundaram nos cabelos loiros, passando para meio que desembaraçar os fios.

– Planeja retocar a raiz? — Perguntou, suas mãos afagando o cabelo.

– Tenho preguiça. — Ele respondeu tirando um riso da namorada, uma resposta um tanto previsível.

– Quando quiser eu posso te ajudar. — Ofereceu tendo ele aprovando a opção.

 Continuou a mexer na cabeleira alheia, entrelaçou fios também enquanto apreciavam o som do jogo que adentrava o quarto preenchendo-o, sem deixar espaço para o silêncio. Quando suas mãos deixaram a cabeça de Kenma, ele resmungou em reprovação, e você sorriu com isso e com o penteado acabado de fazer.  Ele parecia tão diferente agora, tão à vontade com ela, mesmo que ainda estivesse focado no jogo à sua frente. 

 O penteado que fizera nele estava longe de ser perfeito — algumas mechas soltas teimavam em escapar, mas havia algo encantador na forma desajeitada e natural com que os fios se entrelaçavam. Kenma, sem perceber, ainda jogava com um leve sorriso nos lábios, um brilho nos olhos que Yuno não via com frequência.

– Você ficou bonito. — Yuno comentou, apoiando o queixo no ombro dele, o rosto próximo ao seu.

Kenma corou levemente, mas não se afastou. Em vez disso, ele continuou jogando, os dedos ágeis nos controles, mas sua voz soou suave, quase um murmúrio:

– Eu acho que você é quem fica bonita de qualquer jeito.

 Sorriu vendo-o olhar de canto, beijou-o na bochecha. seu peito quente e pressionado às costas dele.

– Eu te amo. — Disse, como se fosse algo natural, que era, mas seu coração passou a bater mais rápido e seu corpo ficou imerso em calafrios de nervosismo. Três palavrinhas, fechou os olhos quase que com medo da reação alheia.

– Eu também. Também te amo. — Ouviu, como queria o que queria. Sentiu os cantos da boca de Kozume se curvarem, mesmo que estivesse distanciado dele, a um palmo de distância, mas distante.

 E sentiu ainda mais o sorriso do seu namorado quando seus lábios tocaram os da Tsukumo, em um selinho apaixonante que expressava tudo o que sentiam um pelo outro.

 Amor.

 A fic ta na rota final e devo dizer que tudo o que eu to lendo (dessa fic) eu acho horrível, mesmo assim não vou simplesmente desistir porque escrever é divertido, e espero estar trazendo um pouco de diversão a vocês também! ❤

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 A fic ta na rota final e devo dizer que tudo o que eu to lendo (dessa fic) eu acho horrível, mesmo assim não vou simplesmente desistir porque escrever é divertido, e espero estar trazendo um pouco de diversão a vocês também!


𝙀𝙔𝙀𝙎 𝘿𝙊𝙉❜𝙏 𝙇𝙄𝙀, kenmaOnde histórias criam vida. Descubra agora