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Antes de começar, vou dar avisos aqui para vcs.

Possíveis gatilhos aos leitores:

- Drogas lícitas e ilícitas;
- Agressão física, psicológico e verbal;
- Tentativa de abuso sexual;
- Tortura física e psicológica;
- Hot explícito.

Boa leitura para vcs e espero que gostem! <3 (Não esquecem de votar!)

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S/n Montague.
02:28 PM

Com um suspiro, eu estaciono meu carro a 3 quarteirões da casa do suposto alvo. Solto meu cinto e afasto o banco do passageiro para trás, abrindo um compartimento que estava em baixo dele. Uma espécie de caixa com isolamento para que enquanto o carro se movimentar, não ouvisse ruídos.

Visto as luvas de couro preto e pego uma máscara do mesmo tom, com apenas uma abertura para os olhos, a guardando na jaqueta. Em seguida, seguro minha Glock 43, minha parceira de tantos assassinatos.

Deixo a arma no cós da calça e sorrio ao antecipar o momento em que veria sangue escorrer. Em seguida, pego minha bolsa transversal e verifico se todos os itens necessários estão lá.

Saio do meu carro preto fosco e o tranco com segurança. Mantenho minhas mãos dentro da jaqueta enquanto caminho, tentando passar despercebida como um cidadão comum. Atenta a qualquer movimento ou som.

Eu paro em frente à casa de número 173, notando que a fachada está impecável, sem nenhum vestígio de neve acumulada. Isso sugere que foi limpa hoje à tarde, após a queda da neve pela manhã.

-- Destrancada. -- Anuncia Mattheo em meu dispositivo discreto no ouvido. Ele, o hacker, conseguiu de alguma forma desbloquear a fechadura eletrônica.

-- Ótimo trabalho. -- Eu digo, enquanto abro a porta lateral da casa, criando um acesso ao jardim. Sigo por esse caminho com passos calmos, sem pressa.

Fico uns segundos parada e me certifico que não estou escutando nada, mas apenas escuto o som do vento passar pelas árvores e balançar as folhas cobertas por neve.

Ao chegar no jardim, observo a parte de trás de casa e ao redor. Havia um muro de madeira considerado alto, facilitando ainda mais meu trabalho. Coloco a minha máscara e era hora de trabalhar.

-- Terei que escalar. -- Informo Mattheo, enquanto me aproximo das vinhas na parede, bem sustentadas por cipós, afastando eles e avistando uma pequena escada que serve para segurá-las.

Fácil.

Seguro em um dos suportes para as plantas e verifico se suportará meu peso, confirmando que sim. Começo a escalar a parede com calma e cuidado, alcançando o telhado da cobertura em uma pequena parte do jardim.

Tomo cuidado onde coloco meus pés, sentindo onde seria seguro o suficiente para sustentar meu peso.

Observo a casa e avisto a primeira janela que poderia me dar acesso ao interior. Respiro fundo e, com passos calmos muito cuidado para que nenhuma telha acabe saindo do lugar, chego até ela.

Me certifico se dou a sorte dela estar aberta mas está trancada.

Pelo menos, a sorte ainda estava ao meu lado já que a janela estava danificada. Segurei a parte de baixo da janela e apliquei um pouco de força na minha direção, conseguindo criar uma pequena abertura.

Com a abertura, observo entre as duas folhas da janela, notando uma fresta entre elas. Rapidamente, pego um alfinete que sempre carrego no bolso, útil tanto para certas torturas quanto para situações como essa.

Silêncio Gélido - Sadie Elizabeth Sink (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora