𝟎𝟏𝟓

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Go out


  Yuno admirava as folhas verdes à sua frente, as árvores balançavam suavemente condizendo com sua respiração, a garota tentava decidir se os cliques do seu lado a incomodavam ou só faziam ela querer olhar para o garoto que os fazia.

 Kenma tinha seu corpo totalmente descontraído e para a frente, tendo sua coluna desajeitada, coisa que a jovem chamara à atenção e o outro até tenha, no momento, se endireitado, mas quando olhou-o novamente lá estava ele totalmente curvado sobre si mesmo, lembrou-se de como riu do garoto enquanto ele bufava sobre o jogo. Finalmente avistou Kuroo, ele parecia animado com algo e se aproximava saltitante, segurando o celular.

– Adivinhem! — Yuno assinalou para que ele continuasse, questionando o que queria dizer. — Vai ter uma festa sábado de noite!

– E isso me afeta como? — A morena respondeu, indiferente acerca da nova informação.

– Como assim? Vocês vão comigo! — Falou animado.

 Sentiu Kenma se endireitar do seu lado.

– Que? Não, nem a pau.

– Porque não? — Falou arrastado, choramingando.

– Ah nem! Me chame para um piquenique, um cinema em casa, mas não uma festa cheia de gente bêbada e drogada. — Viu, de soslaio, Kenma concordar a cada palavra que ditava.

– Como assim! — Exclamou mais que perguntou. — Essa é a parte divertida das festas.

– Fora de questão, desculpa. — Falou séria, odiava festas e tudo o que continha, era muito sem sentido, já chegou a se arrumar para uma, mas assim que teve que sair de casa desistiu. Até porque, sejamos sinceros, a melhor parte do rolê é se arrumar. 

 Kuroo bufou, o moreno não esperava uma resposta assim. Agora Yuno estava concentrada em algo mais interessante no chão, não queria deixar o clima tenso ou entediante mas não se sujeitaria a algo que pessoalmente não gostava por outra pessoa, não era assim.

– Então vocês dois deviam sair juntos nessa hora, eu vou para a festa de qualquer maneira e não quero que fiquem o fim de semana todo em casa. — Falou do nada, surpreendendo ambos que estavam sentados.

 De repente a pedrinha com a qual a garota brincava já não era tamanho entretenimento e seus olhos esverdeados estavam sob a face do moreno, que encarava o loiro por si só, sentiu suas maçãs faciais esquentarem.

– Eu acho que devíamos. — Disse também, chocando tanto a si mesma como o loiro ao seu lado, que já nem ligava para o nintendo em mãos, a morena desviou o olhar, tensa com as orbes do outro com a atenção toda para si. — Não me olhe assim. — Sussurrou tão baixo que Kuroo definitivamente não ouvira, mas Kenma talvez.

– Finalmente estamos de acordo, Yunozinha. — A mencionada sobressaltou, por um segundo esquecera da presença do mais alto.

– Onde? — Kenma falou, não tão perto, mas o suficiente para sentir a respiração do garoto em seu pescoço, sua pele arrepiou e aquele lugar coçou.

– Um arcade, que tal? — Sorriu para o mesmo, que arregalou pouco os olhos e desviou o olhar, logo assentindo.

Fofo — Pensou, ainda sorrindo para o garoto que já não a olhava.

𝙀𝙔𝙀𝙎 𝘿𝙊𝙉❜𝙏 𝙇𝙄𝙀, kenmaOnde histórias criam vida. Descubra agora