INCUBUS - Jeon Jungkook (+18)

•VII

Capítulo VII

•O sonho...

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Eu tive um sonho estranho.

Um sonho obsceno com Jungkook - o que só faz parecer mais estranho.

Não é possível que a minha mente irá me pregar peças assim...

No sonho eu estava deitada no sofá, de barriga para cima.
Eu sentia muito frio e não conseguia me mexer.
Eu estava tendo uma paralisia do sono dentro de um sonho?

Eu sabia que era um sonho. Sempre sei quando estou sonhando.

Minha visão não é perfeita nesses sonhos que tenho, o que me faz discernir a realidade do sonho.
Eu enxergo tudo nele, mas nunca com clareza, então, sempre que acordo, as lembranças - só quando eu lembro - são sempre borrões.

Mas as sensações...
As sensações eu me lembro direitinho.

O desconforto que sinto nos pesadelos.

O medo.

As vezes a felicidade de quando é um sonho bom - o que é raro.

As vezes nem lembro de ter sonhado, então não sinto nada quando acordo, meu cérebro fica só no automático e meu corpo se sente descansado.

Nunca consigo me auto controlar nos sonhos. Na maioria das vezes sou só uma espectadora, as vezes sou eu ali no meu corpo, e mesmo assim não consigo me controlar, fazer escolhas.

É o que faz dos meus sonhos tão assustadores, a falta de alto controle, de ver que estou fazendo merda e não poder reverter isso.

Nunca tive paralisia do sono também, o que me faz franzir o cenho ao lembrar de que passei no sonho algo que nunca passei na vida real.

Voltando ao sonho: me lembro de sentir medo e da sensação de quentura se espalhar pelo meu corpo, rapidamente fazendo o frio que eu sentia se dissipar.

Não me lembro de muita coisa, além de ver um homem se aproximar com algo em mãos.

Um homem...

Como a minha visão não estava muito clara eu não conseguia ver quem era.
Só vi o que ele estava segurando quando pôs em cima de mim.

Era uma manta, uma das minhas mantas. Ele a usou para tampar o meu corpo paralisado, enquanto falava alguma coisa que eu não me lembro.

Só lembro de sentir o meu corpo mais quente a cada minuto que passava, a cada movimento que ele fazia.
O medo se apossava de mim.

Eu parecia conhecer ele.
Eu tinha essa sensação.

Depois de perambular pelo meu pequeno apartamento, ele se sentou ao lado do meu corpo, no sofá. Ele falava e falava, mas eu não consigo me lembrar o que exatamente.

O que me deixa com certa agonia...

Ele gesticulava com as mãos e, graças a isso, percebi que não falava comigo - ele nem estava com seu rosto, este desfocado para mim, virado na minha direção.