G-7

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Bom dia, boa tarde ou boa noite para quem estiver lendo.

Vos trago mais um capítulo e finalmente nossa heroína foi para o mar.

Tenho que confessar que esse capítulo me deu um certo trabalho. Eu tive até que entrar no site da Marinha Brasileira pra pesquisar algumas coisas pra não escrever errado.

Mas o importante é que eu finalmente consegui escrevê-lo!

Então, sem mais delongas
BORA PRO CAPÍTULO!

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Enquanto observo a costa de Vera Cruz se distanciando, aproveito para almoçar, comendo da marmita que mamãe fez para mim.

A comida ainda estava bem quentinha. Batata assada recheada com carne desfiada, arroz com ervilhas e bolinho de espinafre frito.

Tudo que mamãe fazia era uma delícia, mas aquele prato em especial era um dos meus favoritos.

Me delicio com a batata, sentindo o molho da carne inundar minha boca quando a mordo. Estava levemente picante, do jeitinho que eu gostava.

Eu só queria ter feito uma despedida mais apropriada para elas, ter comido na mesma mesa e dizer o quanto a comida dela ia me fazer falta.

Não que a comida da Marinha fosse ruim, mas não tinha quem superasse a comida caseira da mamãe. Papai sempre dizia que ela tem mãos de fada, no entanto todos sabem que é graças aos aprendizados com a vovó. Essa sim faz uma comida sem igual, embora prefira ficar cuidando das orquídeas e outras flores no quintal do que na cozinha.

Infelizmente acabei não herdando os talentos culinários delas. Apenas o arroz que eu fazia era digno de elogios, por isso que em casa eram mamãe e vovó quem sempre comandavam a cozinha.

Eu ia sentir muita falta delas.

Não importava quais tipos de obrigações eu teria quando chegasse na base, eu ia dar um jeito de resolver tudo e retornar para casa o mais breve possível.

Vera Cruz já estava bem longe, mas ainda era possível ver o contorno das construções da Cidade Central, os morros e a floresta mais adiante.

Logo a ilha não passaria de um amontoado de terra que rapidamente sumiria sob a linha do horizonte.

Seriam 3 horas navegando até chegar à 7ª Base de Operações Afiliada da Marinha. Se nenhum imprevisto acontecesse, chegaríamos às 16 em ponto.

Terminei de almoçar e guardei o pote da marmita, enrolado de volta no pano de prato.

O mar estava tão calmo e o tempo tão agradável que decidi me sentar no chão do convés para curtir a brisa.

Os tripulantes do navio também pareciam bem relaxados, afinal, não era como se qualquer incidente repentino fosse acontecer.

Desde quando papai assumiu a responsabilidade de vigiar a região, nunca mais tivemos problemas com piratas.

Navios de patrulha estavam espalhados por toda parte. Se algum pirata infeliz tivesse a ousadia de navegar por essas águas seria rapidamente cercado e neutralizado.

É claro que tinha a questão de estarmos bem próximos de Marineford, mas a administração de papai era elogiada até mesmo pelos oficiais do mais alto escalão e isso tudo já acontecia muito antes de eu nascer.

Eu arriscaria a dizer que nossa região era a mais segura de toda Grand Line.

Todos os soldados tinham muito orgulho de servir aqui, mas é claro trabalhávamos muito pesado para manter a nossa reputação perante a outros quartéis.

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