𝓜𝒂𝒓𝒊𝒂𝒏𝒂 𝓒𝒂𝒎𝒑𝒐𝒔 é uma garota, filha única e teve que ir para um jantar na casa de uns amigos de sua mãe, a mesma não queria ir mas fez uma amizade lá, que não tinha certeza que seriam só amigos. . .
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𝗠𝒂𝒓𝒚𝒂𝒏𝒂 𝗽𝒐𝒊𝒏𝒕 𝘃𝒊𝒆𝒘
- Pode ser - todos concordam com a brincadeira e logo vamos para o canto da quadra, pois tinha um negócio que não sei o nome com umas blusas, algumas vermelhas e as outras verdes, As meninas ficaram com a vermelha e os meninos com a verde.
Vesti a blusa vermelha e fui para o outro canto da quadra 'pra pegar um prendedor de cabelo que estava dentro da minha necesserie.
Fiz um rabo de cavalo baixo e frouxo no meu cabelo e fui para a parte de jogar futebol aonde estava a turma, me juntei ao lado das meninas, que estavam num canto da quadra e os meninos no outro lado. O professor de educação física estava explicando como seria o "jogo".
QUEBRA DE TEMPO
- Bom galera, agora que vocês entenderam como vai ser o jogo podem começar a se aquecer, alongar e combinarem estratégias entre si. - o professor diz anda até o canto da quadra e fica observando.
As meninas, que no caso somos nós fizemos uma roda.
- Então, já vou avisando que não sei nada de futebol! - eu falo para as meninas
- Vixe, eu também não - Alana diz
- Eu jogo bem, até por que jogo num time de futebol né - Luíza fala dando um sorrisinho
- UFA! vai salvar 'nóis - eu falei e rimos.
Nós fizemos algumas estratégias, se aquecemos e logo se ajeitamos no nosso lado da quadra.
O professor apitou e o jogo começou, confesso que estava MUITO nervosa, eu realmente não sei o motivo, só estava com um mal pressentimento.
Começamos e um garoto estava com a bola, a Luh "roubou" a bola, eu não sei o que ela fez, até por que não acompanho futebol, ela só fez. A mesma correu até o gol e fez um lindo gol! Eu e as meninas corremos até ela e abraçamos-a.
Voltamos a jogar e eu corria muito, mas, não fazia nada, não estava entendendo nada daquele jogo, só via um monte de adolescentes correndo atrás de uma bola, e eu era uma desses adolescentes.
Luiza estava com a bola de novo, a garota me chutou a bola, e eu fiquei mais nervosa do que já estava, corri para o gol, eu estava prestes a fazer um gol, mas, logo sinto uma rasteira, caio no chão da quadra e bato minha boca no chão, que merda, além da dor que estava sentindo, passei uma vergonha enorme.
Minha boca doida muito, na verdade não só a boca, e sim o corpo inteiro, senti um gosto de ferro na minha boca, não que eu tenha comido ferro, mas você entendeu né?!
Eu até falaria algo, mas a dor era muito forte, fiquei caída no chão e vi um monte de gente "em cima" de mim, inclusive o professor.
Eu só queria saber quem foi o desempregado que me derrubou.
- MARYANA! você 'tá bem? - o professor diz. Ele não estava preocupado comigo, só saberia que daria ruim 'pra ele.
- Na medida do possível - falo me levantando do chão sentindo sangue escorrer pela minha boca, 'tipo, MUITO sangue.
- Mary, quer ajuda 'pra ir na diretoria? 'pra pegar gelo? - Alana fala e eu digo um "sim" baixo mas que a mesma ouviu, não acho que gelo resolveria, mas, pelo menos sairia daquele lugar com tudo mundo me olhando. Quando estávamos saindo da quadra escuto uma risadinha e procuro de quem seja. Adivinha? Era da Ariana. Eu sei que deveria ter voltado a andar e fingido que não tinha visto mas não me aguentei
- tá rindo do que? Sua oxigenada - falo e encaro a mesma - Tá querendo ficar igual a mim? Se quiser te deixo sem dente também - falo e chamo Alana.
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