Cap.5 - A festa do capitão ( Parte 2 )

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Pov - Rosa Diaz

A festa era a coisa mais tediosa do mundo, sinceramente eu não aguentava mais aquelas pessoas, vou em direção as escadas para ficar no quarto com Sn mais acabo esbarrando com Kevin. 

Kevin - Quanta ousadia, aonde pensa que vai?

Rosa - Eu vou me encontrar com Sn, algum problema? 

Kevin - Sim, não quero você perto da minha filha. 

Rosa - Como é? - Solto uma risada simples debochando da sua cara 

Kevin - Não quero pessoas de mal caráter igual você, você a transformou em uma puta então fique longe dela, e se possivel vá embora antes que o Lucca acorde, daqui a pouco ele começa a vender drogas e eu já vou saber o motivo. - Ele sai com um sorriso de orelha a orelha. 

Aquele homem é um desgraçado, nunca foi um bom pai pra Sn na verdade ele não pode nem ser considerado um. Uma chama de raiva cresce em mim e eu só queria enfiar meu canivete na garganta daquela bichinha idiota. Termino de descer as escadas abrindo a porta e saindo pro quintal para dar uma acalmada, avisto um galpão de madeira e o soco pra amenizar minha raiva, tiro meu machadinho do bolso ( Não me perguntem como ) e começo a destruir a porta. 

Sn - Rosa? - Ouço atrás de mim e acabo me virando pra ver Sn. - O que  tá acontecendo? Que porra é essa? 

Rosa - Não é nada

Sn - Rosa eu vou fazer com seu pescoço igual você está fazendo com a caralha dessa porta com esse machado se você não me contar. 

Rosa - Kevin veio falar comigo. - Ela se aproxima devagar 

Sn - O que aquele projeto de Maria Bethânia queria?

Rosa - Ele disse pra mim ficar longe de você. 

Sn - O que? Me explica isso. - Eu não conseguia expressar o tanto de raiva que sentia. 

Pego o machadinho de novo e acabo acertando no trinco da porta fazendo com que ela abra devagar. 

Kevin - Quem está ai? Raymond tem alguém no jardim. - Ouvimos Kevin gritar fazendo eu e Sn se encararmos. 

Sn - Porra Diaz tá feliz? - Ela se aproxima abrindo a porta do galpão entrando lá e me puxando pra dentro, era minúsculo mal cabia nós duas lá, eu fiquei encostada na porta e Sn de costa pra mim para terem noção do espaço. 

Alguns minutos se passam e Kevin sai para olhar o quintal junto com o Holt, eles olharam todo o quintal mas nem mexeram no quartinho ali. Eles voltam pra dentro e eu acho uma cordinha e puxo acendendo uma luz. 

Rosa - O que é tudo isso? 

Sn - Eu não sei, nunca entrei aqui. - O galpão estava cheio de pasta e caixas com nomes. 

Olhamos tudo mas não deu em nada, estava parada na porta esperando a Sn terminar de ler uns papeis qualquer, ela se vira pra mim com os olhos lacrimejando e aparentando raiva. 

Rosa - Ei o que foi? - Me aproximo 

Sn - Ele sabia, ele me deixou. 

Rosa - Do que você tá falando? - Ela chuta a porta fazendo abrir e sai - Sn o que tá acontecendo?- Pego seu braço a parando. 

Sn - ELE SABIA, ELE NÃO QUERIA ME ADOTAR PORQUE ELE SABIA QUE EU ERA FILHA DELE. - Ela desaba em lágrimas quase caindo no chão. 

Rosa - Meu bem o que foi? - A abraço por extinto segundo seu corpo que molhava meu peito com lágrimas. 

Kevin - O que está acontecendo aqui? - Kevin sai pro quintal - O que você ainda faz aqui menina, não te mandei ficar longe da Sn. 

Sn - Então agora você vem pagar de bom pai que nunca abandou a filha? - Fiquei confusa no que estava acontecendo e Kevin estava evidentemente pálido.

Rosa Diaz + SnOnde histórias criam vida. Descubra agora